7 de abril de 2021

2021 e não 2022

É Preciso que toda a oposição, democrática e popular, faça um esforço para refletir o grave quadro político brasileiro. A crise sanitária é um inimigo comum e fatal. Em princípio atinge os mais vulneráveis (trabalho), mas tbm parcelas do capital (empresas menores, economia, instituições de Estado e privadas: Forças Armadas, justiça Suprema, grande mídia). Três forças políticas se enfrentam: neofascismo bolsonarista, ignorante e impassível à tragédia, buscando vantagens políticas de poder, com ou sem voto. Neoliberalismo (mercado, Globo, PSDB) tentando obter vantagens financeiras e econômicas em cima de cadáveres. Oposição fragilizada, recuada das ruas, com ativismo na internet e panelaço. Todos na utopia de 2022. Impossível. O iceberg é 2021. Só o Fora fascismo (Bolsonaro) e volta do Estado de direito ameniza, mas não impede a crise que não está descolada da influência internacional.