Desde 1950 o Brasil nunca teve
paz na política. Getúlio massacrado por acusações mentirosas de subversão,
corrupção e crime. Preferiu o suicídio por mágoa, antes que o derrubassem.
Juscelino a mesma perseguição, acusação e inúmeros golpes para derrubá-lo. Jango
impedido de assumir acabou golpeado por uma ditadura militar que roubou,
torturou e assassinou por 21 anos. As diretas derrotadas. Tancredo morre
estranhamente. Assume alguém da confiança das elites (Sarney). Conquista cinco
anos doando concessionárias de rádios e TVs para grupos conservadores.
Consolida-se o PIG (partido da imprensa golpista), com a falência de Última
Hora, Correio da Manhã, JB e alguns alternativos. Surge o fenômeno Lula. A
ordem é derrotá-lo. Elegem um poste: Collor. Depois o derrubam. Criam o
marketing do “plano real” elegem e reelegem FHC. Implantam as bases do
neoliberalismo. Não conseguem impedir Lula. Que se elege, reelege e elege a
substituta. Está criado o caos nas elites. Nesses doze anos implantaram a
intolerância contra o PT. É questão de princípio derrotar Dilma. PT já foi
longe demais. Vale tudo. A evangélica, fundamentalista e limitada Marina
continua como uma possibilidade, mas não é confiável. Ninguém vai trocar a
bíblia de dois mil anos por Wall Street. Volta
o surrado tema da corrupção. Petrobras é o foco da intriga. Veja levanta a bola
e o PIG chuta. Nada original. Dois pesos, duas medidas (PSDB acima de qualquer
suspeita. Nossa elite faz lembrar o “fradim baixim” do Henfil: paranóico,
mentiroso e perverso. Até quando?
7 de setembro de 2014
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