O principal âncora da TV
Bandeirantes, Ricardo Boechat, uma das emissoras inimigas do PT e do governo
Dilma, fez o desafio: a primeira coisa ou pergunta a ser feita, começando pelo
governo, é quem teria interesse em provocar o tumulto do bolsa família? Sr.
Boechat, usando uma parcela mínima da sua inteligência alguém pode acreditar
que o governo, que criou e ampliou o bolsa família para mais de 40 milhões de
pessoas pobres, teria interesse em provocar esse ato criminoso e também atentar
contra a sua principal instituição bancária social (a Caixa)? Sua pergunta o
mínimo de bom senso já responde: trata-se de pessoa adversária e inimiga do
governo, por inveja, doença mental, questão partidária, etc. Pela estupidez e
perversidade do ato é alguém com a mesma formação daqueles bolsões covardes de
direita, que explodiam bombas na época da ditadura militar (Riocentro, OAB,
etc).
20 de maio de 2013
MUITAS LEITURAS DA MP DOS PORTOS
Muitas leituras sobre a MP dos
portos. Duas, para não alongar. A primeira seria aos idealistas de esquerda
quanto à entrega para a iniciativa privada da comercialização e exploração do
setor. O vertiginoso crescimento da produção brasileira exigia uma organização
nessa área. O marco regulatório, mesmo com as concessões privadas, foi a melhor
alternativa real. Num futuro governo do PSDB seria bem pior, pois privatizaria
tudo (doaria) sem regras. A segunda lição é sobre a composição do nosso
Congresso atual. O PT e seus aliados de esquerda não chegam a um quinto dos
congressistas, mesmo assim historicamente divididos. O Congresso é dividido em,
pelo menos, três correntes: governo com aliados e “aliados”; individualistas,
oportunistas e descontentes; oposição. Uma reforma política que valorize e
prestigie os partidos políticos, reduzindo o “cada um por si”, encontra feroz
resistência ideológica da direita e seu principal suporte, a grande mídia.
Apostam nessa confusão e guerra que foi a MP dos portos para poder levar
vantagem. Ao PT e aliados ideológicos resta uma única saída: ampliar sua base,
priorizando a eleição do Congresso e logicamente da presidente da República.
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