A política brasileira toma rumos
difíceis de prever para onde vai. Começou com um golpe inédito parlamentar,
jurídico e midiático. Mas os fatos avançam e a incerteza aumenta. Eleição é um
divisor de água. Por quê? Os golpistas se dividem pela sobrevivência eleitoral.
Os principais artífices do golpe (mercado financeiro e mídia) encontram
dificuldade nos principais aliados para assumir seu programa anti-povo (PSDB,
DEM, PMDB), além de envolvidos em práticas comprovadas de corrupção. Aí mora um perigo. Que programa
esses artífices do golpe apoiarão? O ultranacionalismo autoritário e racista de
um Bolsonaro ou o neoliberalismo do PSDB? E a esquerda com e sem Lula e o
passivo eleitor?
29 de novembro de 2017
Assinar:
Postagens (Atom)