27 de outubro de 2019

CHILE E O DIÁLOGO

No Chile, após uma semana de manifestações com 19 assassinatos entre manifestantes, a parte mais difícil: o recuo político da classe dominante para ganhar tempo. Faz demagogia óbvia e garante ter escutado e compreendido a forte mensagem dos manifestantes e da maioria do povo chileno. Convoca para um diálogo, oferece a cabeça de nove ministros, a suspensão da repressão e a volta da normalidade. Uma avanço, mas diminuto diante do tamanho do problema dos manifestantes. Como avançar? O inimigo percebendo qq fraqueza no exército do povo, recua. O movimento precisa ter lideranças políticas preparadas nesses embates. O que propor para manter seu exército mobilizado e unido? Ao seu lado, várias correntes, várias forças, várias propostas. A liderança preparada por anos na luta, como tem o Brasil com Lula e o PT, faz diferença. No Chile, aguardar.