As vozes das ruas deixam lição,
preocupação e compromisso. A primeira lição é o novo poder político da mídia
social (email, telefone e internet). A preocupação é o seu uso sem uma
regulação internacional, após a denúncia de um ex-agente da CIA de que EUA e
Inglaterra têm um controle absoluto desses meios para fins de espionagem e
interesses comerciais. Após o 11 de setembro houve uma aliança com grupos
privados americanos e gigantes dessa área de tecnologia (google, facebook,
etc). Sem dúvida, uma denúncia extremamente grave que atinge em cheio a
liberdade em todo o mundo. Quem monitora, controla. O compromisso é com as
demandas levantadas nas manifestações: transporte, educação e o uso
extravagante de recurso público devido exigências da FIFA para o Brasil sediar
a Copa. O PIG (partido da imprensa golpista) força a barra e inclui na agenda
mensalão do PT (e não do PSDB e DEM) e redução de carga tributária (faz parte
de seu projeto neoliberal enfraquecer o Estado e desviar esses recursos para
aumentar seus lucros). A reforma política atende em cheio algumas das
manifestações com financiamento público, lista de candidatos pelos partidos,
controle de mandatos (no caso de corrupção), regulamentação de referendo e
formação de partido. Na educação Dilma propõe 100% dos royalties de petróleo e
na saúde nomear médicos para o interior. A tributação sofreu deformação, ao
longo dos anos, desonerando a produção, o patrimônio, a renda e castigando o
consumo (todos). Não se trata de tirar impostos visando enfraquecer o Estado
(que atende principalmente o pobre), mas sim, transferir a responsabilidade do
tributo para quem tem e pode pagar, incluindo o imposto sobre herança.
22 de junho de 2013
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