O povo e o governo argentino vêm enfrentando
uma escalada de terror por parte do mercado financeiro internacional. Em 2001
não conseguiu pagar sua dívida pública. Um fato comum a qualquer país, empresa
ou pessoa física. Em 2005 e 2010 renegociou 93% dessa dívida. Os 7% restante
foram adquiridos por especuladores privados nos EUA que vivem de dívidas não
pagas. Verdadeiros abutres espezinhando os devedores. Moral da história: qual
será o limite desse selvagem sistema financeiro internacional? Até onde um milionário,
dono de empresa, pode decretar a insolvência de uma nação de 40, 100 ou mais
milhões de habitantes? É sempre bom lembrar o poema sobre o avanço do nazismo
na Alemanha: “no início levaram os comunistas, depois os sociais-democratas, os
sindicalistas, os judeus. Não protestei. Quando chegou minha vez estava só”.
6 de julho de 2014
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