19 de junho de 2017

NÃO CONCILIAR COM OS GOLPISTAS


Não conciliar. Não seria ainda a luta de classe. Não conciliar com o desmonte da ordem burguesa, que a própria elite montou, como foi a Constituição de 46 e de 88. O país precisa de leis que sejam cumpridas. Os golpes de 64 e de 2016 representam um ultraje, um golpe de classe. Em 64, houve a conciliação com a anistia, que esquerda e progressistas omitiram-se. Conclusão: mais torturas e mais golpe. Agora, FHC, estende as mãos sugerindo acordo eleitoral. A direita está sem saída.  Desmoraliza-se dia-a-dia junto a opinião pública. Como sempre, criam o problema, apertam o torniquete para depois ceder. Cabe aos democratas e a esquerda firmar um programa mínimo: reforma do Estado e política, desconcentração da renda e regulação da mídia.