O PT e movimentos históricos não
podem se perder em perplexidade ou paranóia diante das manifestações populares.
Não pode também ser ingênuo achando que a direita não tem nada a haver ou não
possa manipular as manifestações. Afinal ela dispõe do PIG (partido da imprensa
golpista). O tempo vai ajudar a esclarecer melhor esse movimento. Admitindo o
que se vê até agora: um movimento espontâneo, apartidário, sem recurso,
aparelhagem de som, sem reivindicação específica, questionando tudo, sem
liderança definida, de fácil mobilização através das redes sociais, etc todos
os governantes terão de reavaliar tudo. Os partidos, mídia, o PIG também perde
espaço. Esse movimento, tudo leva a acreditar, veio para ficar. Por princípio a
esquerda deve sofrer menos, pois, afinal, a mobilização popular clamando
mudança sempre foi sua praia. Como se ajustar, integrar e reforçar o
encaminhamento dessas reivindicações? Reforma política, sem dúvida, é a
primeira, mas quem sabe a do Estado seja a segunda, inversa e contrária à proposta
neoliberal. Afinal, a essência das reivindicações recaem na qualidade do
serviço público.
30 de junho de 2013
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