28 de março de 2019

DIREITA SEMPRE SE UNE

A elite (o capital) sempre se une contra seu inimigo principal: o trabalhador. Nesse momento, essa é a movimentação política que se assiste do mercado, do Globo e dos partidos de direita. Pode haver escaramuças e cara feia entre os neoliberais e a ultradireita, mas são secundárias. Nesse momento, um ponto comum une os dois: a reforma da previdência. A reforma que escraviza 200 milhões de brasileiros e joga bilhões de reais do trabalho nos bancos privados, para exclusivo rendimento deles. Democratas, progressistas e esquerda não podem apostar suas fichas nesse blefe. Seria inédito ocorrer por duas razões: não abrem mão de seus lucros e tem pavor de uma virada de mesa do trabalhador na reconquista de justiça e direitos.

COMUNISTAS

O Paulo Guedes, ministro da economia de Bolsonaro, chama todos os governos após a ditadura de 64 de esquerda comunista, aí incluídos ex-ministros, Pedro Malan, Gustavo Franco, ideólogos neoliberais do governo FHC. Comunista é um marketing ou, sendo mais atual, um fake news, uma mentira, uma farsa para justificar a exploração intensa e gradativa que o capital (agora financeiro) faz ao trabalho. Na mesma linha de raciocínio usam o terrorismo e a corrupção, dependendo da cada país. Com isso, criam um escudo para impedir que a sociedade, formada de classes, enxergue a exploração que sempre almeja a classe rica ao país e ao povo, enfim, à classe pobre e trabalhadora. Simples assim.