A Argentina em crise está
apontando o significado político que representa o retorno do neoliberalismo
para governar o país. Macri, eleito presidente pela direita neoliberal, assumiu
imediatamente medidas impopulares: demissões de milhares de servidores públicos,
reajustes de até 300% das tarifas e serviços públicos, aumento da inflação e do
desemprego. Sua maior preocupação foi fazer um empréstimo de 12 bilhões para
pagar um grupo privado norte-americano (fundo abutre). Imagine no Brasil, após
tantas conquistas (atingindo mais de cem milhões de brasileiros) passar a ter
um governo ilegítimo, sem voto, acusado de corrupção e impopular?
30 de abril de 2016
A estratégia do golpe é conhecida:
Gilmar Mendes segura o processo que impede as empresas de
financiar parlamentares. Dez empresas elegem a escória no parlamento (bala, boi
e bíblia). STF e PGR se acovardam frente aos outros poderes eleitos. Eles são indicados.
A opinião pública está nas mãos de seis famílias conservadoras e venais
(famigerado PIG). O cerco está feito para criar o caos e culpar o governo. Montam
outro suporte como “pá de cal”: operação lava-jato. Surge ansiedade e contradições:
2016 ou 2018? As vivandeiras se assanham: impeachment. Abre-se uma fissura.
Precisam combinar com o povo e a mentira pode ser toda desmascarada.
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