31 de dezembro de 2015

OLHANDO O MUNDO EM 2015 O BRASIL PODE AGRADECER



Observando o mundo em 2015, o Brasil e os brasileiros têm motivos para agradecer, mas não se orgulhar. Primeiro, nosso povo não está sendo obrigado a abandonar sua terra, emprego, residência e familia para fugir para outros países dos bombardeios de guerras, provocados por elites de países ocidentais gananciosas de sua riqueza natural (petróleo). Se orgulhar por não se ver obrigado a pegar em armas para defender a invasão de sua pátria, de seus direitos de cidadãos e ainda serem acusados de terroristas pelos poderosos. De não terem sua religião predominante amaldiçoada e perseguida pelo preconceito dessa mesma elite cruel. Mas temos que reconhecer um mal que nos aflige, nos prejudica, tira nossa paz, nossa felicidade: a demonização e o catastrofismo produzido contra o país e o povo por uma elite colonial, que manipula opinião.
 

30 de dezembro de 2015

A CRÍTICA DE WAGNER À DILMA NÃO AJUDA



A crítica e autocrítica que o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, faz ao governo Dilma sobre desonerações tributárias e financiamentos de programas sociais exagerados em 2014, vem sendo exposta pelo PSDB e PIG, desde 2003, ou seja, antes de existir crise. Pouco vai ajudar o eleitor manipulado e massacrado pelo PIG (partido da imprensa golpista) a entender sua origem.. O que irritou a direita é que Dilma fez de certa forma o que ela faz: abriu o cofre para o pobre e ganhou a eleição. A direita abre para o rico. Por exemplo, o PSDB doou patrimônio público, multiplicou por dez a dívida pública, esmagou salário, desempregou e inflacionou a economia. Dilma abriu o cofre e construiu casas populares, espalhou médicos por todo o país, ampliou bolsa família, manteve o recorde em desemprego. A crise é de manipulação e chantagem.

29 de dezembro de 2015

QUAL SERÁ O LIMITE DO NEOLIBERALISMO?



Sem dúvida, em 2015, o maior fenômeno foi a economia neoliberal. Impossível algum ramo do conhecimento se aproximar tanto do surrealismo. Um sistema econômico radicalmente excludente (beneficia menos de 1% da população mundial) manter o controle político de bilhões de cidadãos no mundo todo. Nem a monarquia chegou a tanto, pois dividia com os nobres e o clero. A pergunta que não se cala: qual será seu limite? Por quanto tempo essa economia usando fantasmas e farsas, como o terrorismo, a religião, a manipulação da opinião pública, através do monopólio da comunicação e os áulicos do poder (intelectuais bem preparados) terá fôlego para sustentar a injustiça, a violência e as guerras? Que 2016 nos traga alguma luz nesse túnel escuro.

27 de dezembro de 2015

A INCOMPETÊNCIA NA GESTÃO DO ESTADO DO RJ



A crise do Estado do Rio de Janeiro é antes de tudo uma crise de gestão, de imprudência, de incompetência, de desperdício, de uso político da máquina estatal como cabide de emprego, de visão neoliberal do ex-governador Sergio Cabral, e como não poderia faltar muita corrupção não investigada pelo Tribunal de Contas, cujos Conselheiros são todos indicações políticas dos conservadores. As ditas reformas administrativas são farsas para arranjar cargos mais altos. O neoliberalismo do Cabral terceirizou os serviços públicos encarecendo-os brutalmente. Confiaram nos royalties do petróleo e promoveram um carnaval de gastança. Há muita gordura para queimar, mas até agora não sei viu nenhuma medida concreta para cortar gastos desnecessários. Mais uma vez querem usar dinheiro emprestado da União para não mexer nos privilégios.

26 de dezembro de 2015

VERÍSSIMO, O FUTEBOL, O BOX, A POLÍTICA E DILMA EM 2016



Veríssimo, em sua coluna no Globo, faz uma analogia entre o futebol do Barcelona, o Box de Muhammad Ali e a política no Brasil com Dilma. O Barcelona recua nos primeiros minutos do jogo para vencer, através de um maestro ardiloso como Iniesta e o trio executor na frente, que despacha o adversário. No Box a luta entre Muhammad Ali e George Foreman. Ali recuou e apanhou sete rounds. Cansou o adversário e o levou ao nocaute a partir do oitavo round.  Dilma está nas cordas levando pancada de todos os lados e precisa de uma estratégia, como a de Muhammad Ali e um maestro como o Iniesta no seu time para virar o jogo e a luta em 2016.

24 de dezembro de 2015

A MÍDIA DA INTOLERÂNCIA



 A mídia brasileira, golpista, conservadora e monopolista vem revelando outro lado ainda mais cruel de sua ação: o fundamentalismo intolerante. Não bastasse o cerco e terrorismo que vem provocando na economia do país, com graves prejuízos à população, cercam e provocam todos aqueles que apóiam, são simpáticos e menos críticos ao governo Dilma. Cidadãos, políticos, intelectuais e, até, artistas de renome nacional e internacional, como é o caso de Chico Buarque, sofrem com a falta de liberdade de opinião. É assim que funciona a direita raivosa. Foi assim no passado contra Getúlio e Jango, e é assim que agem contra Dilma e o PT. Prega e clama pela liberdade de imprensa e expressão e são os primeiros a golpeá-las.

23 de dezembro de 2015

PRÁ ONDE CAMINHA A ECONOMIA ?



A economia mundial caminha velozmente para se tornar refém do mercado financeiro. Na realidade essa dependência ou luta (que Marx identificou historicamente como luta de classe) econômica e política sempre existiu, desde os primórdios. Difícil avaliar onde a injustiça e a violência causaram ou causa mais estragos. Mas avançando toda a história e chegando ao mundo atual, especificamente ao Brasil de 2015, o que se vê ou lê? Um capitalismo liberal extremado onde um setor (o financeiro, os bancos) assume, cada vez mais, o controle de toda a economia e por tabela a política. A concentração aumenta e a concorrência vai pro espaço. Um novo conceito (mercado) passa a ditar as regras substituindo a velha democracia republicana e burguesa. Momento crítico.

DOMENICO DE MASI E SEU OTIMISMO COM O BRASIL



Domenico de Masi, sociólogo, intelectual e escritor italiano lança livro com previsões para o Brasil. Diferente de todo o mundo o Brasil não tem guerras, 500 anos de boa vizinhança com onze vizinhos, exceção a guerra com o Paraguai. Miscigenação entre dúzias de grupos étnicos de todo o mundo. Habilidade excelente para digerir e assimilar diferentes culturas. O mundo ganhou profundo apreço pelo Brasil, mas a classe dominante neoliberal tem demonstrado profunda miopia para destruir esse tesouro e o progresso socioeconômico que tornou o Brasil tão admirado nos BRICs. Apesar das profecias contra das elites, as qualidades antropológicas do povo brasileiro continuam presentes e oferecem um precioso exemplo de pacifismo, miscigenação e ecletismo cultural. O otimismo vem do conhecimento profundo que tenho do mundo e do Brasil.

21 de dezembro de 2015

O CONFRONTO DA OPOSIÇÃO COM O STF



Inconformada com a decisão do STF sobre o impeachment a oposição ao governo Dilma, aí incluída a gang do Cunha, PSDB e PIG (partido da imprensa golpista) levanta dúvida sobre o que ocorre se o plenário da Câmara rejeitar a chapa de deputados indicada pelos líderes partidários para compor a comissão do impeachment. Naturalmente que esse fenômeno só ocorre porque no Brasil os líderes partidários não lideram e controlam seus partidos. Prevalece a anarquia partidária, que interessa a elite e aos inimigos da política em geral. Mas pode acontecer e, nesse caso, a única certeza é que o princípio aprovado pelo STF (indicação feita através dos líderes partidários) não pode ser alterada. Haveria quantas votações fossem necessárias (o STF poderia estabelecer um limite) para a escolha da comissão.

18 de dezembro de 2015

A INCÓGNITA BALANÇA DO PODER JUDICIÁRIO



A democracia republicana e burguesa instituiu três poderes e o sufrágio. Nesse momento histórico no Brasil, algumas lições. Por exemplo, o papel do Poder Judiciário. Diferente dos demais, não obedece ao sufrágio, é nomeado pelos outros dois poderes e, mais grave, vitalício. Por isso, as inúmeras contradições. Na realidade um Poder auxiliar recíproca e duplamente dependente dos demais. Num governo popular, como foi o PTB, de Getúlio e Jango, e no atual do PT essas contradições afloram. Como diz o ditado popular: “é charuto em boca de bêbado”. Pula de um lado para o outro, é contraditório e não oferece a mínima segurança a ninguém. Nesse momento segura um presidente da Câmara notoriamente corrupto, apóia e suavisa o arbítrio do impeachment. Mas tudo isso não é por acaso. É a democracia burguesa, estúpido!


16 de dezembro de 2015

DE "FICA CUNHA" PARA "FORA CUNHA"



Durante o ano PIG (partido da imprensa golpista), PSDB, DEM, PPS, parte do PMDB e outros partidos do BBB (bala, bíblia e boi) defenderam o “Fica Cunha”, com o objetivo claro de derrubar Dilma. Usaram a corrupção comprovada do Cunha e outros para acusar de corrupção uma presidente honesta que investiga a corrupção. Agora que conseguiram o aval do impeachment de Cunha, hipocritamente levantam a bandeira “Fora Cunha”. Afinal, quais são seus objetivos? Vários, mas três destaques: desmoralizar a política no geral e arrastar o PT; paralisar o país política e economicamente para desgastar e quebrar o governo Dilma; manipular a opinião pública para apoiar o impeachment contra a presidenta. É assim que sempre funciona essa elite colonial. Desconhecem escrúpulos. Os fins justificando quaisquer meios.

15 de dezembro de 2015

A FARSA DO ACORDO DO CLIMA EM PARIS



Quando um jornal conservador como o Globo aplaude alguma medida no campo político, econômico, social, cultural ou ambiental, desconfie. Algo está errado. O Encontro do clima em Paris recebeu grandes manchetes de exaltação. Lendo a matéria tudo no campo da intenção. Nada concreto de metas. Países ricos, a começar pelos EUA, continuam recusando números, datas e prazos para cumprimento de propostas. Nos EUA a situação é mais dramática, pois o presidente não tem autonomia para falar por seu país em áreas que atinjam o grande capital. Os bilionários dominam o parlamento. Segundo o ex-cientista da Nasa, James Hansen, mentor sobre alteração climática o acordo “são palavras inúteis”. Uma fraude enquanto combustíveis fósseis forem baratos. A tolice desses líderes está em acreditar que enganam a natureza.

14 de dezembro de 2015

O IMPEACHMENT E O DILEMA DA ELITE



A elite brasileira que a história corretamente coloca como uma das mais atrasadas no mundo, devido sua cultura e formação colonial, parece confusa e dividida nessa etapa histórica, onde pretende mais uma vez assumir o poder de forma ilegal e inconstitucional. Tenta desde a posse de Dilma derrubá-la. Usa seus instrumentos poderosos de manipulação da opinião pública. Mas há incertezas no horizonte. Quem garante que ruim com Dilma, pior com PMDB? Uma federação de partido todo enlameado de corrupção, ávidos por cargos e poder. O PT bem ou mal tem um acordo com o mercado e até 2018 provavelmente vai sofrer desgastes. O impeachment chantageado por um corrupto notório perdeu sua força e uniu o governo Dilma. O dilema para a elite é o que fazer e acontecer após o impeachment?

9 de dezembro de 2015

PIG (PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA) A AMEAÇA DE UM METEREOIDE



Acompanhando dia a dia a política durante 40 anos com essa mídia medieval, porta-voz da elite atrasada (egoísta e mercenária) que domina o país desde Cabral, torna-se quase impossível, no mundo global e neoliberal fazer o enfrentamento. Não há força constitucional, legal, justiça, polícia, tribunal, procuradoria, etc, nada que consiga resistir ao apelo à manipulação da opinião. Um meteoroide que avança sobre a humanidade, não apenas brasileira. Sem dúvida, a maior tragédia que pode inclusive levar ao fim da humanidade, nessa questão do clima. O neoliberalismo resolveu acabar com a brincadeira antineoliberal da América do Sul. Desmontam país por país. No Brasil, inexiste escrúpulo. Coloca um ladrão contumaz para dirigir uma Casa do Poder Legislativo para dirigir o golpe contra a última trincheira do cidadão: o voto.

 

7 de dezembro de 2015

A BASE CONSERVADORA DO GOLPE



A má-fé jornalística, a indigência, o pensamento único do PIG (partido da imprensa golpista) se apóia basicamente em quatro pilares: no “justiceiro” do Paraná (juiz Aldo Moro), no “ético” presidente da Câmara, Eduardo Cunha, no “apartidário e independente” ministro do STF, Gilmar Mendes e no “honesto” presidente do TCU, Augusto Nardes. E outros conservadores oportunistas camuflados na base do governo. O impeachment deve revelar mais traidores e, espera-se, não atinja o número necessário. Na realidade, essa elite sempre governou o Brasil, desde Cabral. Estão dominados pelo ódio por terem sidos afastados por treze anos do poder. Isso jamais aconteceu. Querem voltar por bem ou por mal. Prá eles democracia é um detalhe. Resta aguardar se treze anos de PT no governo deu tempo para fincar alguma cunha sólida.

 

4 de dezembro de 2015

O IMPEACHMENT E A DIREITA



Lendo o principal veículo porta-voz da direita- O Globo- nessa sexta-feira, dia 4, observa-se certa cautela com o impeachment. Instituições conservadoras e decisivas, como STF, OAB e outras estão na expectativa e de olho na reação da rua. Apesar de toda manifestação, da direita e da esquerda, o impeachment de Collor abriu um precedente perigoso e permanente para a democracia. E é esse fantasma que continuará a ameaçar por muito tempo nossas instituições democráticas, em que pese existir sempre diferenças de realidade e situação, como é o caso atual. A oposição (PIG, PSDB, DEM, PPS, parte do PMDB e outros) aposta impatrioticamente em duas estratégias: o impeachment e o quanto pior melhor para o governo Dilma, mas que atinge a todo o país trazendo insegurança na economia e na política.

3 de dezembro de 2015

UMA LEITURA DO IMPEACHMENT



Sem dúvida há muitas leituras sobre esse processo de impeachment contra a presidenta Dilma. O mais surpreendente é o poder que assumiu os meios de comunicação no país. Diante de uma situação absolutamente contrária a direita consegue colocar na ordem do dia o impeachment. Objetiva e concretamente inexiste razão alguma, legal ou constitucional, para tirar Dilma. Uma pessoa politicamente correta na presidência e em sua trajetória de vida. Já seu delator encontra-se em situação absolutamente adversa, com acusações e provas de corrupção. Uma situação kafkiana em que a classe rica e a média tem consciência, mas uma ideologia cega. Pouco importa se isso atenta contra a soberania do voto e a democracia. A aposta maior se concentra num único ponto: a opinião pública, que eles acreditam (e é verdade) tem o controle e o monopólio.