24 de fevereiro de 2021

UMA LEITURA DA CONJUNTURA III

No Brasil cada dia um dia na política, (re) definição de realidades. Há uma contradição (principal) entre a direita neofascista e a neoliberal. Uma, buscando a hegemonia política em 2022, outra, interesses econômicos imediatos. Dois inimigos viscerais do povo trabalhador. Quando Bolsonaro ameaça na economia, neoliberais ameaçam nas investigações criminosas da família. Paulo Guedes permanece, espada na cabeça de Bolsonaro. Só sai com o rompimento. Há impasses. Bolsonaro precisa destravar amarras liberais e destruir adversários para ser viável em 2022. Isso atinge os liberais, estes, tem pretensões políticas, mas priorizam a economia, antes do pleito eleitoral sempre imprevisíveis. Manter teto (controle de gastos), desmonte do Estado, privatizações, reformas liberais. Nessa correlação de forças e narrativas falta a oposição no seu palco principal: a rua, esclarecendo e mobilizando a população. Fora Bolsonaro, volta Lula.