12 de agosto de 2020

CEM MIL ASSASSINATOS

Cem mil mortes em cinco meses em pleno século XXI, onde a ciência se encontra mais avançada do que entre 1918 a 1920 e a gripe espanhola matou 35 mil no Brasil. O tamanho real desse genocídio será conhecido após o fim de tudo e os culpados julgados. Números falseados, subnotificações e ausência de testes propositais entram nesse ajuste de contas e, mais grave, com omissão nos riscos da gripe, estímulo ao contágio, falsos remédios e equipe ministerial sem área médica. A história traz lições de pessoas covardes que se aliam, por oportunismo, aos poderosos de plantão para levar vantagens. Leva tempo, mas são desmascarados. No Brasil a fatura está acumulada à anistia aos torturadores de 64, que perdoados retornaram ao centro do que sabem fazer: matar.