LIRA TEM LIMITES?

O projeto bolsonarista de vencer no executivo, comprar o Congresso e fechar STF e TSE ficou comprometido com a vitória imprevista de Lula, mas deixou uma herança maldita no Congresso, com vários eleitos e a indicação de Lira à Câmara, que Lula foi obrigado a manter. O país continua com tutela, espada sob a cabeça. Está salvando a experiência, o negociador e a frente antifascista montada por Lula, mas há limites. “O uso do cachimbo deixa a boca torta” se aplica a Lira, indicado por Bolsonaro, eleito por fake news e orçamento secreto quer comandar o executivo, controlar e executar o orçamento, não atendido paralisar a Câmara e investe contra STF. Enfim, recaída ultradireitista servindo de lição a progressistas e democratas entenderem que a frente antifascista AINDA terá muito trabalho até 2026.