O filme “Fábrica de Revoluções”,
de Franco Fracassi, apresentado no festival de Cinema do Rio, faz denúncias
graves sobre a nova estratégia de dominação geopolítica dos EUA, desde a
derrota do Vietnã. Revolução pacífica, com menos mortes e mais investimento na
opinião pública, usando palavras como liberdade, democracia, direitos humanos.
Novos atores nessa estratégia: redes sociais (Google, Facebook), ONGs, George
Soros (financiador) e, naturalmente, a poderosa mídia. A Primavera Árabe e a
substituição de antigos aliados fazem parte desse jogo. Outras primaveras
(Síria, Irã, Venezuela, etc) podem estar a caminho, desde que contrariem
interesses ocidentais. País como o Brasil do pré-sal que se cuide.