Apesar da força e da repercussão nacional a
paralização dos caminhoneiros dificilmente conseguirá obter conquistas para a
categoria, prometidas pelo governo Temer. Primeiro, pelo contorcionismo da
proposta do governo, que ninguém conseguiu entender. Uma proposta que mistura
mentirês, enroladês, juridiquês, economês. Depois, a inviabilidade. Como
controlar preços de milhares de postos de gasolina, por todo o país? E, por
último, seu prazo de validade de apenas 60 dias (prazo da expiração de uma MP,
onde o Congresso dificilmente aprovaria em pleno processo eleitoral). Uma
medida que joga nas costas do eleitor e contribuinte todos os custos da
paralização. A única dúvida agora é o que é possível ainda fazer com um governo-cadáver?
Um fato político inédito na história. O que fazer e como lidar com um governo
zero de aprovação, onde até seus promotores o renegam?
5 de junho de 2018
ELEIÇÕES 2018 III
III
Lula, mesmo preso, continua influenciando as eleições de 2018. Nem a esquerda, nem a direita avançam. A esquerda porque não tem votos e a direita devido as perversidades políticas e a corrupção, onde todos estão atolados até o pescoço. O Brasil não é uma ilha ou um planeta isolado. Suas mazelas cometidas pelas elites repetem outros países e o mundo contemporâneo. O inimigo é o mesmo: os oligopólios financeiros, em número cada vez mais reduzidos, que dominam a economia mundial. Portanto, a saída não é apenas nacional, é global. Está difícil para setores, ditos progressistas, entenderem que Lula é vítima desse “esquemão”, e com ele preso e fora do processo, prevaleceu a ditadura de novo tipo, sem armas. Toda a esquerda e todos os progressistas deviam agradecer ainda existir um Lula, como alternativa. Porque no exterior essa guerra está sendo vencida pelos oligopólios.
Lula, mesmo preso, continua influenciando as eleições de 2018. Nem a esquerda, nem a direita avançam. A esquerda porque não tem votos e a direita devido as perversidades políticas e a corrupção, onde todos estão atolados até o pescoço. O Brasil não é uma ilha ou um planeta isolado. Suas mazelas cometidas pelas elites repetem outros países e o mundo contemporâneo. O inimigo é o mesmo: os oligopólios financeiros, em número cada vez mais reduzidos, que dominam a economia mundial. Portanto, a saída não é apenas nacional, é global. Está difícil para setores, ditos progressistas, entenderem que Lula é vítima desse “esquemão”, e com ele preso e fora do processo, prevaleceu a ditadura de novo tipo, sem armas. Toda a esquerda e todos os progressistas deviam agradecer ainda existir um Lula, como alternativa. Porque no exterior essa guerra está sendo vencida pelos oligopólios.
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