30 de julho de 2020

GLOBO E DEMOCRACIA


Globo comemora 95 anos de existência com autoelogio e debate sobre democracia e liberdade de imprensa. Muita hipocrisia. Falta espaço para repetir histórico da Globo, mas é notório que toda a tragédia e barbárie que atravessa a população teve e tem responsabilidade DIRETA da Globo. Nossa sociedade está dividida em três grupos: direita neoliberal (Globo, mercado financeiro), ultradireita (bolsonarismo) e petismo (oposição). As duas direitas representam 1% (ricos e bilionários) e o petismo o povo trabalhador. Em 2016, as direitas rasgaram a Constituição para golpear o PT. Em 2018 prenderam Lula e elegeram Bolsonaro. A oposição vive tragédia da pandemia e teme ir às ruas. As direitas tem monopólio das narrativas nas comunicações de mentiras e fake news. A tragédia se agrava e pode levar todos. Mortes, desemprego, ausência de renda, falências. Urge uma coalisão de oposição com proposta de renda mínima e Fora Bolsonaro.

27 de julho de 2020

A VOLTA DA GUERRA FRIA


A vitória de Joe Biden sobre Donald Trump não representa um distensão na política internacional, ao contrário, pode agravar. O nacionalismo de Trump reduziu a pressão da guerra ideológica entre países socialistas e capitalistas, principalmente com a China. Não é o que pretende Biden. Representa a volta da globalização ideológica disposta e unida a enfrentar o avanço chinês, retomar as relações de inteligência, político e militar com a Europa, Japão, Canadá, Austrália, ìndia. A guerra fria não será igual a URSS com disputa de arsenais de guerra, mas comercial na contenção militar e cerceamento das empresas chinesas de 5G. É saber como fará e que métodos usará para desligar o parque industrial chinês da economia mundial. Como impedirá educação, ciência e tecnologia de se impor.

26 de julho de 2020

COIMPLEXA REALIDADE POLÍTICA

Quis a história que EUA e Brasil seguissem o mesmo ritual num processo irregular e criminoso eleitoral. Ultradireita e direita, hipócritas, unidas, negando o establishment e se elegendo. Nos EUA contra "Hillary trapaceira", no Brasil, "petismo corrupto". No meio dessa estratégia uma pandemia incógnita, imprevisível nas consequências para todos, inclusive o capital. Para os mais vulneráveis certamente um genocídio. Muitas contradições. Nos EUA, racismo, desemprego, endividamento, geopolítica com a China. No Brasil, milhões no desemprego e falências, quebradeira geral das empresas. Os dois países liderando estatísticas de mortes pelo Covid. Na política, EUA, poder pode voltar aos liberais, no Brasil, indefinição. Prossegue acordo de interesses, ultradireita e direita liberal. Situação inusitada que leva ao "quanto pior", barbárie, mas pode apressar a decadência das elites dominantes.

24 de julho de 2020

UMA LEITURA DA CONJUNTURA


No centro de toda a crise mundial do capitalismo pós-pandemia está a competição com a China sobre ciência e tecnologia (IA, 5G, lives, outros serviços de casa pelo isolamento). Mudanças virão no trabalho, comércio, economia, Estado e poder. EUA não aceita o desenvolvimento e crescimento da China. Está formada a guerra do século XXI. Ultradireita (Trump, Bolsonaro e outros) é uma resposta neoliberal (corporações financeiras) a essa situação. A pandemia não está claro, se corre por fora ou faz parte dessa trama. O Brasil dos vulneráveis precisa se preparar. O PT é sua trincheira principal. Governou o país e adquiriu confiança. É urgente um plano de travessia que garanta renda básica e ocupação aos trabalhadores. Formar uma coalisão de partidos ou líderes para lançar o programa e apoiar o "Fora Bolsonaro".

22 de julho de 2020

NAMORO DOS PATRÕES

Nos últimos dias houve aproximação entre neoliberais e bolsonarismo. Um recuo nas agressões. Sinalização clara nas manchetes da Globo, com elogios a crescimento, perspectiva de estabilidade e topo nas mortes, além do anúncio da vacina e, Dória, pai generoso que pretende distribuir por todo o Brasil. Maia e Alcolumbre se abrem às reformas ultraliberais. Namoro lucrativo para as elites. Para o trabalhador, nada. Milhares de mortes pelo vírus, fome, desemprego, assassinatos, quebradeira e déficit da economia continuam. Lula e PT estavam certos não caindo na armadilha da FRENTE liberal. Para o trabalhador a luta continua difícil com isolamento. A responsabilidade do PT é maior. Carrega a derradeira esperança do pobre. Deve buscar, com urgência, uma coalisão de partidos ou de líderes e lançar um programa de renda básica e mínima como alternativa à barbárie anunciada.

20 de julho de 2020

UMA REFLEXÃO S COVID

A pandemia continua um inimigo desconhecido, no campo sanitário, político e ideológico. Por exemplo, não entrando ainda na luta geopolítica EUA e China, em cinco meses de pandemia mundial, quem foi atingido? Ricos e bilionários ou pobres e desassistidos? Renda, capital ou trabalho? Não há dúvida sobre a obviedade da resposta. Que fique claro, Bolsonaro e Trump, negacionistas à doença, não atrapalham o grande capital, ao contrário, fortalecem. Servem de "bodes". Mas toda estratégia tem contradições imprevisíveis. Os neoliberais vão precisar de recursos para cobrir déficits? 2008 afanaram contribuintes. Na política, elegem nos EUA um neoliberal, no Brasil a realidade é diferente. A pandemia continua uma grande ameaça à esquerda e oposição por N razões. No Brasil, só uma saída: FORA BOLSONARO, retorno ao Estado de Direito e soberania do voto.

19 de julho de 2020

MEIO AMBIENTE


 No Brasil de Bolsonaro e neoliberalismo não falta assunto para angústia e depressão. Morte por pandemia, fome, desemprego, violência policial à pobres e negros. Porém um tema toca mais fundo: desmatamento e meio ambiente. Por quê? Por se tratar de um crime e catástrofe irreversível. Floresta não se restaura sem floresta. Outros crimes milhões de seres se vão, mas meio ambiente, todos, a humanidade. O Brasil da demência lidera. Desmatamento de 20 a 25%, chega a 17%. Resta e sobra savana (campo sem árvore). No comando da destruição elite agrária (- de 1%), origem colonial e visão curta de lucro. Usa e abandona a terra (23% abandonados em 800 mil km2). Governo dá cobertura à tragédia. Só há uma única saída: retorno imediato de um Estado de Direito e a soberania no voto.

18 de julho de 2020

ASCÂNIO SELEME

Ascânio Seleme volta a abordar em sua coluna a matéria que gerou polêmica sobre o perdão ao PT. Tenta desfazer qq relação de opinião com Organização Globo. Não é relevante. Faz uma leitura conservadora sobre o PT. Quer dividir: PT do mal, Lula, e do bem, Haddad. Insiste na FRENTE contra Bolsonaro na ótica liberal. Argumenta que PT do mal não quer ruptura temendo se se alinhar às forças democráticas e perder eleição. Duas inverdades. Primeiro, exatamente o contrário, o PT não teme ruptura, exige. Discordou da aproximação com FRENTE que não deixa clara a ruptura. Segundo, o PT nunca temeu a democracia, ao contrário, exige clareza da FRENTE sobre como será esse processo. Continua a farsa jurídica sobre a condenação de Lula, sem prova e o golpe contra PT e Dilma, sem crime? A fatura dia a dia fica mais alta e os liberais (Globo) estão envolvidos até o cabelo com a eleição e gestão Bolsonaro, algo semelhante à 64.

17 de julho de 2020

CONJUNTURA ATUAL

O mundo ocidental e capitalista atravessa duas guerras: pandemia e ultradireitismo, fertilizadas com a enorme concentração de renda que gera bilhões de desiguais e excluídos, irreversível a permanecer a ordem econômica do capitalismo financeiro atual. Brasil no seu quadrado. Aqui, ricos e bilionários, sempre submissos aos EUA, saem do armário e impõem a mesma ordem e regra para 99% dos brasileiros. Demoniza, golpeia governo popular, como o do PT, e submete o povo a uma ordem de crise sanitária e econômica, que mata milhares e gera desigualdade. Um quadro que violenta a maioria e pode explodir a qq momento. FRENTES são bem-vindas, mas fique claro, somente o retorno do Estado de Direito (#LulaLivre), com soberania do voto popular e liberdade pode se resolver o dilema.

15 de julho de 2020

FORA BOLSONARO JÁ


A narrativa neoliberal vacilante, cínica, protege Bolsonaro. Concentrar críticas nos péssimos ministros não tem sentido. Os ministros escolhidos, seja na educação, meio ambiente, relação exterior, cultura, direitos humanos seguem cartilha e perfil determinado por Bolsonaro. As mazelas são ordens recebidas para exercer o cargo. Saúde e militar seguem a mesma orientação. A gravidade na saúde deve-se a entrega a militares despreparados a irresponsabilidade equivalente a queda de cinco boeings diários em mortes. Sem dúvida, um crime, genocídio grave com a população, que inclui população indígena, sua raça e cultura. A base eleitoral de Bolsonaro o impede de qualquer mudança, portanto, só resta vida ao povo com o FORA BOLSONARO.

14 de julho de 2020

GILMAR E FORÇAS ARMADAS


Gilmar Mendes é ministro do STF, conservador, indicado por FHC, (PSDB), insuspeito de qq posição que desprestigie às Forças Armadas. Num contexto em Portugal, faz um histórico sobre o combate à pandemia no Brasil, que envergonha e desmoraliza o país no mundo. Matou mais de 72 mil pessoas, continua a devastação com o governo federal jogando a responsabilidade nos Estados e se omitindo. A intervenção militar na área, sem comando médico, é um deboche. Gilmar conclui: "a imagem das Forças Armadas, é preciso deixar de maneira muito clara, o Exército está se associando a esse genocídio, e não é razoável para o Brasil". Genocídio no dicionário é "extermínio total, deliberado, de uma comunidade, grupo étnico ou religioso, povo" (novíssimo aulete, 2011, pag. 707). O conceito de genocídio está claro e deliberado pelo governo Bolsonaro e atinge um povo. Gilmar não deve recuar.

13 de julho de 2020

ASCÂNIO FOI PRAGMÁTICO

Ascânio Seleme em sua coluna reconheceu o óbvio. O PT venceu quatro últimas eleições e, sem dúvida, venceria a quinta não fossem as irregularidades cometidas. É uma força política incontestável e o desastre das elites apoiando a tragédia Bolsonaro favorece o PT. Neoliberais reconhecem o desastre para onde está indo o Brasil com Bolsonaro. Estão sem alternativa política vendo o país caminhar a passos largos para o caos geral, onde não há garantia de nada. Ascânio despertou para a barbárie anunciada. Melhor centro-esquerda previsível do PT do que ultradireita imprevisível da barbárie de Bolsonaro.



OS TRÊS GENERAIS


O quadro político atual deixa claro três forças ou três generais: PT, Globo, Bolsonaro. Cada força com tropa de 20 a 40% do eleitorado brasileiro (há sobe e desce). As forças estão em processo de estratégia e formação, com vistas a batalha de 2022, o que não inviabiliza outras antecipadamente. Os generais Bolsonaro e Globo se uniram em 2018 para derrotar o general Lula. Conseguiram. Uma fissura surge entre Bolsonaro e Globo. Globo se insinua para o PT. Não é confiável, mas o PT não vai precisar e nem deve entregar o comando de sua tropa. O general Bolsonaro é sanguinário e mercenário, o da Globo mercenário. Com o primeiro impossível qq aliança.  Nessa aliança -PT e Globo- os dois caminhando com seus exércitos, sem agressão, para derrotar Bolsonaro, parece uma estratégia de guerra recomendável.

11 de julho de 2020

ESTADO SEM DIREITO


 
Excrescências jurídicas para proteção da família Bolsonaro, do Queiroz servem para ilustrar a falência que chegou a justiça brasileira. O distanciamento cada vez maior de um Estado Constitucional e de Direito. Uma "bola de neve", desde que o PT ascendeu ao poder em 2003. A partir daí a histórica elite dominante (ricos e bilionários) não sossegou enquanto não tirou o adversário do poder. A Casa Grande continua. A diferença é não precisar usar armas, agora o Poder Judiciário. A justiça escancarou sua farsa legalista no pós-PT. No "mensalão" "domínio do fato" condena José Dirceu. "Pedalada" atinge a soberania do voto com Dilma e "fato indeterminado" condena Lula sem provas. Agora fica tudo mais claro com a disputa lava jato e bolsonarismo querendo um colocar mordaça no outro. Numa nova ordem democrática, justiça, política e mídia apodreceram. Não podem ficar inalteradas.

9 de julho de 2020

O REI ESTÁ NU


A primeira dúvida sobre redes de fake news e quem financiou eleições da ultradireita com notícias falsas e mentirosas nos EUA, Brasil, Inglaterra e outros, obviamente foi respondida pelas 900 corporações econômicas que pediram para retirar seus anúncios do facebook. A segunda dúvida é o que vai acontecer após o crime. No Brasil, por exemplo, o que falta ao Congresso, STF, MP, PF para pedir a interdição do governo e da chapa Bolsonaro? A criatura tem boca de jacaré, rabo de jacaré, pele de jacaré, investigar o que? As contradições do neoliberalismo apoiando essas criaturas da destruição e do ódio está tendo com a pandemia um efeito e resposta temerária: o rei está nu. O Estado mínimo, a desigualdade, a austeridade questionada nas manifestações dos EUA e Chile provavelmente vai se propagar.

7 de julho de 2020

O CERCO AO BRASIL

Cresce o cerco ao Brasil na Europa, EUA, América do Sul pela irresponsabilidade no combate ao coronavirus no governo Bolsonaro. Fundos de pensão suspendem investimentos pelo desprezo à política ambiental na Amazônia, à vida dos indígenas, negros e pobres. Um governante absolutamente despreparado que conduz o país ao caos anunciado. Os liberais que o elegeram prosseguem apoiando o autoritarismo demente e destrutivo, junto com os militares, aceitando tudo por dinheiro. Representam interesses de 1% e comandam uma tragédia que atinge 210 milhões de brasileiros. A intransigência antidemocrática da classe dominante (ricos e bilionários) empurra para uma saída de confronto. Quando a morte é a única perspectiva, pouco importa se por doença, fome ou bala. Uma faísca muda o quadro.

5 de julho de 2020

OS INGÊNUOS DO LEBLON

"O mundo não será o mesmo, após a pandemia" dizem. Uma reflexão vazia, pois o mundo nunca é o mesmo, dialeticamente. A questão é se a pandemia que tem o mesmo efeito de uma guerra, uma grave crise, muda o modelo de desenvolvimento do capitalismo da desigualdade. O deboche com a pandemia dos jovens do Leblon, se espalha pelo Brasil e pelo mundo, principalmente ocidental. Tem conteúdo filosófico na ingenuidade, se estrutura sob a égide de uma narrativa ideológica do capital, que pressiona a população para trabalhar, mesmo que morra. A mesma alienação que utiliza para o consumo e lucro. A mudança virá na contradição (milhões de mortes por descaso na assistência pública estatal e governamental), na conscientização e manifestação, como nos EUA e Chile.

3 de julho de 2020

RENDA BRASIL E BOLSA FAMÍLIA


Na estratégia de ludibriar os mais pobres, governo Bolsonaro, com endosso dos neoliberais (1% mais ricos) pretende criar o "Renda Brasil", um Bolsa Família com outro nome, dizem. Inúmeras farsas diferem o "Renda Brasil" do Bolsa Família. Bolsa Família foi inclusão social, socorro, SOS aos sem nada, herdados de um país destruído pelas elites. Bolsa Família representava no governo do PT um estágio para salvar o pobre da fome e chegar com vida aos demais serviços do Estado garantidos no governo do PT, como, emprego, educação, saúde, casa própria, salário corrigido, crédito, outros bens sociais. No governo Bolsonaro isso inexiste. Esvaziam o Estado social (educação, saúde, moradia), priorizam recursos aos 1% mais ricos, desempregam milhões, reduzem salário, retiram direitos trabalhistas e da aposentadoria, além da agravante de uma pandemia que mata milhões. "Renda Brasil" para quem? Os condenados à morte?

2 de julho de 2020

O DRAMA DAS FRENTES


A história política do século passado nos trouxe uma série de exemplos de frentes pela esquerda (trabalho) para enfrentar a direita (o capital). São inúmeras as variáveis, causam muitas polêmicas e dificuldades de se visualizar. No Brasil de 2020 se vive esse imbróglio. A direita apoiou a ultradireita (uma frente antipetista) que está conduzindo o país para o caos, tragédia anunciada para todos. Tanto para a direita quanto para a esquerda não há meio termo: tirar ou não Bolsonaro? Nesse interim, uma agravante no processo decisório: Covid-19 mata milhões. Quem cede? O PT tem limites Republicanos: democracia, Estado de Direito, soberania do voto. Economia e futuro dependem dessa decisão. A bola está com a direita, avança ou recua na tragédia Bolsonaro?