29 de novembro de 2017

GOLPISTAS DIVIDINDO-SE

A política brasileira toma rumos difíceis de prever para onde vai. Começou com um golpe inédito parlamentar, jurídico e midiático. Mas os fatos avançam e a incerteza aumenta. Eleição é um divisor de água. Por quê? Os golpistas se dividem pela sobrevivência eleitoral. Os principais artífices do golpe (mercado financeiro e mídia) encontram dificuldade nos principais aliados para assumir seu programa anti-povo (PSDB, DEM, PMDB), além de envolvidos em práticas comprovadas de  corrupção. Aí mora um perigo. Que programa esses artífices do golpe apoiarão? O ultranacionalismo autoritário e racista de um Bolsonaro ou o neoliberalismo do PSDB? E a esquerda com e sem Lula e o passivo eleitor?

28 de novembro de 2017

O AI-5 ATUAL É A CASSAÇÃO DE LULA

O golpe dentro do golpe. Em 1964, os militares que deram o golpe contra Jango prometendo eleição e retorno rápido da democracia. Em 1968, baixaram o AI-5 fechando o Congresso, cassando os deputados progressistas e ficando no poder 21 anos. Agora, é evidente, a situação não é a mesma. Não há comunismo para justificar a derrubada do governo, mas criaram outro argumento: a corrupção. Fazem um carnaval, mas seus aliados, acusados com provas evidentes, não são investigados, continuam com seus roubos e são liberados para governar e exercer mandatos. Mas a esquerda, no caso o PT, de Lula e Dilma, o massacre da mídia é permanente. esquentam e reesquentam acusações falsas e sem provas

25 de novembro de 2017

O TEATRO DO FORO PRIVILEGIADO

O cidadão brasileiro acaba de assistir mais uma peça teatral, entre tantas outras que vem ocorrendo no Brasil atual. Texto e roteiro notórios: ludibriar a população. Os personagens são conhecidos: Congresso, Planalto, STF e mídia hipócrita. Primeiro ato: Senado Federal, para confundir STF, ameaça acabar o foro privilegiado de forma radical. Segundo ato: Planalto acerta com ministro Toffoli retirada da mudança. Terceiro ato: STF inicia votação de mudança no foro parlamentar. Ministro, Toffoli, após a votação estar 6X0, pede vistas (sem prazo de devolução o que anula decisão do pleno). Terceiro ato: Câmara  altera mudanças do Senado. Projeto volta ao senado e cai no esquecimento. A mídia desinforma. Cai o pano.

22 de novembro de 2017

PARA SEGOVIA MALA DE MEIO BILHÃO NÃO É CRIME

O novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, indicado pelo presidente da República, Michel Temer, disse, na posse, que mala de dinheiro filmada contendo meio bilhão de reais, com o ex-assessor do presidente, Rodrigo Loures, não é materialidade suficiente de crime. Não ficou claro se meio bilhão é pouco dinheiro ou se apenas uma mala. Um diretor-geral da PF, com esse nível de caráter, esclarece o descalabro da impunidade no Brasil aos poderosos. Quem indica cobra proteção da polícia e da justiça para si e aliados, prática rompida pelo PT de Lula e Dilma ao modernizarem e darem autonomia à justiça e PF. De certa forma, o principal responsável por boa parte das punições atuais a corruptos poderosos. A lava-jato, do  juiz Moro, não busca isso, se esforça apenas para condenar Lula, PT e empresas estratégicas nacionais.


21 de novembro de 2017

UNCTAD (ONU): GLOBALIZAÇÃO, ARMADILHA PARA TODOS

Carta Capital faz uma matéria sobre a armadilha que está colocada para o mundo da globalização. Uma globalização para gigantes cujo desfecho se aproxima rapidamente com uma crise superior a 1930 e 2007. E por quê? A denuncia quem faz é a Unctad- Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento para 193 países da ONU. O mundo foi dominado por grandes corporações financeiras e empresariais. Segue leis próprias, não investe, nem gera emprego, corta gastos sociais e vive do rentismo (renda de títulos do governo, imobiliárias, certificados e depósitos com seus juros) com graves prejuízos aos investimentos produtivos. Não precisa ser economista:  não vai dar certo. O que fazer está colocado para todos, trabalhadores e mesmo empresários.


14 de novembro de 2017

O PODER INVISÍVEL

Em 1992, o estrategista da campanha de Bill Clinton usou a expressão: É a política, estúpido! para explicar a economia na política. Hoje, no Brasil essa frase explicaria o quadro atual? Não. Não é a política, nem os políticos e nem os partidos que explicam a situação atual. O foco de quem comanda a política brasileira é econômico. Um complexofinanceiro. O verdadeiro poder está invisível. O que existe é uma narrativa para confundir dos meios de comunicação. Estes, não se constituem mais uma imprensa, como conhecíamos, com posições diferentes. Acabou. A imprensa é conglomerado e compõem esse complexofinanceiro. Os donos do poder atual não tem partidos ou políticos. Mudam. Sua única ideologia é a supremacia do mercado e do lucro.


11 de novembro de 2017

PATRÃO AGORA É REI E DECIDE TUDO

Hoje, dia 11 de novembro de 2017, é uma espécie de “Sábado de Aleluia” para os patrões. O trabalhador é Judas e será malhado até a morte. E sob que argumentos o Globo (as TVs em geral), o mercado de títulos e ações (banqueiros) comemoram essa data e a mentira divulgada amplamente, sob o guarda-chuva do combate à corrupção e de ampliação do emprego? Desorganizado e desinformado o trabalhador assalariado assiste tudo e se cala, por razões que só a história poderá explicar melhor.  A fórmula “milagrosa” dos patrões foi dividir horário da jornada de trabalho, das férias, das licenças. Em 74 anos a CLT fixou as regras e as leis, na defesa do trabalhador. Isso tudo acabou. O patrão agora é o rei e decide.


2 de novembro de 2017

A PERNA CURTA DO TERRORISMO



O terrorismo criado com a montagem da queda do Word Trade Center, para substituir o inimigo ameaçador do mundo do século passado, o comunismo, perde força, apesar do gigantesco aparato midiático internacional. Um fantasma que quem investiga é quem o promove e o condena: a segurança reacionária de alguns países, principalmente França, Inglaterra e EUA. Nos EUA está se tornando uma vergonha. Qualquer atirador revoltado com as injustiças sociais e econômicas é identificado como terrorista. Agora, até um motorista que atropela pessoas e que a polícia ou imprensa diz que gritou “Viva Alá”ou qualquer outra frase alusiva a grupos muçulmanos chamados terroristas. E qual é o objetivo dessa farsa? Vários: manter o mundo sob ameaça, fortalecer a indústria bélica, esconder mazelas sociais e econômicas do capitalismo e invadir ou derrubar governos de países com grandes reservas de petróleo.