30 de julho de 2021

PF CRIA CENTRO DE INTELIGÊNCIA NO RJ

 Polícia Federal (PF) inaugura no Rio de Janeiro centro de inteligência contra o crime. A PF e justiça no governo Lula tiveram um enorme investimento no combate à corrupção. Contratou servidores, elevou salário, ampliou o orçamento para equipamentos, justiça passou de 100 para 513 varas, transformou CGU em ministério, realizou 2 mil auditorias em municípios, fortaleceu MP e TCU. Esse esforço iniciou seu desmonte no golpe de 2016, avalizado pela classe dominante (empresários bilionários). Colocou na presidência o vice, envolvido em corrupção, perseguiu, prendeu Lula, elegeu presidente genocida, corrupto, neofascista, ligado à milícia. É nesse contexto de horror que vive o RJ, base eleitoral principal da família Bolsonaro, que a PF diz que vai criar um centro de inteligência para combater o crime organizado. Provavelmente o crime organizado será a oposição comunista. Só quem acredita em “Papai Noel”. Fora Bolsonaro. 

29 de julho de 2021

ELEIÇÃO NO PERU

 Os brasileiros precisam acompanhar a política nos países da América do Sul, irmãos mais próximos. Cada país realidade diferente, mas passam lições. Mais recente o Peru. Professor e líder sindicalista de esquerda vence a elite, com muita contestação jurídica para desgastar o eleito. Seu partido, Peru Livre, obtém de 37 a 45 votos no Congresso de 130. Portanto, minoria. Vale o ditado “vencer é difícil, governar dez vezes mais”. Toda a elite se une. Acordos restritos na área social. O que pode e não pode, eis a questão? O maior desafio está na base eleitoral que elegeu entender. A narrativa é monopólio do inimigo. Essa lição o Brasil já viveu e vai viver. Lula, caso eleito, traz mais experiência do que o peruano, mas o dilema existe. Esse golpe a burguesia aplica, desde a implantação da República. Se perde no executivo dilapida o erário, compra voto, vence o legislativo. Só com uma bancada parlamentar maior oposição consegue governar. 

27 de julho de 2021

VÃO À COVA, MAS NÃO ENTRAM

 

Eleito irregularmente (prisão de Lula, fake news e facada), despreparado, desmoralizado, sem apoio, Bolsonaro, recebe por oportunismo a extrema unção de seus coveiros. Artur Lira, é o político mais forte da República, com 130 pedidos de impeachment e 11 bilhões no orçamento secreto; forças armadas com salários e mordomias dobradas; empresários, mercado financeiro, porta-voz o Globo, saqueando direitos trabalhistas, patrimônio público, riquezas nacionais; Ciro Nogueira, líder do centrão, direto do Planalto comandando o saque ao erário. Um roteiro de terror.  Vão levar o defunto à cova, mas não entram. Mau-caratismo, esperteza, oportunismo da elite, onde muitos brasileiros pagam com a vida, fome, desemprego. É saber até onde o “quanto pior melhor” foi combinado com 215 milhões de brasileiros mortos, esfomeados, desempregado. Nas ruas cresce e se espalha a indignação do “fora Bolsonaro” e “diretas já”. 

26 de julho de 2021

CONTRADIÇÕES DE CLASSE

 Brasil vive situação política sui generis. Não faltam contradições de classes e de interesses. A principal contradição se dá entre o povo nas ruas e a elite (neofascista e neoliberal). A segunda contradição está entre o fascismo bolsonarista e o neoliberalismo, com muita hipocrisia, “morde e assopra”. É falsa a omissão das forças armadas, Congresso e STF/TSE. Não faltam crimes assumidos verbalmente por Bolsonaro e comprovados. Essas instituições de Estado poderiam liquidar a fatura facilmente se tivessem o beneplácito da classe dominante (empresários bilionários). E por que não fazem? Medo das vozes das ruas, principalmente o retorno de um passado recente que golpearam. O imbróglio está formado e representa uma ameaça a todos. Moral da história: a rua (vida, fome, desemprego) não tem mais como conciliar com a desigualdade, está no limite. Agora é Fora Bolsonaro e “diretas já”. 

23 de julho de 2021

MAIS UMA AMEAÇA DE GOLPE

Mesmo com enormes barreiras na insensatez o presidente Bolsonaro, o ministro da defesa, da aeronáutica e outros militares ameaçam mais uma vez a ordem Constitucional, caso suas propostas de mudanças, principalmente políticas e eleitorais não sejam aceitas. Inúmeros conceitos traduzem essa aventura surreal, como insanidade, maluquice, imprudência, leviandade, precipitação, absurdo, incoerência, incongruência, mas nenhum supera a REALIDADE e fatos concretos: milhões de mortes por fome, saúde e desemprego. O “copo está cheio”, diz o ditado. Se é blefe, medo, insegurança do governo não importa. Recuar e aceitar ameaças é renunciar à vida. Ao trabalhador brasileiro e todas os demais classes sociais, tomadas pela indignação e sobrevivência somente as ruas podem barrar esse roteiro da barbárie e terror. Dia 24 (sábado), todos nas ruas: “Fora Bolsonaro”. 

20 de julho de 2021

FRENTE ANTIFASCISTA

 

A população brasileira se une, dia 24 próximo, na frente popular e democrática para derrotar a barbárie fascista bolsonarista. Popular e democrática porque busca uma união entre forças divergentes do trabalho, do mercado, do capital descontentes e conscientes do significado do conceito do “quanto pior melhor” e a que isso pode no conduzir. Historicamente temos o exemplo da Alemanha, no século passado, uma mostra concreta da omissão da sociedade como um todo no surgimento do nazifascismo. Um processo com milhões de mortos, destruição e barbárie. Não tem vencedor. Todos derrotados, vidas, produção, mercado. É a “besta humana” solta, em ação. A frente e união de todos se dá fundamentalmente na luta e mobilização de massa, nas ruas, cidades, praças e campos única alternativa possível de derrotá-lo. Todos estão convocados a convocar para o dia 24 próximo. 

17 de julho de 2021

MAIS UMA FARSA

 Grande parte da oposição está consciente que a “facada” em Bolsonaro foi uma farsa. Não tem corte, sangue, a investigação foi sigilosa, não independente, realizada por bolsonaristas, além de chegar até ele cercado por seguranças seria impossível. A farsa da “facada” o afastou dos debates na TV, onde teria de expor seu despreparo, instintos perversos, criminosos, antidemocráticos. Seu programa de campanha quem fez foi a elite pela TV, com ataques ao PT ligando à corrupção. Essa última doença (basta olhar as fotos no hospital) também foi uma farsa. Continua usando a facada para atacar a oposição (Psol, PT), ampliar apoio do seu gado, se afastar do genocídio, corrupção e montar teorias de terrorismo comunista.  Tem apoio de parte do capital, que não sabe como se livrar dele, da oposição. Na oposição a saída são as ruas para denunciar indignação à destruição, morte, fome, desemprego. Fora Bolsonaro, “diretas já”.

14 de julho de 2021

UMA LEITURA DAS FORÇAS ARMADAS

 

Não há como negar: brasileiros estão muito apreensivos com o que farão as forças armadas (FFAA) nesse complexo quadro político que se vive. Uma instituição de estado armada, aparentemente capturada pela partidarização e benesse da burguesia neofascista no poder. Uma breve leitura histórica pode ou não ajudar a entender o imbróglio. Seu papel sempre foi na defesa da classe dominante. A origem vem da monarquia e escravidão. Em 1930, a revolução industrial a coloca mais subordinada a burguesia urbana, com uma concepção mais desenvolvimentista e nacional. Em 1964, muda o quadro. Guerra fria, golpe, tortura e assassinatos, sob a égide do interesse internacional, entreguista. Expulsam os militares nacionalistas acusados de comunistas. Em 2018 chegam ao poder neofascista. A pergunta que não se cala: a quem obedecerão? 

10 de julho de 2021

"CAGUEI"

 “Caguei para a CPI”, foi como, Bolsonaro, presidente da República, respondeu à sua atitude de prevaricação (ter ciência, abonar e nada fazer sobre corrupção na administração federal). Não precisa ser opositor, vidente ou cientista político para ter ciência de seu absoluto despreparo e o equívoco que representou sua eleição. Essa fatura é toda da classe dominante (bilionários). Agora é como sair dessa. Três setores fortes e poderosos da sociedade aproveitam sua fraqueza para continuar levando vantagens: forças armadas, parte do congresso (centrão) e do capital (agronegócio, banqueiros, etc.). Quanto mais fraco, mais vantagens. Ocorre que o desastre anunciado é enorme, imprevisível e, até, irreversível. O “quanto pior melhor” tem limites e ninguém sabe as consequências, por exemplo, perdas de vidas, fome e destruição ambiental. É urgente o fora Bolsonaro e a volta do estado democrático de direito (eleições). 

8 de julho de 2021

CPI AMEAÇADA

 A instabilidade política, econômica e social que vive o Brasil precisa ir para a conta da classe dominante (empresários bilionários). Eles em sua ganância de poder e dinheiro rasgaram e golpearam a Constituição, contra uma presidenta legitimamente eleita, prenderam ilegalmente um ex-presidente, elegeram um genocida, criminoso e corrupto para assumir as rédeas do país. Está instalado o caos. Impossível prever seu final. Foi formada uma CPI que não pode investigar e punir os corruptos do poder, principalmente militares, que dão sustentação ao genocídio. Moral da história: presidente e família corrupta se cerca de militares, parte da polícia (braços armados do Estado), arma a milícia e avisa que não vai aceitar o veredito das urnas. A população mais pobre paga totalmente a conta com milhares de mortes, milhões de esfomeados e desempregados e só resta uma saída: exigir nas ruas seus direitos e justiça. Fora Bolsonaro. 

6 de julho de 2021

O APAGÃO

O Globo faz uma reportagem sobre o “apagão da mão de obra”. A ótica é a mão obra que as empresas se ressentem para produzir. Só cita a educação no apagão por que não tem como desconhecer esse fato. Mas o apagão que vive a sociedade brasileira se estende a todas as áreas. Há muito cinismo e hipocrisia da classe dominante (bilionários) que destroem todo o Estado social e ao mesmo tempo denunciam em seus veículos de comunicação as barbaridades sociais e econômicas. A narrativa dos neoliberais e bilionários joga a culpa numa pessoa, Bolsonaro, um” bode expiatório” de todos os crimes e apagões que vive o Brasil. Bolsonaro seria um super-homem se sozinho, sem apoio, enganasse 57 milhões de brasileiros e continuasse a cometer crimes impunemente. O apagão vem desde a justiça que a operação lava jato desmoralizou destruindo instituições e a economia. Agora, só o fora Bolsonaro e a volta do estado de direito.