A frente antifascista, que pode se confundir com frente ampla ou
democrática, é decorrente principalmente da lição alemã deixada pela tragédia
da 2a. guerra mundial, provocada por Hitler. A oposição a Hitler vacilou e
permitiu seu crescimento. Na guerra só a união da URSS (socialista) e
"aliados" (capitalista) conseguiu derrotar o fascismo. O Brasil vive
o mesmo dilema. Fascismo, nazismo, liberalismo representam o capitalismo. No
Brasil, unidos em 2018, derrotaram a esquerda. Agora estão em litígio devido ao
autoritarismo fascista. Os liberais pedem o retorno do estado de direito (a
democracia burguesa). O papel da esquerda é ser contra e ficar gritando que os
dois são inimigos? Não, pelo contrário, torcer e apoiar que cada representante
do núcleo duro dele se afaste. Esquerda e liberais sozinhos não vencem o
fascismo. O papel da esquerda é se unir aos liberais para destruir o fascismo.
3 de junho de 2020
UNIDADE ANTIBARBÁRIE
Cabe aos mais esclarecidos e informados politicamente da sociedade
apresentar saída e lutar para enfrentar a trajetória de barbárie e genocídio
que o governo Bolsonaro colocou ao povo brasileiro. Medo e indignação pela
morte e fome generalizada cresce entre a população pela percepção da
incompetência e insanidade do presidente da República. A lição e saída única
que a história dita é união de todos. Não existe outra. Constitucionalistas,
democratas, esquerda, centro-esquerda e direita (que não exclua o papel do
Estado no combate à pandemia, desemprego e participação da esquerda na
unidade). O Brasil não pode ficar subordinado a indefinição das forças armadas
e agentes financeiros exploradores. A singularidade dessa luta é a pandemia. Manifestos
e manifestantes de todas as correntes de pensamento e opinião surgem, perdem o
medo, vão às ruas, com proteção e acompanham países ricos e emergentes (EUA,
Europa, Chile) lutar por seus direitos.
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