GLOBO, STF E MILITARES CONTRA VOLTA DO REGIME MILITAR

 

Verdade? Verdade. Em princípio para que a volta dos militares? Seria assumir a ausência do Estado de Direito, da legalidade e da Constitucionalidade, que alegam estão sendo cumpridas. Dispõem do aparato jurídico, de todo aparelho repressor do Estado, do controle absoluto da opinião pública e de um Congresso venal e comprado. Já deram um “tiro no pé” com o impeachment da Dilma. Podiam ter continuado com a presidenta e as “pautas bombas” para chegar a 2018 absolutos e a oposição, petista e outras, desmoralizada. Não é o que acontece. Lula, PT e a oposição crescem com os desmandos e mazelas dos golpistas. Chamar os militares só aprofundaria a farsa e não fariam nada diferente do que fazem, ainda tirando a pouca liberdade que existe. Esse é o dilema do autoritarismo que vai precisar, cada vez mais, de contorcionismo político para manter as regalias. Difícil, mas estão aí desde 1500.

ATRÍPLICE ALIANÇA DO GOLPE

EUA, mercado financeiro (bancos) e Globo (mídia em geral) são os principais artífices do golpe. No centro duas atividades econômicas: rentismo (renda de títulos) e energia (petróleo). No golpe brasileiro a Petrobras atende essas duas necessidades dos golpistas. No início do milênio os EUA detectaram uma crise na sua energia, que ocorreria por volta de 2020. A partir daí o mundo mudou e perdeu a paz. Eleição fraudulenta de Bush, montagem do World Trade Center, criação do terrorismo, invasão do Iraque, Primavera Árabe, queda de ditadores árabes, ameaças ao Irã, Venezuela, Síria e a todos países com reservas e corredores de petróleo, Brasil do pré-sal entrou na mira, e o golpe chegou. Nessa crise atual que vive o Brasil a manipulação da mídia dificulta ver com clareza todas as contradições dos golpistas. Tudo girando em torno do petróleo. Pedro Parente (presidente da Petrobras) não cai porque é o gestor central dessa trama entreguista. Não cedeu nada. No aprofundamento da crise mais viável cair o Temer.

DO LOCAUTE À CONTESTAÇÃO

Nessa paralização dos caminhoneiros sentiu-se falta de um Lenin, um partido revolucionário, com uma visão mais avançada de luta política de classe e não apenas econômica, para entender o que estava acontecendo e as contradições do capitalismo brasileiro. Nem os caminhoneiros sabiam do rastilho de pólvora que espalhavam pelo país. Um apoio a eles, até então represado e oculto, se alastrou. A elite fascista e corrupta, que assaltou o país, pisoteia, sem ética e pena toda a população, atingindo principalmente a parcela mais pobre, negra e assalariada, também não percebeu a extensão do movimento. Como haviam capturado a justiça, o parlamento e a mídia, formadora mentirosa de opinião pública, sentiram-se inatingíveis, mas o diesel foi a gota d’água e quase os derruba, houvesse um entendimento político mais rápido das lideranças de oposição, do descontentamento e do apoio, que iria se espalhar pelo Brasil.

 

 

A PARALIZAÇÃO DOS CAMINHONEIROS

A paralização dos caminhoneiros mostra algo muito significativo e importante aos ativistas sindicais e outros: no Brasil, um país continental, está quase impossível qualquer categoria de trabalhadores fazer uma greve geral e parar o país. Somente uma paralização, espontânea e imprevista, de uma categoria autônoma e empresarial, que lida e é responsável por toda energia e parte da produção do país pode conseguir isso. É muito poderoso o aparato midiático e repressivo montado. Essa paralização é uma excelente oportunidade que tem a população de obter algumas conquistas, apoiando e reforçando a luta dos caminhoneiros, como exemplo, impedir os aumentos diários da gasolina, álcool e gás, a exemplo do diesel. A outra lição é que um governo ilegítimo e corrupto dificilmente cumprirá o acordo com os caminhoneiros divulgado pelas TVs. Essa luta antes de econômica é política e devia se exigir o afastamento de Parente (representa os interesses dos EUA) da presidência da Petrobras.

A TRAGÉDIA DE UM GOVERNO ILEGÍTIMO

 

O nó que os golpistas deram no Brasil aperta de todos os lados. No início, foi rasgar uma Constituição e impedir uma presidente eleita legitimamente, que lhes incomodava. Depois, acusar sem prova e prender um legítimo líder popular para afastá-lo da presidência da República. Agora, enfrentar uma greve de ex-apoiadores, pequenos, médios e grandes transportadores, que garantem toda a produção e comercialização de produtos e serviços do país. E o que se vê no poder central colocado por eles? Um fantoche, ilegítimo, sem força e sem competência para negociar uma greve. Preso a compromissos de oligopólios financeiros internacionais e aos EUA. Parente (presidente da Petrobras) representa quem? O mercado, os oligopólios internacionais ou o EUA? No centro, a Petrobras, a maior empresa brasileira estatal, sofrendo um ataque de entreguismo. Seu presidente um “testa de ferro” cumpre seu papel.

 

 

  

O GOLPE, ACIMA DE TUDO, UMA PROVOCAÇÃO

É possível afirmar que após a República esse golpe de 2018 é, acima de tudo, uma provocação à maioria da população. No período de Getúlio e no golpe de 64 o Estado não foi atingido e os direitos dos trabalhadores, de certa forma, foram constituídos e mantidos. Atingidos foram os comunistas, os acusados de comunistas e a esquerda em geral. Era a ameaça do comunismo internacional que imperava e o capitalismo vivia recuado. Em 2018, o golpe é de uma brutalidade e burrice impressionante. Atenta contra todos os valores da ética, da moral, os direitos trabalhistas e outros herdados do período anticomunista. A impressão é que o comando é psicopata. Inexiste sentimento. Doentes, transformam o Brasil numa enfermaria. Nessa situação só sobram duas saídas: o voto ou a violência. Os psicopatas fecham o voto, perseguindo e prendendo a oposição autêntica. A perplexidade é: o que pretendem com a violência?

GOLPISTA EM 85 E 2018 BUSCAM SAÍDA

Em 1985 a ditadura militar impediu as eleições diretas (Diretas Já) e impôs um colégio eleitoral, entre Tancredo e Maluf, mas, mesmo assim, na iminência de derrota assassinaram Tancredo e impuseram Sarney, homem da confiança deles, que quebrou o país nos cinco anos de governo. O PT ignorou essa farsa, não foi ao colégio eleitoral. Na época muitas críticas, mas hoje vê-se que estava correta a posição. Hoje, algo semelhante acontece. Os golpistas não aceitam eleição na iminência de derrota, com Lula. Acusam e prendem Lula sem prova. Querem realizar uma eleição falsa, onde só eles podem vencer. Novamente forças progressistas tendem a “morder a isca” e aceitar as regras, com derrota praticamente certa para os progressistas, no Congresso, no Executivo ou nos dois. Lula não pode entrar nessa armadilha, sob pena de trair milhões de brasileiros que confiam nele.

 

                           

                           

 

 

 

SALVAR OS JOVENS

Pesquisa publicada pelo JB informa que 35% de jovens, entre 16 e 24 anos, pensam votar em Bolsonaro no Rio de Janeiro. Pesquisas têm sempre limitação de tempo e de manipulação, mas serve de alerta. Essa eleição, muitos já sabem, corre o risco de manipulação de perfis cooptado pelas redes sociais (google, facebook). Empresas e instituições de informação da direita Identificam nas redes sociais as insatisfações. Isolam esses sentimentos entre os jovens e manipulam com propaganda mentirosa. Como combater isso será um monstruoso desafio para o futuro. Os petistas, as esquerdas e os democratas devem investir mais nesses jovens (tem pobre e negro no meio também) com informações mais reais. A ditadura de 64, que Bolsonaro defende, torturou e matou centenas de jovens estudantes, e agora, a intervenção militar também mata jovens e negros nas favelas. Portanto, o fascismo não perdoa jovens insatisfeitos.

 

SERÁ CIRO O CANDIDATO DO CENTRO?

Ninguém duvide se Ciro passar a ser o candidato que a direita tanto procura. Todos sabem que Ciro se insinua para o PT apenas para conquistar votos descuidados da esquerda. Morde e assopra. Fernando Henrique Cardoso, até 1994, era um intelectual que toda a esquerda admirava, inclusive Lula e muitos do PT e acabou capturado pelo neoliberalismo, para enfrentar o PT. Ciro diz que vai copiar o PT, fazendo uma espécie de “Carta aos brasileiros” e alianças com partidos conservadores, como o PT fez com PMDB e outros. Não é verdade e Lula tudo que fez foi para obter a governabilidade que precisava para assumir a presidência, poder governar e realizar um programa distributivo e social. Brizola diria que Ciro “está costeando o alambrado”, querendo fugir da camisa de força de centro esquerda, onde as chances são diminutas. Só vai depender da estratégia da direita fracassar e o mercado e o Globo propor a Ciro uma aliança.

 

GEISEL MANDOU MATAR



Os ingênuos, os analfabetos políticos e os hipócritas do Globo e da mídia existente na época, se dizem surpresos com a revelação dos arquivos da CIA dos EUA de que, o ex-ditador militar, Geisel, não só sabia como comandava a tortura e os assassinatos na ditadura militar. Não apenas Geisel, mas todos os comandantes militares da época sabiam. O mais grave nisso tudo é que até hoje temos um candidato à presidência da República, Bolsonaro, defensor desses assassinatos e com votos. A conivência e impunidade dos criminosos do passado é o que enseja ver hoje a mesma elite e mídia rasgando Constituição, golpeando presidente legitimamente eleita e prendendo ex-presidente, sem prova, por serem de oposição. A tragédia se repete. Só resta aguardar 40 anos, para a CIA revelar toda a trama que a mídia e as elites esconderam da maioria ingênua e despolitizada.

 

ELEIÇÕES 2018 II

Com a manutenção da candidatura Lula à presidência, mesmo preso, surgem as críticas feitas pela direita, esquerda e o oportunismo.  São inúmeras intrigas e fake news, devido a luta e o interesse de classe e, também, o oportunismo. O Globo fala pela Casa Grande; a jornalista e colunista do JB, Teresa Cruvinel, procura fazer crítica pela esquerda e, Ciro, candidato à presidência, portanto, com interesse próprio, não pode fugir ao oportunismo. A pergunta que não se cala: o Brasil vive uma democracia, após o golpe contra Dilma e a prisão de Lula? Quem aposta que sim, deve seguir o jogo e o eleitor desconfiar de que esse candidato, mais na frente, cederá à pressão dos golpistas ou também cai. Quem aposta que não, caso do PT, Lula e outros não pretendem iludir o povo mais humilde e seu eleitorado de que haverá mudanças, com o principal líder da oposição e ex-presidente, preso de forma autoritária e ilegal e impedido de concorrer. Portanto, sua candidatura não é em causa própria, mas pelo povo.

ELEIÇÃO SEM LULA É RETROCESSO

É difícil entender que alguém no Brasil se intitule de esquerda e se aventure a uma candidatura à presidência, num país sem lei, sem Constituição, onde se assiste a um golpe de Estado, perda de todos os direitos trabalhistas, benefícios, desemprego e massacre midiático de acusações sem provas, contra um ex-presidente da República, considerado o melhor que o Brasil teve, originário das camadas pobres.  Acreditar que essa perseguição termina com o extermínio do PT e suas lideranças, é muita ingenuidade. O que esperam essas candidaturas? Marcar posição do partido? Eleger meia dúzia de parlamentares? Ou correr o risco de devolver pelo voto (muito pior do que pelo golpe) o poder aos fascistas? E esses milhões de brasileiros esperançosos e sofridos (verdadeiros escravos), que Lula nesses treze anos tirou da miséria e da fome, como ficam? Essa é a questão política central. Lula foi o único na presidência que fez. Outros prometem. Lula e PT não podem arriscar e trair o povo, até porque é Lula que querem

 

                           

                           

 

 

O MOMENTO POLÍTICO

No momento, apesar de todas as adversidades vividas pelo povo brasileiro decorrente do assalto ao poder por uma elite colonial, o Brasil vive uma situação inédita, com perspectivas favoráveis. Primeiro, a liderança de Lula diferente de todas anteriores. Entre 1917 e 1990, seria impossível um Lula na guerra fria. A elite apostou no fracasso de Lula para acabar com ele. Errou. Durante treze anos Lula, como presidente da República, influiu e mudou a vida de milhões de brasileiros distribuindo renda. A elite sentiu o golpe e resolveu barrar essa ascensão. Prendem líderes petistas, golpeiam a presidente e encarceram o ex-presidente, tudo à revelia da lei, sem provas. Mas a agenda dos golpistas é mortífera aos trabalhadores e cidadãos em geral, além de aliada à corrupção comprovada. Está formada uma bolha política. Lula, nesse momento, mesmo preso, tem o controle das eleições. A direita golpista não consegue se articular. Cabe ao PT não recuar e lançar seu programa com todos candidatos do país afinados: reforma política, regulação da mídia e referendo revogatório.

O RANKING DA LIBERDADE DE IMPRENSA

Saiu a classificação mundial do Brasil no ranking da liberdade de imprensa:  102º entre 180 países. Ao publicar essa classificação a mídia, como é de praxe, distorce a razão da classificação. Na sua hipócrita ótica a liberdade de imprensa está nessa colocação devido a perseguição e mortes de jornalistas. Mentira. Jornalistas morrem assassinados, como morrem todos os brasileiros, profissionais liberais e demais cidadãos. Não é essa a razão do ranking, por sinal, bem favorável ao Brasil. A falta de liberdade de imprensa no Brasil deve-se exclusivamente à concentração da propriedade dos meios de comunicação, nas mãos de seis famílias. Num país continental como o Brasil, o Globo fala para 60 milhões no seu JN e junto as demais famílias atingem 100%. Voz única, caracterizando a absoluta falta de liberdade de opinião e de imprensa. Esse poder, sem controle, rasga Constituição, golpeia presidente eleito soberanamente e prende ex-presidente sem prova. Quem a partir desses crimes e desse poder estará imune?

ELEIÇÕES 2018 NO BRASIL

Nesse momento a direita neoliberal, que representa os bancos e agências de investimento, patrocinadores do golpe, está sem condições de definir o candidato que irá representá-los nas eleições de 2018. A aposta maior é Alckmin, mas namoram Joaquim Barbosa, Marina, Dória e, até, Ciro. Os neoliberais podem elegê-los com o suporte da mídia venal. Chamam de candidatos de centro porque Lula intitulam radical de esquerda e Bolsonaro de ultradireita. Toda essa incerteza neoliberal é devido à Lula e sua aprovação. Está formado um fato inédito na nossa história. Lula difamado, acusado e preso injustamente, por uma elite de formação e origem colonial, resiste e permanece com 30/40% dos votos. Resultado de seus treze anos dedicados ao povo sempre abandonado. A direita quer repetir no Brasil a estratégia da França: ameaçar com a ultradireita (Le Pen, lá e Bolsonaro, aqui) para eleger um neoliberal. O francês está vendo o erro cometido e todos os direitos sendo destruídos. No Brasil atual só Lula é saída.

CHANTAGISTAS E CHANTAGEADOS

Chantagem, segundo o dicionário aulete, é a pressão sobre alguém para extorquir vantagens, sob ameaça de revelar fatos desabonadores. Essa é a situação que vive a atual política brasileira, desde o golpe contra Dilma. Golpistas, chantagistas e chantageados. Os dois primeiro são os oligopólios financeiros internacionais e nacionais (rentistas), aliados à mídia venal e corrupta. Os chantageados são políticos e notórios ladrões do erário público. A chantagem é para que isentem e perdoem os golpistas de impostos, entregue a Petrobrás, Eletrobrás, bancos públicos, devastem a Amazônia, cortem encargos dos patrões na CLT, privatizem aposentadoria, facilitem tudo para aumentar o lucro dos patrões ou serão denunciados pela lava jato. Lava jato é o carrasco do Rei. Criada para dizimar o PT, mas serve como chantagem e ameaça aos corruptos colocados no poder pelos oligopólios. A mídia entra com a manipulação para impedir que a população tenha informações corretas e reais. Essa é a trama que só o voto pode sanar.

200 ANOS DE MARX

 

Em 5 de maio de 1818, nascia Marx, o maior pensador de todos os tempo, sem, com isso, desmerecer outros gênios do pensamento moderno. Na filosofia inverteu o triângulo até então da questão fundamental entre consciência e ser afirmando que o ser vem primeiro. Com isso, inverteu a dialética de Hegel colocando o realismo na frente do idealismo. Revelou historicamente a luta de classe. Na economia destrinchou o capitalismo estudando sua formação e sua essência (mercadoria, juros, lucro e a mais valia) reformulando a ótica mercadista até então e posterior. Os críticos tentam diminuir e esquecer sua obra, afirmando que a inteligência artificial superou a era da máquina a vapor de seu tempo. Não é verdade. Os pilares do capitalismo, da filosofia e dialética permanecem, cada vez, mais presentes para se entender o mundo atual, seu futuro e desenvolvimento. Viva Marx.

A CONSPIRAÇÃO NO RIO

De repente se entende porque essa intervenção militar no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro não é a cidade mais violenta do Brasil, como mostram as estatísticas. Por que então a intervenção? O Rio é “Cidade tambor” do Brasil. O que acontece aqui repercute por todo o país. E qual foi a estratégia dos golpistas? Primeiro, desviar o foco da questão política que lhes é desfavorável, devido os inúmeros casos de corrupção comprovada entre os golpistas. Segundo, tirar o foco na prisão de Lula, cuja aprovação cresce em todo o Brasil. Quarto, deslocar o foco para a violência, onde a TV Globo e seu monopólio faz a leitura conservadora no interesse dos golpistas de olho no processo eleitoral. Quinto, se aproximar e colocar as forças armadas no centro do problema. Ocorre que essa estratégia não foi combinada com os pobres e negros das favelas, que estão sendo dizimados como bandidos, mas começam a reagir matando policiais para se defender. O Globo fascista dá cobertura ao genocídio, mas tudo tem limites.

TIRADENTES E SILVÉRIO DOS REIS

O ex-político, jornalista, escritor e membro da ABI e ABL, Barbosa Lima Sobrinho, disse que no Brasil sempre existiu apenas dois partidos: o de Tiradentes, partido da autonomia, liberdade e independência, e o de Silvério dos Reis (delator de inconfidência mineira), da subordinação, entrega e traição. Em poucas palavras uma análise correta da história até hoje. Não há dúvida em localizar nesse momento que vive o Brasil onde estão os traidores e a entrega do país: no governo, no Congresso, no Poder Judiciário e na mídia. Ao lado e com Tiradentes, outro representante da liberdade, da justiça, que tirou milhões da fome, melhorou acesso à educação, saúde, moradia, emprego, distribuiu renda, uniu países com o G20 e os Brics. Seu nome é Lula. Mas assim como Tiradentes enforcado, os traidores prendem e isolam Lula por acusações falsas. Mas, com tudo isso, o dia que se comemora é o do libertador e não do traidor.

INCÊNDIO NÃO IMPLODE PRÉDIO

Muitas explicações precisam ser dadas pelas autoridades de S. Paulo sobre esse incêndio que implodiu um prédio de 26 andares. Quem se beneficiou com essa implosão (não o incêndio) nesse dia do trabalhador? Sem dúvida, a direita golpista. Primeiro, a prefeitura e o governo do Estado de SP, que se livraram de uma ocupação de anos dos sem teto, num prédio e local altamente valorizado. Segundo, o Globo e a mídia golpista, que teve na implosão sua oportunidade de omitir o dia todo as manifestações pró-Lula, em Curitiba, de um 1º. de maio, unificado pelas sete entidades de classe dos trabalhadores. A pressa de retirar os entulhos antes da investigação da grave tragédia, lembra as Torres Gêmeas, dos EUA. Quem vê as imagens da queda do prédio pela TV identifica facilmente um implosão. Cai tudo certinho no mesmo local, sem se espalhar. Naturalmente que quem vai investigar é perito e pau-mandado da direita, mas suas conclusões devem ficar registradas.

MÍDIA OMISSA NO DIA DO TRABALHADOR

o mais importante dia para milhões de trabalhadores brasileiros, com a presença em Curitiba de todas as centrais sindicais que os representam, a mídia monopolista e golpista ignorou totalmente. Numa clara demonstração de que no Brasil não existe liberdade de imprensa. O que existe é a voz única de uma classe: a dos patrões e golpistas. Esses veículos de comunicação de massa que utilizam para seus interesses exclusivos (TVs e rádios) são concessões do serviço público, de propriedade do povo. Jamais poderia estar a serviço de uma classe apenas. Trata-se de mais uma inconstitucionalidade dessa elite, que se sentem acima da lei e do direito. O mínimo que se espera é uma nova concessão definida por licitação. A mídia golpista aproveitou um desabamento lamentável em S. Paulo para desviar toda sua programação. Usou de demagogia e ofereceu cinco mil vagas de emprego em treze milhões de desempregados, numa fila quilométrica. Um deboche com a maioria dos trabalhadores em seu dia.