Não há segmento mais
desmoralizado pela mídia monopolista, conservadora e golpista do que o
político. Não faz distinção, engloba todos, principalmente político
progressista. Por que isso? Muito simples: a representação. A grande mídia quer
ser a única e principal representante do mercado, da sociedade e da opinião
pública. Essa é a essência. É também a principal razão para temer qualquer
regulação de seus meios. Acusa maquiavelicamente de censura. A Inglaterra, o
país que detinha e imprensa mais imexível, desde 1695, acaba de aprovar uma
regulação. A nova estrutura investigará abusos de jornalistas, garante a
privacidade do indivíduo e obriga a publicar de forma rápida e visível
incorreção a cidadão acusado indevidamente. A outra questão ainda mais grave é
a desconcentração (monopólio), ou seja, impedir que um mesmo grupo (Globo, por
exemplo) controle ao mesmo tempo rádios, tevês, jornais e internet a partir de
um critério regional. Desde o governo Lula esse estudo já está pronto e foi
feito com dezenas de audiências públicas, com a participação aberta a todos.
Infelizmente a maioria de nosso Congresso é covarde e tem medo de tocar nesse
assunto. Há também a reação de políticos proprietários eleitos por sua mídia
(os Berlusconi do Brasil).
4 de abril de 2013
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