A guerra pela opinião pública é,
em última instância, a que leva a vitória final. Aplica-se nos conflitos
armados, políticos e ideológicos. A mídia é sua principal interlocutora e molda
a notícia de acordo com seus interesses. A guerra fria foi seu laboratório.
Deixou uma seqüela poderosa e inexpugnável: o domínio pelas classes mais conservadoras
e oportunistas. Os riscos dessa deformação são enormes: em primeiríssimo lugar
o descaso com as leis da natureza (o aquecimento); em segundo, a própria
democracia burguesa, com todos os defeitos; em terceiro, a desordem e a
infelicidade da maioria. No Brasil,
herdamos o PIG (partido da imprensa golpista). Em 1962, Brizola, através da
rede da legalidade (o uso de uma simples rádio - Guaíba) retardou o golpe.
Desde então, a coisa pública e coletiva (rádios e TVs) foi transferida para o
interesse privado.
6 de abril de 2014
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