A inexistência de reforma
política no Brasil permite essa esdrúxula situação do PMDB, de Eduardo Cunha. Faz
aliança com o governo federal, indica o vice-presidente, recebe o apoio para
presidir a Câmara e o Senado Federal, indica cinco ministros de Estado e,
irresponsavelmente, alia-se aos opositores para infringir derrotas ao governo.
Onde está a raiz do problema? Na falta de partidos que justifique o nome. Na
política brasileira, excetuando o PT, não existem partidos, apenas siglas
partidárias. Hierarquia e disciplina são balelas. Ninguém obedece nada. No PMDB
o presidente do partido ou o líder não mandam, não têm nenhuma autoridade. Cada
parlamentar é independente do partido. Fala por si. Quando qualquer líder do
PMDB firma um acordo ou aliança com qualquer governo não há a mínima
credibilidade. Gera uma aberração e instabilidade política.
13 de março de 2014
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