20 de janeiro de 2017

MORTE DE ZAVASKI CAI EM "VALA COMUM"


Toda a armação de acidentes políticos, como esse que levou a morte do juiz Zavascki é fácil entender lendo as matérias de jornais como O GLOBO (e outros). Primeiro o óbvio: noticia amplamente a morte,  detalhes, testemunhas, família, etc. Aí os comentários: “morte atrasará lava-jato”, “quem vai controlar lava-jato”, “novo relator pode ser escolhido por Temer ou por sorteio”, “nas mãos de Carmem Lúcia”, “não será fácil achar substituto”. Muito choro, perplexidade, comoção, etc e muita hipocrisia do establishment (Gilmar Mendes até chora). Investigação é um detalhe, não se toca. Informa que a aeronáutica vai investigar (Cenipa) e a PF. A culpa é do piloto e do tempo. Sem prazo.

 

COM TRUMP A VITÓRIA DO "QUANTO PIOR MELHOR"


Uma leitura que se pode fazer da eleição de Trump para a presidência dos EUA (o império) é que existe, intencional ou não, uma estratégia de seguir um roteiro do “quanto pior melhor”. Qual seria essa ala mais radical do capitalismo e o que almeja? Difícil identificar. Mas sem a mídia venal e reacionária seria impossível. O  fascismo e o nazismo desenvolveram-se nesse ambiente e resultaram em duas guerras mundiais. Agora, é mais grave. Quem comanda é um império global. Na segurança, estimula o terrorismo, que resulta em medo, genocídio e migração. Na economia, a concentração de renda, que resulta em desemprego e fome. Na política, o fim da democracia republicana