A vitória de Joe Biden sobre Donald Trump não representa um distensão na
política internacional, ao contrário, pode agravar. O nacionalismo de Trump
reduziu a pressão da guerra ideológica entre países socialistas e capitalistas,
principalmente com a China. Não é o que pretende Biden. Representa a volta da
globalização ideológica disposta e unida a enfrentar o avanço chinês, retomar
as relações de inteligência, político e militar com a Europa, Japão, Canadá,
Austrália, ìndia. A guerra fria não será igual a URSS com disputa de arsenais
de guerra, mas comercial na contenção militar e cerceamento das empresas
chinesas de 5G. É saber como fará e que métodos usará para desligar o parque
industrial chinês da economia mundial. Como impedirá educação, ciência e
tecnologia de se impor.
27 de julho de 2020
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