A leitura do golpe (luta de classe) das elites brasileiras tem duas etapas:
1ª. Os principais representantes
da classe dominante: as federações de banco, indústria, comércio, agricultura, as
corporações midiáticas e o mercado resolveram dar por encerrado o prazo de validade
dos governos do PT;
2ª. O programa da elite a ser
implementado pelo governo Temer prossegue a redução do estado, não admite
aumento de impostos, que recaiam sobre renda progressiva, herança, patrimônio,
produção e interfira nos lucros, mas precisa de caixa para financiá-los. Nesse
caso, a única alternativa é cortar gastos sociais, benefícios, reajustes
salariais e demagógicos cortes administrativos da máquina pública, que atenda
também à população.
Agora é ver, conforme a máxima de
Garrincha, se tudo isso foi combinado com a população.