10 de novembro de 2008

JORNALISTAS

A conservadora SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa) ataca com virulência a proposta do Conselho Federal de Jornalismo, e diz, como já é praxe quando contrariada: "Que se trata de grave ameaça à liberdade de expressão e imprensa no Brasil". Não é verdade. Primeiro, não existe liberdade absoluta, todos obedecem e tem restrições; segundo, jornalista é uma coisa, dono de jornal outra; terceiro, os Conselhos ou servem para todas as categorias ou não servem para nenhuma. Jornalista não pode ser exceção.
Publicado no Jornal de Brasília e no clipping da FNDC em 16/08/04

CONSELHO PARA JORNALISTAS

Por que engenheiros, contabilistas, médicos e demais profissionais liberais podem ter conselhos nacionais disciplinando essas categorias e jornalistas, não? Só uma explicação: a mistura de identidade e interesse entre patrão e empregado. A opinião do jornalista é a do dono do jornal, onde o lucro é a meta. Os meios de comunicação podem ser importantes para a democracia, como pregam seus proprietários, mas não estão acima da organização de seus empregados. Não existe liberdade absoluta . Todos têm regras e limites.
Publicado no JB Online em 10/08/04

JÁ OU DEPOIS

Superávit primário: aumenta ou não? Esse o dilema do governo. Provavelmente aumentará. É forte a pressão dos empresários com relação ao aumento dos juros. O aumento do consumo deve-se aos bilhões de reais injetados pelos programas sociais do governo. O governo tem dois desafios: inflação cujo efeito devastador é imediato e a dívida pública cuja consequência, também devastadora, é a médio e longo prazo. É escolher: morre já ou adia.
Publicado na Tribuna da Imprtensa Online em 26/09/04

BUSH E O TERROR

Terror é a principal estratégia eleitoral de Bush e os ultraconservadores. Nunca o mundo foi tão inseguro como nesse periodo. Confirmada sua vitória, o mundo viverá trágicos momentos de intranquilidade. Sua equipe nutre-se do medo. No século passado usaram o fantasma do anticomunismo. Precisavam arranjar outro inimigo ameaçador. Seus ideólogos não perderam tempo, jogaram pesado e construiram nova estratégia: o terror.
Publicado no JB Online em 12/9/04