31 de março de 2020

RENÚNCIA OU IMPEACHMENT

 Renúncia ou o impeachment de Bolsonaro é a única alternativa que restou ao povo brasileiro. Numa pandemia, onde milhares de mortes se anunciam, fica impossível a governabilidade dividida entre Estados e União. Toda a responsabilidade de sustentação de Bolsonaro, nesse momento, recai nas forças armadas. Os empresários que o apoiam não vão comprar vidas com seu dinheiro. Congresso e judiciário, contrários à Bolsonaro, temem os militares e sua reação, mas com mortes e desespero aumentando fica impossível conciliar. A vida tem pressa. A crise fiscal já é um fato e só será resolvida após o fim ou controle da pandemia e das mortes.

28 de março de 2020

ANALOGIA À 2a GUERRA MUNDIAL


O Brasil vive nesse momento dilema que se assemelha a 2a guerra mundial. Naquele momento histórico, Hitler, representava o inimigo maior, um degenerado que ameaçava a humanidade. O Brasil vacilou, mas se uniu aos "aliados" (países capitalistas) e à URSS (países socialistas) para unidos derrotarem a fera irracional, o monstro, o nazifascismo. Vencida a guerra, com enorme esforço e sacrifício, restou um planeta arrasado com milhões de sequelas e mortos. Destruiu a economia mundial e exigiu uma mobilização na sua reconstrução, que gerou a implantação do Estado do Bem-Estar Social e, no Brasil, as regras da CLT e outras de amparo ao trabalhador, que mesmo atacada é referência até hoje. Nesse momento, não pode haver dúvida, o inimigo maior é a besta humana chamada Bolsonaro e sua gang e dando continuidade o combate à desigualdade e a um Estado voltado para as questões sociais da maioria.

25 de março de 2020

A FATURA DO COVID-19

Esse é o momento dos trabalhadores, suas lideranças, suas organizações e partidos populares e progressistas ficarem atentos e mobilizados ao que os governantes patronais, maioria golpista do último pleito eleitoral, estão planejando em sua estratégia denominada "economia ou orçamento de guerra". A população foi colocada nas "cordas" entre saúde e medidas para evitá-las, se encontra fragilizada e não tem como reagir. Essa briga neoliberal (bancos e Globo) com Bolsonaro se torna secundária quando o interesse se divide entre capital e trabalho. Nessa hora se unem contra o trabalhador. Todas as medidas anunciadas virão recheadas de demagogia e mentira para proteger empresários. Anunciam seguro-desemprego e abonos ridículos e jogam recursos no caixa das empresas e bancos. Infelizmente ainda está faltando uma consciência e ação entre lideranças populares e povo.

24 de março de 2020

CRISE DE CONFIANÇA

Falta de confiança é a crise principal que antecede e piora a pandemia do coronavirus. Vem precedida da crise política e econômica, agravada com a eleição de Trump, nos EUA e Bolsonaro, no Brasil. Solidariedade e informação confiável é a base principal para o enfrentamento de qualquer crise. O coronavirus está colocando em cheque duas batalhas, através da informação: a privacidade e a saúde. As duas, deve ser a resposta do cidadão. A saúde não pode abrir mão da privacidade, sob o risco de instituir governos e regimes autoritários. Rastrear e cuidar da saúde é o que o povo precisa. Essa epidemia é um marco no século XXI, mostra a necessidade do mundo se unir nas crises de saúde e econômicas e governos como Trump e Bolsonaro serem banidos de vez.

21 de março de 2020

VIRUS IDEOLÓGICOS


 
A esquerda marxista atenta à luta de classe dos ricos e bilionários contra os pobres precisa  analisar criticamente as armas de guerra do inimigo. O virus do HIV teve objetivo claramente ideológico de preservar à família e combater à liberdade sexual misturada às drogas, surgidas nas manifestações de maio de 68, sendo alvo principal a homossexualidade. Pânico espalhado por gerações, milhões de mortes e terror ao sexo livre e às drogas injetáveis. O Covid-19 tbm vem carregado de muito pânico, mas atinge (mata) basicamente idosos portadores de diabetes, pressão alta, preferencialmente atacados por pneumonia. Grande mídia e OMS se dedicam às milhares de contaminações. Na luta de classe idosos e pobres são descartáveis, pois  só dão despesas. A reforma previdenciária neoliberal é clara ao mostrar isso. O pânico do Covid-19 vai continuar, mas estatísticas reais sobre a epidemia vão continuar omissas .

9 de março de 2020

POPULISMO

Populismo foi um conceito criado pela intelectualidade e ideologia da direita, basicamente para confundir o movimento de massa de esquerda e de direita. O conceito "populismo" vem da relação entre povo e o líder e no Brasil surgiu na era getulista (período da guerra fria) e se estendeu até o golpe de 64. Insistir e transplantar esse conceito de outra realidade para o mundo atual é fazer confusão e o povo de bobo. Por exemplo, o que significa e representa o populismo nacionalista de Trump? O mesmo de Bolsonaro e outros líderes europeus? Não. São interesses conflitantes da classe dominante (ricos e bilionários). O dito nacionalismo de Bolsonaro é inverso, entreguista e subserviente, assim como, o dito populismo. Na verdade os dois nacionalismos populistas são insustentáveis porque apostam na desigualdade social e na ampliação da repressão.
 

7 de março de 2020

0NDE A SAÍDA?


O capitalismo brasileiro com Bolsonaro e o mundial com Trump entraram num processo de desigualdade, ódio e violência que não se sabe onde pretende chegar. Perdeu o controle. Investe na destruição até do planeta. Muito disso resultado do avanço das tecnologias, das redes sociais que caíram nas mãos da ultradireita. Direita e centro-direita perderam o controle e a oposição (esquerda e centro-esquerda) não encontram forças para se impor. Há um impasse sobre como impedir o caos anunciado. Nesse quadro, para agravar, surge o coronavirus. Não se sabe para servir a interesses de quem? Desde o início há uma clara estratégia da Globo na divulgação e criação de pânico, mas por quê? Para beneficiar a quem? Aparentemente o capitalismo financeiro está sentindo fortes impactos e perdas, mas como, se é hegemônico?
 

3 de março de 2020

NUVEM POLÍTICA

Nessa terça-feira, dia 3, a nuvem política para discutir a divisão do bolo orçamentário tem o seguinte quadro: DEM, PL, PP, PMDB, PSDB, PTB, PROS, PSC, PSD, Patriota, Republicanos, Solidariedade e avante, formam o centrão (centro-direita) com 13 legendas, 351 deputados e representa 70% da Câmara. Uma divisão por interesses econômicos cuja a intenção é derrubar o veto presidencial e ficar com metade do orçamento da União. Há divergências com o Senado. Nesse imbróglio da economia entra em cena a luta política onde o Cidadania (de Roberto Freire) quer indicar Luciano Huck ou Ciro, PSDB, o Dória, Podemos (Álvaro Dias), Novo e PSL, o Moro. No centrão DEM, PSDB, PSD pensam em se unir e lançar um candidato. Todos alegam ser contra os extremos, Bolsonaro e PT. Uma salada de 35 siglas conservadoras repletas de contradições, mas contra o PT todas se unem. São com essas contradições e nuvens políticas e econômicas que o PT e esquerdas precisam avançar para derrubar primeiro o neofascismo, depois neoliberalismo. Haja estratégia.