Sem dúvida o assassinato do
coronel reformado do exército, Paulo Malhães aponta para uma execução. Foi o
primeiro oficial torturador de alta patente que fez denúncias consistentes,
surpreendentes e revoltantes das execuções e torturas da época da ditadura. Não
se sabe as razões de tê-las feito. Arrependimento está excluído, pois afirmou
que faria tudo de novo nas mesmas condições. De qualquer jeito deixou, pela
primeira vez, as forças armadas numa saia justa. Não surpreende o delegado
(adjunto) indicado para o caso recusar a entrada da polícia federal na
investigação de sua morte. O perito selecionado antecipar que sua morte não
decorreu de violência, como asfixia e encaminhar para morte natural. A família
não tem interesse em investigar a causa e o GLOBO já divulgou sua versão: edema
pulmonar e isquemia no miocárdio.
28 de abril de 2014
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