24 de setembro de 2018

O RSICO DESSA CAMPANHA

 
O maior risco eleitoral para o PT nessa campanha é a eleição do Congresso, eleito ou não Haddad. É improvável que a direita e ultradireita embarquem numa aventura militar, pois essa não teria nenhuma perspectiva de futuro e fortaleceria ainda mais o PT e Lula num futuro pleito eleitoral. O risco maior com relação ao adversário é ele tentar repetir a estratégia Dilma com Haddad, ou seja, o poder econômico estar jogando muito dinheiro para eleger outros “Cunhas” e “Centrões”.  A legislação proibiu dinheiro jurídico de empresário, mas não o físico. Sobre a eleição do Congresso é sempre bom lembrar que os demais candidatos não precisam se preocupar, pois todos são de direita e afinados com o poder econômico e suas reformas. O único que não segue a cartilha é o PT. Haddad e Lula precisam conscientizar o eleitor no programa eleitoral de TV, nesses últimos dias. Outro risco é sempre o “Oba-Oba” do já ganhou.

TRUMP E BOLSONARO

TRUMP E BOLSONARO
Trump e Bolsonaro, fenômenos políticos difíceis de entender a sua origem. Nos dois casos a direita conservadora tradicional foi atropelada pela ultradireita. O resultado dessas duas aberrações políticas ninguém ainda conseguiu entender e prever as consequências. Nos dois casos perdeu-se o controle. Nos EUA os próprios indicados de Trump não confiam nele e tentam controlá-lo. No Brasil, o bolsonarismo foi forjado no antipetismo, crise econômica, judicialização da política, instabilidade institucional, a polarização da violência, intolerância e ódio. O nazifascismo de Hitler também teve muito desses adubos, mas o petismo de Lula está longe de representar uma ameaça, como fazia a URSS com seu arsenal nuclear. Nos EUA, não existe petismo ou ameaça de esquerda. Portanto, está difícil encontrar quem representa ameaça a essa nova ordem neoliberal, financeira e fascista. Qual a origem desse radicalismo?