30 de março de 2021

HOSPÍCIO BRASIL

 


Inúmeras leituras permitem fazer as últimas mudanças no governo, Bolsonaro. Primeiro, seu histórico de terrorista, anistiado pelas forças armadas (FFAA) na ditadura militar, que chegou à presidência da República apoiado num antipetismo ideológico. Segundo, sua intenção explícita de romper a ordem institucional e manter o poder. Qualquer dúvida ou omissão nesse propósito significa endossar o país para à violência, guerra civil, milhares de óbitos pela pandemia, milhões pela fome e desemprego, falências empresariais, entreguismo, psicopatia, desmonte do Estado. Nos últimos dias sua incompetência sofreu inúmeras pressões de aliados (setores empresariais, FFAA, centrão). Tentou um “freio de arrumação”, mas um fato novo surgiu: FFAA será uma instituição de Estado ou de governo? Essa é a resposta em que o hospício que se transformou o Brasil espera. 

28 de março de 2021

ORÇAMENTO LOUCO

 A “toque de caixa” e chantagem neoliberal (des)governo Bolsonaro aprova o orçamento. Corta investimentos em pesquisa científicas, o censo, aposentadorias, seguro-desemprego, previdência, abonos, auxílios doença e outros benefícios sociais. Atendeu seu palanque eleitoral, aumentou emendas parlamentares, não tocou nas forças armadas, não desagradou “teto” neoliberal, mas criou uma armadilha, um orçamento de ficção que vai explodir as finanças em 2021, agravado com o genocídio sanitário que deve atingir meio milhão de óbitos a curto prazo. O que tem na cabeça forças armadas, Supremo, mesas do Congresso, setores empresariais econômicos que permanecem apoiando o caos? Esperando o quê? Levante social para assassinar e prender cidadãos desesperados, mas e o após? É urgente um “cavalo de pau” na política e na economia atual. Fora Bolsonaro, eleições gerais, volta ao estado de direito. 

25 de março de 2021

LULA NÃO DEVE SE EXPOR

O caos se instalou no país sem volta. A bola está nos pés dos golpistas: criador (neoliberais) e criatura (neofascismo). Contra eles dois exércitos mortais se aproximam velozmente: pandemia e crise econômica, quase impossível resistir até 2022. A desmoralização da conspiração lavajatista deixou exposta a tramoia neoliberal e tende a se agravar com novas denúncias. As 300 mil mortes pela pandemia, milhões de desempregados, falências de empresas, destruição de florestas, assalto ao pré-sal, desmonte do Estado, golpe à democracia e eleição de um genocida e psicopata estão na conta bolsonarista e neoliberal (mercado, Globo e PSDB). Lula apenas vai assoprar, não deve se expor. No desespero as feras são perigosas. Na internet pode atingir milhões. O desespero inimigo vai crescer com a barbárie que produziram golpeando o PT e Lula. Agora ainda resta: interdição já, eleição livre, retorno ao estado de direito e autocrítica 

22 de março de 2021

ATÉ QUANDO BOLSONARO?

 Até quando os neoliberais vão continuar financiando e dando cobertura aos crimes de Bolsonaro? Até quando pretendem explorar sua incompetência, seu autoritarismo, seus crimes, sua psicopatia, seu negacionismo da ciência, da história, da cultura, do meio ambiente? Será que em pleno cemitério que se transformou o Brasil vão continuar a alimentar sua criatura na perspectiva de obter vantagens econômicas e financeiras? O nazifascismo hitlerista cresceu assim, com apoio conservador e reacionário e a bandeira antissocialista. Deu no que deu. Sem os socialistas Hitler não seria derrotado. No Brasil, neoliberais traíras ao país criaram o antipetismo e apoiaram o neofascismo. Nesse quadro chegar a 2022 é quase impossível. O Brasil explode em crises e caos social. Cresce na população a conscientização e a oposição petista e não petista só tem um caminho: união. E os neoliberais, darão continuidade ao serviço sujo? 

20 de março de 2021

CRISE SANITÁRIA E FISCAL

 A principal contradição da tragédia brasileira e que conduz o país para o colapso é sanitária (pandemia), subestimada pelo neofascismo bolsonarista e crise fiscal e institucional produzida pelos liberais do mercado. Os dois esticando a corda para obter controle do butim, da hegemonia política e econômica A mesma competição ocorreu nos EUA, mas lá, a hegemonia não oferecia riscos devido o sistema político ser bipartidário. No Brasil o impasse é a oposição centro-esquerda ser viável para alçar à política. Com isso, o Brasil virou um Titanic com 210 milhões de passageiros caminhando para o desastre. Os comandos da direita estão cegos, mas há luz no fim do túnel e se chama Lula (PT). Governou o país, não traiu os pobres, nem perseguiu liberais bilionários. Todos, excluindo neofascismo, ganharam. Será muito difícil surgir alternativa mais confiável à maioria na política. Fora neofascismo, volta Lula e estado de direito. 

18 de março de 2021

AUTONOMIA DO BANCO CENTRAL (BC)

O brasileiro vive impasse cercado por dois exércitos inimigos: pandemia (morte instantânea) e neoliberalismo (morte lenta). O comando, nesse momento, é do neofascismo incompetente, refém do neoliberalismo ganancioso. Para se manter o neofascismo cede dedos ao neoliberalismo. O último dedo foi a autonomia do Banco Central (BC). A fatura chega rápido:  maior alta de juros em dez anos e será repassada. BC passa a ser único responsável pelo controle da inflação, com isso, gastos, investimentos, emprego, até pandemia. O voto (eleito) entrega aos sem votos (banqueiros) o sistema financeiro nacional. Um haraquiri político. Só no terceiro ano o eleito indica ao Congresso o novo presidente do BC. Essas mentiras liberais das causas usadas no investimento, desemprego, inflação, gastos, que quebrou o Brasil e outros países, passa para a ótica dos especuladores. Fora Bolsonaro, fora golpistas, volta ao estado de direito. 

16 de março de 2021

E AGORA, BRASIL?

Perplexidade é o sentimento que cresce no Brasil na proporção da permanência de Bolsonaro na presidência da República. Cresce a conta, serão julgados, cedo ou tarde. Duas mil mortes diárias por Covid-19, desemprego de milhões, volta da inflação, crise na economia atinge todos e prioriza os mais vulneráveis. Tudo por incompetência e ideologias de desatinos. Três forças políticas atuando (neofascismo, neoliberalismo e PT). O neofascismo bolsonarista apoiado por corporações financeiras covardes e reacionárias, que o estimula. Neoliberalismo, sem voto, responsável pela tragédia, pois teceu a força tarefa que golpeou a democracia e apoiou o neofascismo. Finalmente o PT e sua liderança Lula, que os dois temem eleitoralmente. Impossível esse quadro permanecer até 2022. Além do mercado, mídia e PSDB, três instituições recaem maior responsabilidade: justiça Suprema, Forças Armadas e Congresso. Fora Bolsonaro. 

12 de março de 2021

PRISÃO OU INTERNAÇÃO?

 Bolsonaro faz ameaças idiotas de golpe militar, como se fosse assustar alguém. Não tem a mínima noção de realidade, de ser presidente da República. Incapaz de distinguir 64 de hoje. É portador de uma lavagem cerebral da época em que a ditadura vinha para enfrentar inimigos comunistas e salvar o Brasil. Ele ainda acredita nisso. Deu nó na cabeça. Golpe militar não realidade atual não teria a mínima sustentação. Em pleno cemitério que transformou o Brasil não consegue coordenar a pandemia e a crise financeira, ao contrário, agrava, persegue e ameaça os que tentam minimizar o colapso.  Quem o sustenta não é seu gado de fake news, mas empresários covardes que financiam o crime e não aparecem. É o caso de perguntar: Bolsonaro e seus financiadores é caso de prisão ou internação? Fora Bolsonaro, volta ao estado de direito. 

11 de março de 2021

A FALA DE LULA

Lula absolvido, após anos de perseguição, condenação e prisão pela elite que lhe aplicou a nova arma de guerra, lawfare (destruição do inimigo usando justiça e mídia), falou três horas para milhões de ouvintes em todo o Brasil. Passou mensagens de esperanças perdidas pelo povo nos últimos anos, face ao genocídio, crise econômica e política em que está envolvido o país. Não carrega ódio aos inimigos, o povo paga uma conta bem mais alta. Vai tentar unir todas as forças de qualquer matiz que entenda o óbvio: não existe mercado produtivo (não é o especulativo), crescimento, democracia, soberania em qualquer nação sem a participação do povo trabalhador no consumo e na produção. Essa é a sua FRENTE política. Quem entender e aceitar está junto. Nesse momento, é urgente vacina, auxílio emergencial de R$ 600, impedir fechamento de pequenas empresas para gerar emprego e, se for preciso, o impeachment já. A

9 de março de 2021

INOCÊNCIA DE LULA

Uma explosão de entusiasmo se espalhou na população e horror na elite, após a anulação da condenação de Lula. Mas há muita armadilha. Ministro do STF, Fachin, recuou e barganhou o fim do acesso aos diálogos que comprovam fraudes criminosas de Moro e da força tarefa ao Brasil. Diálogos que se tornarão públicos. Liberais, Globo, mercado, PSDB foram seus criadores, responsáveis e coniventes, com interesses antipatrióticos com EUA. O mal está feito e Bolsonaro com seu genocídio de milhares de pessoas, desemprego de milhões é o resultado. PT e oposição devem esperar por 2022? O inimigo é forte, poderoso, tem o controle do Estado, das urnas, das narrativas. O PT não deve cometer o erro dos progressistas de 64, aceitando a armadilha da anistia. Lula tem condições de liderar um movimento em meio as contradições, cobrar investigação na operação, volta ao Estado de direito, eleições livres, não esperar 2022.

8 de março de 2021

POR QUE A ANESTESIA SOCIAL?

A população brasileira enfrentou a ditadura militar de 64, lutou pelas “Diretas já”, criou o maior movimento de massa da história, elegeu um operário presidente da República treze anos, como o maior mandatário do país, modelo só derrotado por golpe Constitucional. Nesse momento, está anestesiada diante de dois inimigo (Covid-19 e Bolsonaro) e uma parcela descrente da letalidade do vírus e Bolsonaro. Que fenômeno é esse? Por analogia é uma guerra convencional, o inimigo está na parte alta com metralhadora apontando para quem avançar e nosso exército, até agora, não está sabendo como enfrentar. Mas há outro risco, o inimigo avança pela retaguarda. A previsão é de 2400 mortes por dia, cem por hora, uma por minuto, dados conservadores, pois se morre sem notificação. Chile, Bolívia, Argentina, Equador, Paraguai e Brasil conhecem o caminho: enfrentar o inimigo só indo às ruas mascarado. Fora Bolsonaro. 

6 de março de 2021

CUSTO BOLSONARO

 Custo Bolsonaro é a nova campanha que a direita liberal (mercado, Globo e PSDB) está divulgando em vídeo aos seus assecla propagando medo na polarização de 2018, entre Bolsonaro e o PT, alegando que o Brasil não quer mais. Na verdade não foi polarização, foi condenação e campanha liberal antipetista. Eles é que promoveram a polarização. Não vão abandonar, pois o PT governou treze anos, distribuiu renda, combateu a fome, a desigualdade, com democracia. Os liberais não querem um Brasil e um povo livre e soberano. Elegeram Bolsonaro, estão apavorados, pois se trata de um assassino, sem controle. Tirar Bolsonaro, trocar por Dória, Huck ou outro liberal é trocar “seis por meia dúzia”, é trocar genocidas, na saúde ou na economia. A oposição precisa disputar, sem conciliar com inimigos. PT governou, respeitou leis, saiu por um golpe, mas com apoio. Fora Bolsonaro, volta estado de direito. 

3 de março de 2021

COLAPSO GERAL

 

Colapso no Brasil é a falência do organismo (humano e econômico) prestes a implodir. Vem de milhares de mortes e infectados pelo Covid-19, com falta de UTIs e atendimento hospitalar por descaso da União e maioria das unidades administrativas, eleitos num processo golpista, antidemocrático, lavajatista, criminoso. Como sempre, a conta chega aos mais vulneráveis. O colapso se agrava com a falta de ajuda e renda aos milhões de desempregados provocando miséria, fome, mais mortes. Nessa hora, o povo pobre e trabalhador está só. Apoiando essa elite colonial assassina estão seus asseclas (justiça, polícia, militares, mídia, maioria legislativa, executivos estaduais e municipais). Uma luta de classe radicalizada (de extermínio) à brasileira. O que fazer? As forças opositoras precisam se manifestar, com precaução sanitária, nas ruas e torcer por alguma sensibilidade e dissidência entre os asseclas.