Essa guerra entre governo e
Congresso tem lógica, pois define o controle político do país. O Brasil adotou
um presidencialismo envergonhado, híbrido. Grande parte dos constituintes de 88
defendia o sistema parlamentarista, que o povo recusou em duas consultas. O
parlamento pode tudo, sem ele não se governa. Cassou arbitrariamente Dilma,
engavetou impeachment contra o corrupto Temer, segura os crimes de Bolsonaro.
Nessa eleição, as direitas se enfrentam pelo poder político, de olho no PT.
Neofascismo, é regressivo nos costumes, racista, negacionista, genocida e o neoliberal,
regressivo na economia, antidemocrático, antipovo trabalhador. Decisão
salomônica, difícil. Restam duas alternativas: candidatura própria, marcar
posição, mas perder ou oposição se unir, afastar o fascismo, conter reformas
neoliberais, retornar estado de direito, ocupar Comissões da Casa.