27 de julho de 2020

A VOLTA DA GUERRA FRIA


A vitória de Joe Biden sobre Donald Trump não representa um distensão na política internacional, ao contrário, pode agravar. O nacionalismo de Trump reduziu a pressão da guerra ideológica entre países socialistas e capitalistas, principalmente com a China. Não é o que pretende Biden. Representa a volta da globalização ideológica disposta e unida a enfrentar o avanço chinês, retomar as relações de inteligência, político e militar com a Europa, Japão, Canadá, Austrália, ìndia. A guerra fria não será igual a URSS com disputa de arsenais de guerra, mas comercial na contenção militar e cerceamento das empresas chinesas de 5G. É saber como fará e que métodos usará para desligar o parque industrial chinês da economia mundial. Como impedirá educação, ciência e tecnologia de se impor.