6 de fevereiro de 2019

TIRA O BODE DA SALA

Uma leitura que se permite fazer na conjuntura política desse momento é que Bolsonaro não volta, está com câncer. O câncer já era do conhecimento dos mais próximos. Nesse raciocínio toda a estratégia de sua campanha foi articulada. A montagem da facada, além tirá-lo da campanha de TV pelo despreparo intelectual e mental, permitiria a nomeação de militares em postos estratégicos, inclusive na vice. A agenda moral dele serviria para obter apoio do eleitor religioso, conservador e despolitizado (corrupção, violência, aborto, gay). A agenda econômica ficaria de fora. Sua morte lançaria a culpa pela facada, repticiamente, no PT. Um enterro a Lá Tancredo, com muita pompa, promovendo o mito. Sobraria para os militares a prioridade com a agenda econômica: petróleo, gás para EUA, previdência e seus bilhões para os bancos. A agende moral de Bolsonaro, útil para ganhar o pleito, que atrapalha a econômica, desceria.