Globo comemora 95 anos de existência com autoelogio e debate sobre
democracia e liberdade de imprensa. Muita hipocrisia. Falta espaço para repetir
histórico da Globo, mas é notório que toda a tragédia e barbárie que atravessa
a população teve e tem responsabilidade DIRETA da Globo. Nossa sociedade está
dividida em três grupos: direita neoliberal (Globo, mercado financeiro),
ultradireita (bolsonarismo) e petismo (oposição). As duas direitas representam
1% (ricos e bilionários) e o petismo o povo trabalhador. Em 2016, as direitas
rasgaram a Constituição para golpear o PT. Em 2018 prenderam Lula e elegeram
Bolsonaro. A oposição vive tragédia da pandemia e teme ir às ruas. As direitas
tem monopólio das narrativas nas comunicações de mentiras e fake news. A tragédia
se agrava e pode levar todos. Mortes, desemprego, ausência de renda, falências.
Urge uma coalisão de oposição com proposta de renda mínima e Fora Bolsonaro.
30 de julho de 2020
27 de julho de 2020
A VOLTA DA GUERRA FRIA
A vitória de Joe Biden sobre Donald Trump não representa um distensão na
política internacional, ao contrário, pode agravar. O nacionalismo de Trump
reduziu a pressão da guerra ideológica entre países socialistas e capitalistas,
principalmente com a China. Não é o que pretende Biden. Representa a volta da
globalização ideológica disposta e unida a enfrentar o avanço chinês, retomar
as relações de inteligência, político e militar com a Europa, Japão, Canadá,
Austrália, ìndia. A guerra fria não será igual a URSS com disputa de arsenais
de guerra, mas comercial na contenção militar e cerceamento das empresas
chinesas de 5G. É saber como fará e que métodos usará para desligar o parque
industrial chinês da economia mundial. Como impedirá educação, ciência e
tecnologia de se impor.
26 de julho de 2020
COIMPLEXA REALIDADE POLÍTICA
Quis a história que EUA e Brasil seguissem o mesmo ritual num processo
irregular e criminoso eleitoral. Ultradireita e direita, hipócritas, unidas,
negando o establishment e se elegendo. Nos EUA contra "Hillary
trapaceira", no Brasil, "petismo corrupto". No meio dessa estratégia
uma pandemia incógnita, imprevisível nas consequências para todos, inclusive o
capital. Para os mais vulneráveis certamente um genocídio. Muitas contradições.
Nos EUA, racismo, desemprego, endividamento, geopolítica com a China. No
Brasil, milhões no desemprego e falências, quebradeira geral das empresas. Os
dois países liderando estatísticas de mortes pelo Covid. Na política, EUA,
poder pode voltar aos liberais, no Brasil, indefinição. Prossegue acordo de
interesses, ultradireita e direita liberal. Situação inusitada que leva ao
"quanto pior", barbárie, mas pode apressar a decadência das elites
dominantes.
24 de julho de 2020
UMA LEITURA DA CONJUNTURA
No centro de toda a crise mundial do capitalismo pós-pandemia está a
competição com a China sobre ciência e tecnologia (IA, 5G, lives, outros
serviços de casa pelo isolamento). Mudanças virão no trabalho, comércio,
economia, Estado e poder. EUA não aceita o desenvolvimento e crescimento da
China. Está formada a guerra do século XXI. Ultradireita (Trump, Bolsonaro e
outros) é uma resposta neoliberal (corporações financeiras) a essa situação. A
pandemia não está claro, se corre por fora ou faz parte dessa trama. O Brasil
dos vulneráveis precisa se preparar. O PT é sua trincheira principal. Governou
o país e adquiriu confiança. É urgente um plano de travessia que garanta renda
básica e ocupação aos trabalhadores. Formar uma coalisão de partidos ou líderes
para lançar o programa e apoiar o "Fora Bolsonaro".
22 de julho de 2020
NAMORO DOS PATRÕES
Nos últimos dias houve aproximação entre neoliberais e bolsonarismo. Um
recuo nas agressões. Sinalização clara nas manchetes da Globo, com elogios a crescimento,
perspectiva de estabilidade e topo nas mortes, além do anúncio da vacina e,
Dória, pai generoso que pretende distribuir por todo o Brasil. Maia e
Alcolumbre se abrem às reformas ultraliberais. Namoro lucrativo para as elites.
Para o trabalhador, nada. Milhares de mortes pelo vírus, fome, desemprego,
assassinatos, quebradeira e déficit da economia continuam. Lula e PT estavam
certos não caindo na armadilha da FRENTE liberal. Para o trabalhador a luta
continua difícil com isolamento. A responsabilidade do PT é maior. Carrega a derradeira
esperança do pobre. Deve buscar, com urgência, uma coalisão de partidos ou de
líderes e lançar um programa de renda básica e mínima como alternativa à
barbárie anunciada.
20 de julho de 2020
UMA REFLEXÃO S COVID
A pandemia continua um inimigo desconhecido, no campo sanitário,
político e ideológico. Por exemplo, não entrando ainda na luta geopolítica EUA
e China, em cinco meses de pandemia mundial, quem foi atingido? Ricos e bilionários
ou pobres e desassistidos? Renda, capital ou trabalho? Não há dúvida sobre a
obviedade da resposta. Que fique claro, Bolsonaro e Trump, negacionistas à
doença, não atrapalham o grande capital, ao contrário, fortalecem. Servem de
"bodes". Mas toda estratégia tem contradições imprevisíveis. Os
neoliberais vão precisar de recursos para cobrir déficits? 2008 afanaram
contribuintes. Na política, elegem nos EUA um neoliberal, no Brasil a realidade
é diferente. A pandemia continua uma grande ameaça à esquerda e oposição por N
razões. No Brasil, só uma saída: FORA BOLSONARO, retorno ao Estado de Direito e
soberania do voto.
19 de julho de 2020
MEIO AMBIENTE
18 de julho de 2020
ASCÂNIO SELEME
Ascânio Seleme volta a abordar em sua coluna a matéria que gerou
polêmica sobre o perdão ao PT. Tenta desfazer qq relação de opinião com Organização
Globo. Não é relevante. Faz uma leitura conservadora sobre o PT. Quer dividir:
PT do mal, Lula, e do bem, Haddad. Insiste na FRENTE contra Bolsonaro na ótica
liberal. Argumenta que PT do mal não quer ruptura temendo se se alinhar às
forças democráticas e perder eleição. Duas inverdades. Primeiro, exatamente o
contrário, o PT não teme ruptura, exige. Discordou da aproximação com FRENTE
que não deixa clara a ruptura. Segundo, o PT nunca temeu a democracia, ao
contrário, exige clareza da FRENTE sobre como será esse processo. Continua a
farsa jurídica sobre a condenação de Lula, sem prova e o golpe contra PT e
Dilma, sem crime? A fatura dia a dia fica mais alta e os liberais (Globo) estão
envolvidos até o cabelo com a eleição e gestão Bolsonaro, algo semelhante à 64.
17 de julho de 2020
CONJUNTURA ATUAL
O mundo ocidental e capitalista atravessa duas guerras: pandemia e
ultradireitismo, fertilizadas com a enorme concentração de renda que gera
bilhões de desiguais e excluídos, irreversível a permanecer a ordem econômica
do capitalismo financeiro atual. Brasil no seu quadrado. Aqui, ricos e
bilionários, sempre submissos aos EUA, saem do armário e impõem a mesma ordem e
regra para 99% dos brasileiros. Demoniza, golpeia governo popular, como o do
PT, e submete o povo a uma ordem de crise sanitária e econômica, que mata
milhares e gera desigualdade. Um quadro que violenta a maioria e pode explodir
a qq momento. FRENTES são bem-vindas, mas fique claro, somente o retorno do
Estado de Direito (#LulaLivre), com soberania do voto popular e liberdade pode
se resolver o dilema.
15 de julho de 2020
FORA BOLSONARO JÁ
A narrativa neoliberal vacilante, cínica, protege Bolsonaro. Concentrar
críticas nos péssimos ministros não tem sentido. Os ministros escolhidos, seja
na educação, meio ambiente, relação exterior, cultura, direitos humanos seguem
cartilha e perfil determinado por Bolsonaro. As mazelas são ordens recebidas
para exercer o cargo. Saúde e militar seguem a mesma orientação. A gravidade na
saúde deve-se a entrega a militares despreparados a irresponsabilidade equivalente
a queda de cinco boeings diários em mortes. Sem dúvida, um crime, genocídio
grave com a população, que inclui população indígena, sua raça e cultura. A
base eleitoral de Bolsonaro o impede de qualquer mudança, portanto, só resta
vida ao povo com o FORA BOLSONARO.
14 de julho de 2020
GILMAR E FORÇAS ARMADAS
Gilmar Mendes é ministro do STF, conservador, indicado por FHC, (PSDB), insuspeito
de qq posição que desprestigie às Forças Armadas. Num contexto em Portugal, faz
um histórico sobre o combate à pandemia no Brasil, que envergonha e desmoraliza
o país no mundo. Matou mais de 72 mil pessoas, continua a devastação com o
governo federal jogando a responsabilidade nos Estados e se omitindo. A
intervenção militar na área, sem comando médico, é um deboche. Gilmar conclui:
"a imagem das Forças Armadas, é preciso deixar de maneira muito clara, o
Exército está se associando a esse genocídio, e não é razoável para o
Brasil". Genocídio no dicionário é "extermínio total, deliberado, de
uma comunidade, grupo étnico ou religioso, povo" (novíssimo aulete, 2011,
pag. 707). O conceito de genocídio está claro e deliberado pelo governo
Bolsonaro e atinge um povo. Gilmar não deve recuar.
13 de julho de 2020
ASCÂNIO FOI PRAGMÁTICO
Ascânio Seleme em sua coluna reconheceu o óbvio. O PT venceu quatro últimas eleições e, sem dúvida, venceria a quinta não fossem as irregularidades cometidas. É uma força política incontestável e o desastre das elites apoiando a tragédia Bolsonaro favorece o PT. Neoliberais reconhecem o desastre para onde está indo o Brasil com Bolsonaro. Estão sem alternativa política vendo o país caminhar a passos largos para o caos geral, onde não há garantia de nada. Ascânio despertou para a barbárie anunciada. Melhor centro-esquerda previsível do PT do que ultradireita imprevisível da barbárie de Bolsonaro.
OS TRÊS GENERAIS
O quadro político atual deixa claro três forças ou três generais: PT,
Globo, Bolsonaro. Cada força com tropa de 20 a 40% do eleitorado brasileiro (há
sobe e desce). As forças estão em processo de estratégia e formação, com vistas
a batalha de 2022, o que não inviabiliza outras antecipadamente. Os generais
Bolsonaro e Globo se uniram em 2018 para derrotar o general Lula. Conseguiram.
Uma fissura surge entre Bolsonaro e Globo. Globo se insinua para o PT. Não é
confiável, mas o PT não vai precisar e nem deve entregar o comando de sua
tropa. O general Bolsonaro é sanguinário e mercenário, o da Globo mercenário.
Com o primeiro impossível qq aliança.
Nessa aliança -PT e Globo- os dois caminhando com seus exércitos, sem agressão,
para derrotar Bolsonaro, parece uma estratégia de guerra recomendável.
11 de julho de 2020
ESTADO SEM DIREITO
Excrescências jurídicas para proteção da família Bolsonaro, do Queiroz
servem para ilustrar a falência que chegou a justiça brasileira. O
distanciamento cada vez maior de um Estado Constitucional e de Direito. Uma
"bola de neve", desde que o PT ascendeu ao poder em 2003. A partir
daí a histórica elite dominante (ricos e bilionários) não sossegou enquanto não
tirou o adversário do poder. A Casa Grande continua. A diferença é não precisar
usar armas, agora o Poder Judiciário. A justiça escancarou sua farsa legalista
no pós-PT. No "mensalão" "domínio do fato" condena José
Dirceu. "Pedalada" atinge a soberania do voto com Dilma e "fato
indeterminado" condena Lula sem provas. Agora fica tudo mais claro com a
disputa lava jato e bolsonarismo querendo um colocar mordaça no outro. Numa
nova ordem democrática, justiça, política e mídia apodreceram. Não podem ficar
inalteradas.
9 de julho de 2020
O REI ESTÁ NU
A primeira dúvida sobre redes de fake news e quem financiou eleições da
ultradireita com notícias falsas e mentirosas nos EUA, Brasil, Inglaterra e
outros, obviamente foi respondida pelas 900 corporações econômicas que pediram
para retirar seus anúncios do facebook. A segunda dúvida é o que vai acontecer
após o crime. No Brasil, por exemplo, o que falta ao Congresso, STF, MP, PF
para pedir a interdição do governo e da chapa Bolsonaro? A criatura tem boca de
jacaré, rabo de jacaré, pele de jacaré, investigar o que? As contradições do
neoliberalismo apoiando essas criaturas da destruição e do ódio está tendo com
a pandemia um efeito e resposta temerária: o rei está nu. O Estado mínimo, a
desigualdade, a austeridade questionada nas manifestações dos EUA e Chile provavelmente
vai se propagar.
7 de julho de 2020
O CERCO AO BRASIL
Cresce o cerco ao Brasil na Europa, EUA, América do Sul pela
irresponsabilidade no combate ao coronavirus no governo Bolsonaro. Fundos de
pensão suspendem investimentos pelo desprezo à política ambiental na Amazônia, à
vida dos indígenas, negros e pobres. Um governante absolutamente despreparado
que conduz o país ao caos anunciado. Os liberais que o elegeram prosseguem
apoiando o autoritarismo demente e destrutivo, junto com os militares, aceitando
tudo por dinheiro. Representam interesses de 1% e comandam uma tragédia que
atinge 210 milhões de brasileiros. A intransigência antidemocrática da classe
dominante (ricos e bilionários) empurra para uma saída de confronto. Quando a morte
é a única perspectiva, pouco importa se por doença, fome ou bala. Uma faísca
muda o quadro.
5 de julho de 2020
OS INGÊNUOS DO LEBLON
"O mundo não será o mesmo, após a pandemia" dizem. Uma
reflexão vazia, pois o mundo nunca é o mesmo, dialeticamente. A questão é se a
pandemia que tem o mesmo efeito de uma guerra, uma grave crise, muda o modelo
de desenvolvimento do capitalismo da desigualdade. O deboche com a pandemia dos
jovens do Leblon, se espalha pelo Brasil e pelo mundo, principalmente
ocidental. Tem conteúdo filosófico na ingenuidade, se estrutura sob a égide de
uma narrativa ideológica do capital, que pressiona a população para trabalhar,
mesmo que morra. A mesma alienação que utiliza para o consumo e lucro. A
mudança virá na contradição (milhões de mortes por descaso na assistência
pública estatal e governamental), na conscientização e manifestação, como nos
EUA e Chile.
3 de julho de 2020
RENDA BRASIL E BOLSA FAMÍLIA
Na estratégia de ludibriar os mais pobres, governo Bolsonaro, com
endosso dos neoliberais (1% mais ricos) pretende criar o "Renda
Brasil", um Bolsa Família com outro nome, dizem. Inúmeras farsas diferem o
"Renda Brasil" do Bolsa Família. Bolsa Família foi inclusão social,
socorro, SOS aos sem nada, herdados de um país destruído pelas elites. Bolsa
Família representava no governo do PT um estágio para salvar o pobre da fome e
chegar com vida aos demais serviços do Estado garantidos no governo do PT,
como, emprego, educação, saúde, casa própria, salário corrigido, crédito,
outros bens sociais. No governo Bolsonaro isso inexiste. Esvaziam o Estado
social (educação, saúde, moradia), priorizam recursos aos 1% mais ricos,
desempregam milhões, reduzem salário, retiram direitos trabalhistas e da
aposentadoria, além da agravante de uma pandemia que mata milhões. "Renda
Brasil" para quem? Os condenados à morte?
2 de julho de 2020
O DRAMA DAS FRENTES
A história política do século passado nos trouxe uma série de exemplos
de frentes pela esquerda (trabalho) para enfrentar a direita (o capital). São
inúmeras as variáveis, causam muitas polêmicas e dificuldades de se visualizar.
No Brasil de 2020 se vive esse imbróglio. A direita apoiou a ultradireita (uma
frente antipetista) que está conduzindo o país para o caos, tragédia anunciada
para todos. Tanto para a direita quanto para a esquerda não há meio termo: tirar
ou não Bolsonaro? Nesse interim, uma agravante no processo decisório: Covid-19
mata milhões. Quem cede? O PT tem limites Republicanos: democracia, Estado de
Direito, soberania do voto. Economia e futuro dependem dessa decisão. A bola
está com a direita, avança ou recua na tragédia Bolsonaro?
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