12 de janeiro de 2015

APÓS A CHACINA PARISIENSE: ATEU, GRAÇAS A DEUS


Excelente a coluna de Ricardo Melo na Folha de S. Paulo com o título “Ateu, graças a deus”. Uma leitura e questões suscitadas por ateus sobre a chacina parisiense. “A religião é o ópio do povo” frase de velhos pensadores, mas viva até hoje. Qual a diferença entre as Cruzadas, a Inquisição e o jihadismo atual? Na essência nenhuma. Todos usaram a violência como justificativa para atrocidades. Todas glorificam o sofrimento como benção maior, em nome de um além cheio de redenção e felicidade. Com base em conceitos simplórios milhões de homens e mulheres são amestrados para se conformar com a exploração, a injustiça e o sofrimento, sejam islamitas, cristãos ou evangélicos. A figura de deus (com nomes diferenciados) é recorrente em todas as religiões e serviu e serve para massacrar islamitas, aliar-se ao nazismo, apoiar ditaduras.