29 de abril de 2022

GOLPE

Quem ganha com o golpe? A primeira vítima é a política, pois perde seu protagonismo para os golpistas. É perseguida e cassada. A segunda, a liberdade de opinião e expressão, mesmo mídias submissas sofrem censura. Depois a economia, pois sem mercado interno entra em colapso e os investidores se afastam. A justiça deixa de existir e torna-se inconstitucional, submissa à justiça dos golpistas. A manifestação política de Arthur Lira (presidente da Câmara) e Rodrigo Pacheco (presidente do Senado) acende a luz amarela. Vai de encontro ao golpe que Bolsonaro e militares saudosistas da ditadura de 64 tentam implementar. Questão de sobrevivência. A tendência é que setores políticos, econômicos se manifestem contra. Agora é fora Bolsonaro, volta Lula com Congresso progressista renovado. 

23 de abril de 2022

O DESAFIO DA ESQUERDA

É óbvio e ululante que o capitalismo agrava sua crise, após a pandemia e a guerra na Ucrânia. A concentração de renda e a desigualdade com mais de sete bilhões de seres é impossível se sustentar, mesmo com todo controle e uso da máquina de propaganda que desinforma e mente sobre a realidade. Nesse quadro o papel da oposição (esquerda, centro-esquerda, democrata, progressista) exige um posicionamento político que Peru, Chile, França e outras nações, entre elas o Brasil, precisam traduzir. A questão é econômica e social (fome, desemprego, inflação, energia, meio ambiente), mas ressente-se de apoio político no legislativo. Moral da história: nesse quadro, como obter vitória no executivo e legislativo? Que tática e estratégia usar? No Brasil, tudo leva a acreditar, é fora Bolsonaro, volta Lula com congresso progressista, mas como? 

21 de abril de 2022

A VEZ DA ELETROBRAS

Fundada em 1962, a Eletrobras representa a maior empresa brasileira de energia elétrica da América Latina, responsável por 40% da nossa energia. O argumento mentiroso para entregar a Eletrobras é o mesmo da Petrobras: aumentar investimento e baixar tarifa. O brasileiro conhece a farsa, o aumento da gasolina, gás e diesel. Entregam as ações dessas empresas para grupos privado norte-americanos que só veem lucro. Moral da história: Bolsonaro no Brasil é o Zelensky da Ucrânia, ou seja, “bucha de canhão” dos EUA. Golpeiam o país e podem cometer qualquer crime, pois servem aos seus interesses de lucros na energia e na indústria bélica, tudo propagandeado por uma monstruosa indústria de fake news. Em 2022, o brasileiro terá apenas uma bala de “prata”: o VOTO. Fora Bolsonaro, volta Lula com Congresso progressista. 

20 de abril de 2022

ANISTIA É IMPUNIDADE

As revelações de tortura do Superior Tribunal Militar (STM) em gravação de vídeo na mídia mostra que a ditadura militar de 64 teve uma transição concedida por militares e empresários, nacionais e estrangeiros, na Constituição de 88. Tanto a anistia a crimes e torturas perpetradas por militares, quanto a tutela pelo artigo 142 da Constituição deixa isso claro. Moral da história: o brasileiro ainda não está livre de um golpe, pois os militares que assumiram o poder em 2018, com a anuência de empresários nacionais e estrangeiros temerosos de perder seus privilégios, usam a Constituição como uma espada antidemocrática. Por isso, a eleição de 2022 assume uma importância enorme que é mudar a correlação de força a favor do cidadão civil, para isso, fora Bolsonaro, volta Lula e Congresso progressista e renovado. 

14 de abril de 2022

ANTIPETISMO OU NEOFASCISMO?

Uma parcela da opinião pública, não manipulada pelos grandes veículos de comunicação, já percebeu claramente que todos esses crimes cometidos por Bolsonaro e seus familiares só não sofreu impeachment porque a elite neoliberal golpista (leia-se o estado e a grande mídia) que o colocou no poder não quer tirá-lo, pois teme a volta do PT. O antipetismo prevalece nessa elite colonial junto a setores médio supremacistas brancos (racistas e reacionários). Essa a principal contradição para 2022. O modelo neoliberal de desenvolvimento perdeu eleitoralmente para o PT que não aceita seu retorno. Moral da história: quem está no poder incompetente, cometendo crimes e destruição é neofascismo bolsonarista, que elegeram. PT é oposição, como impedir seu retorno? Outro golpe é insustentável. Fora Bolsonaro, volta Lula.

9 de abril de 2022

A NOVA ORDEM

A intervenção armada na Ucrânia marca o início do milênio e nova ordem mundial. Todo império tem o seu ocaso. Sua necessidade de auto afirmar-se chega sempre a limite insustentável. O complexo industrial militar dos EUA não tem como parar. A guerra na Ucrânia encerra esse ciclo. É derrota ou haraquiri (nuclear). Uma nova ordem econômica, comercial, política, globalização multipolar, novas moedas e bases. Nada a curto prazo. Nesse contexto se situa o Brasil. Mudança ou insustentabilidade. A 3ª via, representada na elite da cidade e do campo, sente o golpe, a vulnerabilidade e deve refletir o futuro. A submissão ao império sofrerá abalos. A partir de 2022, a destruição precisa ser contida. É papel da oposição orientar por onde. A manipulação e distorção da verdade urge ser contida. Fora Bolsonaro, volta Lula e novo Congresso progressista.   

6 de abril de 2022

PETROBRAS NA UTI

Triste a realidade do faminto, desesperado e desempregado povo brasileiro assistindo suas principais riquezas estratégicas minerais (petróleo, gás, diesel, minério de ferro e outros) saqueadas por grupos econômicos nacionais antipatrióticos e entregues a multinacionais norte-americanas. É o caso da Petrobras. Ferida gravemente, desde a gestão FHC foi para a UTI, após o golpe de 2016. Nesse momento, urubus, liberais e ultraliberais disputam sua carcaça. Apesar de tudo sua fonte é OURO NEGRO e resiste. Até quando não se sabe. Certamente a reeleição de um governo neofascista será o limite da destruição total, ambiental e natural, do que ainda existe e resiste. Em 2022 somente a soberania do voto popular pode mudar esse roteiro de assalto. Fora Bolsonaro, volta Lula e novo Congresso progressista. 

4 de abril de 2022

MOMENTOS DE INCERTEZAS

Momentos de insegurança atravessa Brasil e o mundo. Consequência da pandemia e da guerra? Não apenas, mas do modelo de crescimento, dominação, concentração de renda e desigualdade imposto por uma potência (EUA) a nível global. A globalização está se fracionando, na moeda, no comércio, dominação bélica e consequentemente na política. Uma nova era desponta e aí se encontra a raiz da insegurança. As instituições, internacionais e nacionais, sendo questionadas, bem como, valores, como democracia, soberania e costumes, tudo no mesmo pacote. Moral da história: o teste eleitoral (soberania popular) é a essência de qualquer mudança para um lado ou outro (passado e futuro). O Brasil viverá em 2022 esse teste. A meta mais consciente é Fora Bolsonaro, mas tudo é imprevisível, sob a égide das fake news, internet e dados pirateados. 

3 de abril de 2022

NÃO EXISTE PLANO B. É LULA OU LULA

O impasse na política atual se dá entre tucanos, Rede Globo, mercado financeiro e Ciro Gomes (a tal 3ª. via). Todos responsáveis pela eleição de Bolsonaro. Se imolaram no antipetismo. Bolsonaro deixa bem explícito que é vitória ou golpe. Antes de ser social e econômica a gravidade é institucional. E agora, José? PT e Lula já governaram por treze anos respeitando o pacto de 88. Em 2022 quem vai decidir o social e o econômico é a correlação de forças (Congresso). A 3ª via está sem programa e desacreditada. O dilema está entre reafirmar o antipetismo e abraçar a destruição geral ou fazer a tempo uma autocrítica pela reconstrução do país? Reeleição de Bolsonaro é insustentável. Fora Bolsonaro, volta Lula e Congresso renovado.