15 de novembro de 2018

LAVAGEM CEREBRAL

A lavagem cerebral foi estratégia política da época da guerra fria, no século passado, aplicada pelos EUA, em membros de organizações diversas, principalmente militar. Em síntese, o jovem fake news, pregando que somente o comunismo tinha ideologia e significava repressão, autoritarismo, violência e antidemocracia. Essa concepção foi massivamente espalhada pelo mundo. O atual presidente sofreu essa lavagem, é portador da doença e está conduzindo o país nessa direção. Ideologia, segundo todos os dicionários, é uma ciência da formação das ideias, um sistema articulado de ideias, valores, opiniões, crenças. Portanto, todos humanos possuem a sua. Mas a lavagem de Bolsonaro impede ver isso. Diz que sua política comercial e econômica, nacional e internacional, será sem ideologias, isto é, sem ideias. Uma visão política limitada, nesse início de milênio, no mínimo sombria e até hilária.

DIREITIZAÇÃO DA POLÍTICA

A Direitização da política é um fenômeno atual da política mundial, mas cada país com características próprias. O Brasil totalmente diferente, por exemplo, dos EUA, que Bolsonaro mira como modelo. Uma diferença é o PT e Lula, vencedor de quatro pleitos presidenciais, onde mostrou para o Brasil e o mundo que havia sim, uma forma de governar, sem golpear a Constitucionalidade liberal burguesa. A ameaça que provocou o PT e Lula, desde sua origem metalúrgica em 89, o consolidou como “o cara” em seus quatro mandatos presidenciais. Com isso, no Brasil, se formaram dois campos bem nítidos: distributivo ou concentrador de renda. Os conservadores desesperados e incompetentes com esse quadro inédito, abraçaram o neofascismo. Mas o ódio portando uma agenda de desemprego, tirando direitos, assassinando pobres e carregado de preconceitos, não oferece perspectivas. Esgotou-se a era psdebista