28 de fevereiro de 2020

VIRUS IDEOLÓGICO

A campanha de medo e terror usando o coronavirus tem como meta atingir a China. Essas campanhas ideológicas que partem dos EUA e tem o apoio da Europa (países ricos) carregam sempre uma ameaça eminente a todos. O comunismo ia tomar os apartamentos, casas, terras, bens e carros de todos. O terrorismo ia explodir bombas e fuzilar todo mundo. O coronavirus é o virus da morte. Os sintomas atingem milhares, daqui a pouco milhões. Os contágios, que servem de propaganda e terror, são de uma gripe comum (tosse e febre) com baixíssima letalidade, mas isso não importa. O desespero dos EUA e seus satélites europeus é o crescimento vertiginoso, econômico e tecnológico, da China e a perda de mercado. Querem barrar e frear essa ameaça. É a segunda campanha de epidemia que se inicia na China. 

27 de fevereiro de 2020

BLÁ, BLÁ, BLÁ

O blá, blá, blá entre o interesse político da ultradireita neofascista (Bolsonaro) e o econômico da direita neoliberal (Globo, bancos, empresários, PSDB, DEM e outros) vão continuar. Vão continuar acusando Bolsonaro de não ter respeito pela democracia. E fica nisso. Não há como um se voltar contra o outro sem riscos de novas eleições mudarem o quadro de saques ao povo trabalhador e ao país. Por interesses, neoliberalismo elegeu o neofascismo, após um golpe Constitucional. Essa contradição vai continuar até não se sabe quando. A outra contradição é a oposição. Esquerda e centro-esquerda sem acesso ao povo, sem comunicação. Um escudo ideológico forte das mídias barra o acesso. Outro 68 (golpe dentro do golpe) pode até ser tentado, mas a desigualdade atual é brutal e muito superior à de 68, com o fim dos direitos trabalhistas, das aposentadorias, milhões desempregados, desmonte do Estado Social, das estatais. Golpe não se sustenta só com repressão.

26 de fevereiro de 2020

CORONAVÍRUS

O que vai ficando claro nessa brutal campanha do coronavirus é um crescente preconceito que se tenta espalhar contra a China, sua cultura, sua economia. Toda epidemia é importante divulgar os sintomas e a letalidade. Pois bem, pouco se fala do sintoma e a letalidade de apenas 2%. Mostram números altos de contaminação, mas escondem que são pouquíssimas as mortes e apenas na China, que possui um bilhão e meio de habitantes. Uma campanha que beira a terror e medo. Tudo é estranho, a começar pela oscilação das bolsas e a escolha de países que sofrem contágios. EUA nada ou muito pouco. No Brasil, o Globo deve festejar quando aparecer o primeiro caso, pois vai justificar sua enorme campanha de terror e medo. Comunismo e o terrorismo são campanhas do passado de medo que não atingem a China de hoje. Essa é a segunda campanha de virus que começa na China. Faz pensar num vírus ideológico.

23 de fevereiro de 2020

A VEZ DA HIERARQUIA

Terrorismo foi a bandeira que projetou Bolsonaro no cenário político ao se insurgir contra os baixos salários dos militares de baixa patente nas forças armadas. As PMs estaduais, com a estrutura militar hierarquizada, passaram a receber a mesma defesa do deputado. O levante policial no Ceará se inspira na defesa e trajetória de Bolsonaro. Por oportunismo, inicia num governo do PT que os golpistas odeiam. Todos os conflitos do governo Bolsonaro, assim como esse, tendem a se agravar. A reforma da previdência do governo Bolsonaro ampliou as regalias e mordomias no alto e baixo escalão hierárquico das forças armadas e das PMs. Essa rebelião não ficará restrita ao governo do PT. O que está em jogo é a hierarquia de salários da área militar. O neofascismo aposta sempre num universo de ignorância e mediocridade e numa eminente perda de sua base de poder não terá o menor escrúpulo em incendiar o país.

21 de fevereiro de 2020

FORÇAS ARMADAS

Historicamente no Brasil forças armadas ocupa função de tutor da sociedade, da classe dominante (dos ricos e bilionários). Tem início com o golpe militar da República, seguido por outro golpe. Vem o movimento tenentista, o golpe de 30, 37 a favor e contra Vargas, em 45, a eleição do general Dutra, em 46, em 54, outro golpe leva Getúlio ao suicídio, contra Juscelino em 56 são dois levantes militares, em 61 impedem a posse de Jango, 64 vem a ditadura militar por 21 anos e mais cinco anos de Sarney, imposto pelo comandante do exército. A anistia perdoa os abusos, torturas e crimes dos militares. A Constituição de 88, no art. 142, mantém os privilégios das Forças Armadas, escudado na defesa e na ordem e concede a elas a garantia constitucional dos três poderes, bem como, da lei e da ordem. Por que não a garantia aos poderes eleitos? É esse desvio democrático que volta a ameaçar com Bolsonaro.

20 de fevereiro de 2020

O CAOS SE INSTALA

O caos se instala e cresce na política brasileira. Um caos original, sem comparação com modelos de outros países, passado ou presente. Um nó provocado pelas elites econômicas brasileiras (os bilionários). Um ataque de ódio a uma experiência de governo (do PT) que os desagradava. Pois bem, rasgam a Constituição, golpeiam a democracia e elegem um demente para presidir o país. O que espera essa elite? Levar vantagens? Mas como, destruindo o Estado e seu povo? Que fórmula de gestão de governo pretende sem nação e sem povo? Os resultados começam a aparecer. Desentendimentos na própria cúpula responsável pelo caos. Mídia e Congresso contra executivo que elegeu. A tendência é se agravar o quadro, mas a saída através de eleições gerais está longe do consenso dos golpistas. Nessa aventura não se descarta um golpe militar como desespero final.

18 de fevereiro de 2020

DESTRUIÇÃO E OPORTUNISMO

Destruição e oportunismo é o momento que vive o Brasil. De um lado, um neofascismo à moda brasileira que quer destruir tudo (leia-se: educação, cultura, saúde, meio ambiente, Estado, soberania, economia, direitos e conquistas do trabalhador) e de outro uma direita oportunista gananciosa por lucro fácil, que apoia esse roteiro e enredo criminoso de barbárie e fake news. A lição vem da destruição e milhões de cadáveres da 2a. guerra mundial na passagem do nazismo. A trilogia: eixo nazista, aliados ocidentais e emergente URSS tiveram papéis decisivos nessa tragédia. Os aliados perderiam a guerra não fosse o apoio decisivo da URSS na luta contra o nazismo. A URSS possivelmente seria destruída. Surge uma aliança antidestruição. No Brasil o eixo cresce, seus aliados omissos e oportunistas e a oposição de esquerda e democrática, até o momento, sem força para impedir o caos.

13 de fevereiro de 2020

QUEM MATOU O MILICIANO?

Quem matou Adriano? No quadro de farsa, conivência e mentira que atravessa a política, polícia e justiça no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, essa investigação e resposta dificilmente será esclarecida e respondida. São fortes e evidentes o envolvimento do miliciano com o governo Bolsonaro e família, governo estadual do Rio de Janeiro, de Witzel, com a justiça federal e estadual do RJ, com as milícias coniventes com a polícia, que dominam o tráfico de armas e drogas de centenas de comunidades e com o assassinato de Marielle. Tudo isso com suporte e hipocrisia da Rede Globo e dos banqueiros que comandam a política, desde o golpe de 2016 ao PT e respondem por um ciclo de fenômenos e tragédias que conduzem o país, dia após dia, para a barbárie.

11 de fevereiro de 2020

A REDE DO EX-CAVEIRA

A execução do miliciano, Adriano Magalhães da Nóbrega, faz parte de uma rede de crimes que envolve a família Bolsonaro. Mas a família Bolsonaro não está só, pois teve e tem o apoio político da direita neoliberal, Globo e banqueiros no comando. É jogo de chantagem e farsa a voz única do Globo. Está tudo contaminado na política pela elite de ricos, na direita e ultradireita. A chantagem que a direita fora do Planalto faz ao bolsonarismo é para obter benesses e vantagens econômicas. Saquear o país e escravizar a mão de obra da população trabalhadora. O nazismo cresceu assim na Alemanha, com jogo de interesses contra o inimigo comum: no caso, o comunismo. No Brasil atual o inimigo desses ricos é o petismo. Só nova eleição, livre e geral, pode impedir a tragédia brasileira que se aprofunda dia a dia.

ORÇAMENTO DE TRUMP

O orçamento de um país representa o projeto principal de um governo, sua estratégia, sua ideologia. Trump divulgou o seu orçamento para 2021. Despesa e receita de US$ 4,8 trilhões. Vai cortar despesas de assistência aos estudantes, moradias populares, cupom de alimentação, seguro saúde para os muitos pobres e cortes profundos de 26% na agência de proteção ambiental. Inclui gastos adicionais com forças armadas, a maior do mundo, força espacial e mais dinheiro para o arsenal nuclear na preparação dos militares para as guerras do futuro. O déficit anual chegou a US$ 1 trilhão em 2019 e sua dívida impagável atinge a espantosa cifra de aproximadamente US$ 20 trilhões. Para agravar o quadro econômico e social retira da receita impostos sobre os mais ricos.  Enfim, orçamento e país bomba. Questão de tempo.

7 de fevereiro de 2020

TRUMPISMO E BOLSONARISMO

Sem entender o Trumpismo não se entende o Bolsonarismo. Trumpismo é uma representação afirmativa e crescente dos cem bilionários que dominam atualmente a economia mundial, principalmente no mundo ocidental (oligarquias das finanças, agronegócio, multinacionais, mídia). Bolsonarismo é a captura da viralatice desses interesses num país em desenvolvimento. Bolsonaro nada mais é do que uma criatura eleita pelos bilionários vira-latas brasileiros. Sempre existiu, mas agora a situação é mais grave devido a crise do capitalismo internacional. Brasil no centro da tragédia. A crise do capitalismo se dá nas contradições de sua concentração de renda de poucos, na mesma proporção da desigualdade e violência de quatro a cinco bilhões de seres humanos.

3 de fevereiro de 2020

O PERIGO DO UFANISMO

Qualquer ufanismo entre as forças de centro-esquerda do RJ é risco de derrota para a barbárie. A barbárie nacional- bolsonarismo, neoliberalismo, golpismo- teve e tem no Rio de Janeiro sua expressão política máxima. Quem são? O atraso ideológico nos costumes e na economia, representado nas candidaturas bolsonarista e de Eduardo Paes. O Bolsonarismo usando arma letal: fake news dos whatsApp, com suporte da igreja pentecostal, classe média racista, milícias e Eduardo Paes, pela Corporação Globo, neoliberal dos banqueiros e mercado financeiro, que desemprega e gera violência entre pobres, negros e favelados. Esse é o quadro que se apresenta ao eleitor: ou essas duas forças inimigas poderosas disputando o 2o turno ou a união e frente de centro-esquerda, com Psol, PT, PC do B, PSB e PDT e outras, marchando unidas para se contrapor a uma delas. Qualquer ufanismo na oposição é derrota para a barbárie.