O MP do ERJ acaba de denunciar na
imprensa algo óbvio: a renúncia de ICMS nos últimos governos do PMDB
(leia-se: Sérgio Cabral e Picciani) é
que quebrou o Estado. Não foi a queda dos royalties que levou a crise atual. O
promotor Vinicius Cavalcanti prova com números reais os valores das isenções e
dos royalties (renúncia 151 bilhões; royalties 34 bilhões). Uma vergonha. Não
houve e não há critérios para isenção (vai de Termas a indústria
automobilística). Certamente há corrupção, troca por apoio político e propina. Aí
está a origem da falta de dinheiro para os servidores, segurança, saúde,
educação, etc. O mínimo que se exige é a divulgação e suspensão dessas isenções
imorais
28 de outubro de 2016
A BALANÇA DA JUSTIÇA ACABOU
Interessante é ver o Poder Judiciário assumindo, cada
vez mais, seu papel de Poder Conservador e Reacionário. Teve início no mensalão
condenando sem provas José Dirceu, com a excrescência do domínio do fato (se
era ministro tinha de saber de tudo que acontecia no governo). Na realidade
esse domínio era para chegar à Lula, mas FHC recuou, temendo uma reação a “La
Getúlio”, após o suicídio. Depois rasgam descaradamente a Constituição de 88,
depondo uma presidente sem crime algum. Agora, investem contra os trabalhadores
aposentados e contra os grevistas. São cínicos: “Reconhecem a greve, mas o
Estado não deve pagar por serviço não prestado”. A balança da justiça acabou
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