28 de outubro de 2018

UMA VITÓRIA DE PIRRO

Desde 2003, com a vitória de Lula, a democracia brasileira vem sendo testada. Teve o mensalão, cujo alvo era Lula, mas avançou o ódio que via no PT um entrave aos interesses da elite, nacional e estrangeira. O Limite democrático foi o golpe na eleição vitoriosa do PT de 2014. Ali, acabou a democracia com o desrespeito à Constituição. Prendem Lula arbitrariamente, impedindo sua candidatura. Uma aliança entre justiça e mídia definem as regras para o pleito de 2018. Sem poder contar com aliados tradicionais, desgastados por má gestão e corrupção, recorrem a uma candidatura de ultradireita, notoriamente despreparada e desequilibrado. Seu programa econômico é mantido em sigilo e o afastam, após uma encenação de atentado, para mantê-lo calado. Ganham a eleição com base num antipetismo ridículo. Um surrealismo, uma vitória de pirro. O petismo sai fortalecido com 47 milhões de apoiadores de várias correntes de pensamento, conscientes, temerosos e atentos ao que vem por aí

DIREITO OU TIRANIA?

Nunca na história do Brasil esteve tão presente a importância do voto numa democracia. O eleitor do trabalho, que sofre uma lavagem cerebral constante e diária, pelos inimigos de classe, para desconstruir a política e o político em geral vai sentir que sua única alternativa de vida, é o voto. Fugir desse compromisso, não procurar entender e acompanhar só o levará, cada vez mais, para um precipício. Duas alternativas de candidaturas bem nítidas em seus propósitos, mas não são um FlaxFlu. No Flaxflu, derrota ou vitória pouco representa para a sua vida diária, a não ser minutos de alegria ou tristeza. No voto não. Quando deposita na urna sua preferência, está selado seu futuro, filhos e netos, terá ou não emprego, casa, educação, comida, saúde, liberdade, justiça etc. Aí se encontra o maior desafio da atualidade: consciência enquanto vive.