5 de abril de 2010

FHC

Em seus artigos, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pergunta se Dilma Rousseff terá força para arbitrar interesses do PT, dos aliados e da sociedade. Fala em pensamento único, capitalismo de Estado controlado por forças políticas partidárias (refere-se ao PT). Defende uma visão aberta da sociedade. Enfim, não tem coragem de assumir, mas defende o falido neoliberalismo, a economia de mercado, sistema no qual tudo se torna mercadoria e o que vale é só o lucro. De acordo com essa concepção, quanto menor o salário melhor, pois maior o lucro. Mais grave, meio ambiente e aquecimento global só dão despesas. Banco não: dá lucro.
Publicado no JB em 5/4/10

OBRA ESTRATÉGICA

A crítica da oposição e seus meios ao PAC-2 antes de concluir o PAC-1 não tem fundamento. Os dois são conjuntos de obras estratégicas que independem um do outro e que investem na infraestrutura e no social (energia, transporte, habitação, etc). Projetos estratégicos não podem ficar presos a mandatos. O Brasil de Lula deu um salto de qualidade nacional e internacionalmente. O PSDB e o DEM não podem retroceder.
Publicado no jornal O GLOBO em 4/4/10 e Diário de Natal em 28/5/10

KASSAB

É comum o político pego com irregularidade eleitoral dizer que suas contas foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). É o caso do prefeito de S. Paulo, Gilberto Kassab. A mesma reação ocorre quando a acusação é contra gestores públicos de Estados e municípios que alegam terem a aprovação do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Esses organismos estaduais não fazem investigação minuciosa dos gastos. Cuidam apenas de aplicações mais gerais e constitucionais. Uma contradição que interessa e ajuda a classe dominante.
Publicado na Folha Online em 23/2/10

TV PÚBLICA

Governo não pode emitir opinião. Não pode divulgar realizações. É promoção. Assim pensa a oposição e seus meios de comunicação ao condenarem a TV pública. Uma TV, rádio ou jornal privado que representa uma família ou restrito grupo econômico pode emitir opinião e criticar tudo. Um governo eleito por milhões de brasileiros não pode. Esse autoritarismo é qualificado como liberdade de opinião, expressão e de imprensa.
Publicado no Valor Econômico em 24/12/08 e Comunicação Social da Presidência da República