Um fenômeno impressionante e
inédito é como poderia se classificar as manifestações que ocorrem em todo o
Brasil. Será resultado das contradições do florescimento da nova classe C,
lançada por Lula e reforçada por Dilma? Sua
atuação inova e extrapola todas as manifestações já conhecidas. Não tem um lugar
certo para se reunir. Pouquíssimos discursos e grande mobilização (a maioria se
desloca facilmente de um lugar para outro). Atinge todos governantes. Não tem
comando central. Não possuem uma plataforma objetiva de reivindicação. A
mobilização é espontânea através das redes sociais. É político, mas não
apartidário (pelo menos até o presente). Não confia na mídia. Seu lado
vulnerável é o vandalismo, pois na ausência de um comando fica difícil
contê-lo. Afinal, quais as suas perspectivas dentro desse quadro anômalo? Impossível
prever e se terá continuidade. Naturalmente corre e trás riscos para o país. O
maior é a manipulação pelo PIG (partido da imprensa golpista). Como
consequência assistir essa força avassaladora, sem uma identidade clara e
definida, eleger para a presidência da República uma pessoa despreparada e sem nenhuma base política no Congresso,
tornando-a vulnerável a golpes de direita. Para ser mais objetivo: Marina
Silva. Ou mais grave: eleger um inimigo neoliberal, com carinha de anjo, que
irá agravar todo esse quadro de injustiça porque lutaram tanto (Aécio Neves).
20 de junho de 2013
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