7 de maio de 2014

O GLOBO E SEU EDITORIAL SOBRE A VIOLÊNCIA


O GLOBO, no seu editorial, faz uma matéria sobre a violência no Brasil. Escreve que cresce a violência nascida da intolerância e faz um histórico de homicídios, o radicalismo dos black blocs, o assassinato de jornalistas e, por fim, os linchamentos (justiça com as próprias mãos). Condena as instituições, a política e, como não poderia deixar passar, o PT como o mais daninho. Seria uma matéria a ser considerada se o GLOBO fizesse autocrítica, assim como outros veículos, e também se incluísse entre os principais responsáveis pelo alastramento da violência.  Começando pela principal matriz disso tudo: a desigualdade social aliada ao tráfico e a falta de uma reforma na estrutura política. Nessas ações o GLOBO e suas co-irmãs são omissas. E mais grave: faz uso diário nos seus veículos da exploração da morbidez na sociedade.  

 


                       

  

MANCHETE DO GLOBO SOBRE CPI DA PETROBRAS


 
Manchete do jornal O GLOBO: “Renam recorre ao Supremo contra CPI só da Petrobras”. Onde está embutida a partidarização e má-fé dessa manifestação midiática? Primeiro, O Globo não quer a abertura de CPI contra o PSDB na investigação, absolutamente comprovada, de cartel do metrô de S. Paulo; segundo, usar seu poder de pressão monopolista e midiático contra Renam, assim como vem fazendo com os ministros do STF; terceiro, a mais evidente de todas: desgastar e desmoralizar apenas o governo Dilma para as eleições presidenciais. Aliás, as TVs e rádios (concessionárias do serviço público) também compõem essa rede partidária. Todas financiadas pelo autoregulável mercado financeiro e especulativo. Uma afronta à democracia nas comunicações públicas.