28 de fevereiro de 2019

MERCADO, MILITARES E A ULTRA

O Brasil politizado acompanha as mazelas políticas que acontecem e acontecerão nos próximos meses ou anos. O despolitizado também acompanha, mas crente nas TVs e demais mídias que operam a opinião dos poderosos. Esse é o maior desafio do país. Na política pós-Bolsonaro se assiste a uma contenda de contradições entre militares, mercado e ultradireita. Militares desautorizando Bolsonaro, mas precisando de sua popularidade para a chegada e a permanência no poder pelo voto. O mercado pouco se lixando com as brigas, desde que seu projeto de neoescravidão do trabalhador na previdência e outras medidas vinguem.

27 de fevereiro de 2019

SÉRGIO CABRAL É DOENTE


A confissão do ex-governador do RJ, Sérgio Cabral, é estratégia de defesa, hipocrisia, nunca arrependimento. A única punição verdadeira para corrupto é tomar todos os bens, o que roubou e o que causou de prejuízo à população. Sérgio Cabral e outros já comprovados, alguns presos, outros livres, são doentes, doentes por dinheiro. Uma epidemia própria do capitalismo e de outros regimes políticos do passado. Só a história um dia diagnosticará corretamente essa doença, a mais letal de todas. Matou e mata bilhões de seres humanos. Cabral, não tem saída, pois há óbvias provas. Essa moda de arrependimento pode pegar, como fez o ministro Onyx, mas não devolvem nada e permanecem com o patrimônio do roubo e a justiça consente.
 
 
 


 

 

 

 

26 de fevereiro de 2019

OS BODES DA REFORMA

A pseudo reforma da previdência enviada ao Congresso possui “bodes” na sala. Cabe à Rodrigo Maia e ao governo retirá-los para iludir a opinião pública. Quatro aparecem: a restrição a aposentadoria rural seria facilitada, mas endureceriam na comprovação do tempo de contribuição; liberação do FGTS para aposentados; redução do tempo de contribuição de 20 para 15 anos. São medidas que não diminuem injustiças sociais da reforma, mas serve à demagogia. O que vai arrebentar mesmo com a vida do trabalhador, homem/mulher, impedindo a maioria de aposentar é 35/40 anos de contribuição com 62/ 65 anos de idade, onde o trabalho intermitente e o desemprego elevado tornam a aposentadoria impossível. Outra questão é a aplicação individual na capitalização e a aposentadoria seria de um salário mínimo ou menor.

25 de fevereiro de 2019

A IMPLOSÃO DO DÓLAR

A explosão da dívida dos EUA, a implosão do dólar e do neoliberalismo. As gigantescas contradições do neoliberalismo são crescentes e fortes no país que a glorificou. A trajetória dessa explosão tem data marcada num futuro não distante. Sua fórmula é irreversível: despesas crescentes com segurança e armamentos para sustentar seu modelo imperialista (um repeteco histórico do final de todo império) e exclusão dos ricos e poderosos na divisão do bolo tributário. O resto é consequência, questão de tempo. É saber quem viverá para assistir.

24 de fevereiro de 2019

A LIÇÃO DA VENEZUELA

A maior lição que a Venezuela está passando para o mundo livre, democrático e defensor da justiça social é mostrar que há saída para uma nação e seu povo enfrentar a reação da direita canibal internacional. A força é a consciência política de classe, identificar bem o inimigo, suas diversas ramificações e seus fantoches. Eles dominam enquanto essa consciência inexiste. Lançam sobre o exército inimigo de classe mentiras, desinformações e intrigas. O Brasil está vivendo isso. “Ajuda humanitária” é “lobo mau” vestido de vovozinha querendo engolir as netinhas. Mas o povo venezuelano está armado bélica e ideologicamente. A Globo News e seus inquisidores confundem Venezuela com Iraque, Líbia, Egito, Afeganistão, Síria, que eles dizimaram, mas não é.

23 de fevereiro de 2019

A VOZ ÚNICA

O século XXI trará enormes desafios para a humanidade. O primeiro será como enfrentar a crescente concentração de renda. Atinge o mundo, mas no Brasil dá para antever os estragos, pois atinge em cheio a maioria da população e o clima. Leis sociais e naturais. A arma mais letal desse inimigo da classe trabalhadora é a mídia monopolizada e voz única da elite, pois isola o real do irreal. A partir daí o inimigo de classe tem todas as condições de avançar e assaltar os direitos da maioria (reforma da previdência, trabalhista e outras), os bens naturais e minerais do país. No Brasil esse roteiro é bem claro para uma minoria. O desafio é chegar à maioria.

22 de fevereiro de 2019

A INCÓGNITA VENEZUELA

A falta de limites, mostra a história, derruba poderosos. O império americano, desde o século passado, trata o mundo como seu quintal. Planta e colhe o que quer. Mas tem limite. Não foi o socialismo da URSS, nem de Cuba, onde EUA venceu. Mas surge a China com outra estratégia e um inimigo poderosamente armado, a Rússia, com sua herança nuclear da guerra fria. EUA, repetindo a prática em derrubar governos eleito, está em busca desesperada por energia do petróleo e gás para sustentar seu crescimento. Acaba de fazer com o Brasil, mas surge a Venezuela, preparada ideológica e belicamente. Venezuela negocia estrategicamente seus interesses e independência com duas potências nucleares. O Brasil entreguista entra nessa história como massa de manobra dos interesses dos EUA. Um desfecho imprevisível.

21 de fevereiro de 2019

A PEC DA MALDADE

Na coluna do JB “Coisas da Política”, Cid Benjamin recorre a um amigo especialista em reforma da previdência e ao relatório de Paulo Paim, na CPI da previdência de 2017, para denunciar a atual proposta do governo Bolsonaro, com muita irritação dos pobres que não estão conseguindo perceber as maldades reservadas a si, seus dependentes e às futuras gerações. É muita perversidade numa PEC só. A grande mídia massacra a população com o maior fake news de equilíbrio fiscal da história, da falência das finanças públicas se a reforma não se realizar. Essa situação fiscal vem se arrastando a anos com concessões, perdões e desonerações nas receitas tributárias dos patrões para culpar a previdência, punir o trabalhador e angariar lucros com a transferência e concentração de renda aos mais ricos.

UMA CERTA PERPLEXIDADE

As limitações do capitão já eram conhecidas, tanto pelo mercado financeiro que o elegeu, quanto pela grande mídia e pelos militares convocados para participar do governo. Portanto, até o momento, o projeto das elites neoliberais prossegue, com ou sem o capitão. Iludido nisso só existe o eleitorado, cuja ficha não caiu. Do lado da oposição há uma certa perplexidade com a rapidez dos acontecimentos. De qualquer maneira o povo é e será sempre o termômetro. Precisa acordar e dedicar a mesma atenção à política desse mundo real, que dedica a crenças em outro mundo imprevisível, às TVs dos patrões, ao futebol, pois no futebol, por exemplo, o retorno de lazer leva alguns minutos e na política, excetuando o ar que respiramos, tudo o mais está sob sua absoluta égide.

20 de fevereiro de 2019

A LUTA DE CLASSE

Assim como, na reforma da previdência e outras reformas, como na tributária, a reforma anticrime do ministro, Sérgio Moro, para entender basta seguir o dinheiro. É a histórica luta de classe. Onde está o rico e poderoso a reforma recua. Moro e outras autoridades são caras de pau. Falam uma coisa para atingir o inimigo de classe, mas desdizem quando a classe rica grita. Foi o exemplo bem claro do seu projeto: caixa dois, crime específico de político rico e poderoso, que desvia e não registra no TSE, bilhões de reais recebidos criminosamente, está fora. Não é corrupção, é questão eleitoral. Corrupção e crime organizado são ações de presos, pobres, pretos, favelados, de aviãozinhos. Para esses, o rigor máximo da lei. Os jatos, altos traficantes residentes em coberturas estão fora.

19 de fevereiro de 2019

O BRASIL DESCARRILOU

O Brasil descarrilou. Notícias aterrorizantes cruzando diariamente o país. O que está acontecendo, é a estupefação? Seguir o dinheiro pode explicar. Onde e com quem está? Uma minoria de banqueiros e empresas de investimento, aliadas da grande mídia, dominam o mercado, a opinião pública e ditam tudo a todos. Essa é a  melhor explicação. Desrespeita Constituição, soberania do voto, domina a justiça, compra políticos afinados. Isoladamente pouco se pode fazer, só unidos exigindo mudanças. Nada cola contra eles: corrupção, ser da milícia, usar caixa dois, fake news, laranjas. Tudo dominado. Ditam as regras.  Reforma da previdência é ideia fixa. Uma gula nos  trilhões de reais do  trabalhador pobre para os bolsos dos banqueiros. Lucro, sempre lucro, é a epidemia, uma gripe espanhola do século XXI, que ameaça a existência da maioria.
Antonio Negrão de Sá
                           
 
 

17 de fevereiro de 2019

OU PREVIDÊNCIA OU RUA

Quem vai decidir a sorte de Bolsonaro não é o golpe perpetrado à Constituição e ao PT, a prisão de Lula, o caixa dois que o elegeu, as fake news infamantes, os laranjas do gabinete de seus filhos e do próprio gabinete, as inúmeras acusações de corrupção que procedem contra seus ministros, as propostas estapafúrdias de seus ministros, como a mudança da capital de Israel, o antiglobalismo do ministro do exterior, a saída do acordo do clima de Paris, a continência à bandeira americana, as falas da ministra dos Direitos Humanos sobre meninos e meninas, o atraso medieval de seu guru filosófico, Olavo de Carvalho, o que vai decidir seu futuro é se vai  conseguir aprovar a reforma da previdência, pelo qual seus patrões do mercado o avalizaram.

AS MENTIRAS SOBRE APOSENTADORIAS

A campanha avassaladora da grande mídia sobre a aposentadoria e a reforma da previdência segue um roteiro eivado de mentiras. As principais são: a) o proposital aumento da expectativa de vida generalizada para todos de 80 anos. Não é isso e nem para todos. b) déficit fiscal da União e Estados, onde omite que as receitas da renda e do capital vem sendo cada vez mais excluídas da arrecadação, além de bilionárias isenções às empresas e a falta de execução de suas dívidas previdenciárias. Com isso, qualquer despesa não resiste, mesmo com tetos, cortes e não vai adiantar privatizações, c) toda a receita da previdência (no Brasil são muitas) precisa de tempo e não pode ser desviada. Desde a ditadura militar de 64 os dirigentes não respeitam a metem a mão no dinheiro da previdência.

ARRASTÃO DA MALDADE

Esse arrastão eleitoral da ultradireita, onde no Brasil ficou excluído apenas o nordeste brasileiro, começou a fazer água com o “abre alas” da “Vale da morte”. Sob o patrocínio do mercado financeiro e da grande mídia monopolizada adubaram a terra, desde 2003, com o fake news do antipetismo. Mas Lula e o PT deixaram marcas profundas registradas para milhões de brasileiros e parte da opinião pública internacional. O embate nos próximos anos será entre uma agenda da mentira e da morte e outra da justiça social e distribuição de renda. Os pseudo-vitoriosos mentem descaradamente apostando no atraso político da maioria. Mas a história mostra que barriga, bolsos vazios e demais injustiças costumam surpreender.
 

16 de fevereiro de 2019

NEM BOLSONARO NEM MOURÃO

Nem Bolsonaro nem Mourão o povo quer o restabelecimento da ordem jurídica, o respeito à Constituição, à democracia, o fim da farsa e a liberdade de Lula, para que esse possa concorrer à presidência da República e o povo decidir o que é melhor para o país. Não será através de acusação de corrupção que se elege ou se tira um presidente. No Brasil quem manda atualmente é o mercado financeiro, os banqueiros e a grande mídia. Para estes, tanto faz Mourão ou Bolsonaro, desde que a reforma da previdência saia. A reforma da previdência e outras quem tem de decidir seu conteúdo é o povo, através do voto livre e soberano.

15 de fevereiro de 2019

BEBIANO & MERCADO

Essa crise do ministro Bebiano com o presidente Bolsonaro deixa bem claro quem manda, o patrão de tudo e todos: o mercado financeiro, ou seja, os bancos. Golpearam o governo do PT, prenderam Lula, elegeram Bolsonaro. Seus interesses estão bem acima de nação, soberania do voto, democracia, justiça e corrupção. Nesse momento, tudo estruturado nesse fake news gigantesco da reforma da previdência, a “mina de ouro”. Há outros interesses, mas esse é o “carro chefe”. Moral da história: Bebiano não pode cair porque representa uma ameaça a todo o governo e sua estratégia. Bebiano, Bolsonaro, o PSL foram eleitos com recursos de laranjas e outras “maracutaias”. E agora, golpistas, o vidro trincou? Contorçam para salvar o que podem.

14 de fevereiro de 2019

O GOLPE NO GOLPE

O golpe no golpe. Nesse momento se repete o dilema dos golpistas de 64. Quebrada a ordem Constitucional perde-se o controle. Sem regras, interesses escusos, de uma elite, nacional e internacional, se contrapõem com vaidades e cobiças. É óbvio que Bolsonaro não tem mais condições físicas (está com câncer, não se sabe se terminal ou não), mental e preparo para o mais alto cargo da Republica. Serviu num momento. A elite tenta esticar o máximo seu (des)governo e garantir a reforma da previdência para o mercado financeiro, antes de definir o plano B. Só resta aguardar o crescimento das graves contradições em que a elite colocou o Brasil.

13 de fevereiro de 2019

A "PEGADINHA" DA PREVIDÊNCIA

A Globo News concentra a discussão sobre a reforma da previdência na questão da idade: 65, 62 anos, homens e/ou mulheres, etc. Cria um falso dilema para a tomada de decisão de Bolsonaro, uma “pegadinha”. A questão central são os bilhões de reais dos aposentados nos próximos 20/30 anos? Quem e como serão geridos esses recursos, que livra o patrão e coloca apenas o trabalhador numa conta nos bancos privados, chamada de “capitalização”. Uma mina de ouro movimentada pelos bancos por 30 anos cujo rendimento será todo revertido em lucro para os banqueiros. Retira o fundo público e coloca o privado, sem garantia. Um assalto onde o aposentado só vai ter conhecimento daqui 20/30 anos quando receber a aposentadoria.  Muitos inferiores ao salário mínimo. Muito suicídio no Chile, onde foi criado esse monstro numa ditadura. E os privilégios: forças armadas, justiça e político, alguém acredita que serão revistos?

O FALSO PACOTE "ANTICIRME"

O pacote “anticrime” de Moro e Bolsonaro é um acirramento do massacre da classe rica contra o trabalhador mais pobre. Corrupção e violência foram os dois pilares principais da campanha Bolsonaro. A corrupção na conta petista e a violência na dos favelados. O pobre e suas lideranças sendo culpados, presos ou fuzilados. O corrupto e criminoso do colarinho branco, da milícia e outros poderosos estão protegidos no pacote do Moro, Bolsonaro, grande mídia e mercado financeiro. Em síntese é isso, um retorno à barbárie. No Rio de Janeiro a população favelada que votou em Bolsonaro, ameaçada pela milícia, deve estar refletindo e sentindo na pele tudo isso.

A AMAZÔNIA É GLOBAL

O governo de ultradireita do Brasil não está na Hungria, nas Filipinas, nem nos EUA também governados por ultradireitistas manipulados pela tecnologia do whatsApp e caixa dois. O Brasil é outro país e tem outra cultura, nem melhor, nem pior, diferente. O capitão e os generais alçados ao poder são remanescentes ideológicos da ditadura militar de 64, época da guerra fria.  Vão confirmando o erro grave da anistia de não puni-los no golpe e na tortura. Teimam num retorno político-ideológico da época. Atacam os que se opõem às suas medidas retrógradas, acusando-os de esquerdistas, petistas e até comunistas. O general Heleno, no seu viés ideológico reacionário, jamais entenderá que o clima é global e não foi determinado pelo homem, mas pela natureza. A Amazônia afeta a sobrevivência na terra e todos serão atingidos.
 

12 de fevereiro de 2019

CIRCO DOS HORRORES

Circo dos horrores é provavelmente o melhor conceito para descrever o Brasil atual. Uma aliança da justiça, polícia, grande mídia, política e a tecnologia, principalmente do whatsApp capturadas pelo mercado financeiro, um capitalismo improdutivo. Tudo escorado no analfabetismo político, nas manipulações, hipocrisias e mentiras das informações. Um quadro dantesco. Inimigos poderosos saqueando e dizimando uma nação e seu povo, que se veem totalmente imobilizados. Quando se pensa que o pior aconteceu, vem algo pior. Uma agenda do mal sem controle. Mas há uma luz no fim do túnel: o convite do PT para Haddad liderar a oposição nacional e realizar caravanas pelo país com a bandeira Lula livre.

11 de fevereiro de 2019

A REPRESSÃO CHEGARÁ A TODOS

Os primeiros dias do governo de ultradireita Bolsonaro dá para verificar que muitos se omitem e “dão de ombros” às suas medidas de perseguição repressiva contra vários segmentos da sociedade, mas breve todos sentirão. Na Alemanha nazista, o pastor luterano, herói de guerra, apoiou Hitler contra os comunistas declarou em seu famoso discurso “E Não Sobrou Ninguém”: “Quando os nazistas levaram os comunistas, calei, porque não era comunista. Quando prenderam os socialdemocratas, calei porque não era socialdemocrata. Quando levaram os sindicalistas, não protestei, porque não era sindicalista. Quando levaram os judeus, não protestei, pois não era judeu. Quando me levaram, não havia mais quem protestasse”. O Brasil atual é isso. Os inimigos mudaram, mas a ideologia e o método são os mesmos.

9 de fevereiro de 2019

TERRA SEM LEI

A capitulação de uma sociedade começa na economia, passa pela política e chega na justiça. Esse é um ciclo natural, para o bem ou para o mal. Na economia capitalista atual um modelo de crescimento cada vez mais concentrador de renda, onde a diferença cresce geometricamente entre ricos e pobres. Na política a representação no parlamento é preenchida pelos que tem mais poder econômico ou seus porta-vozes. A justiça perde parâmetros e se acovarda aos poderosos transformando o país numa “terra sem lei”. No Brasil, o golpe de 2016 dá início a esse ciclo na nova ordem. Os poderosos protegidos e decidindo o legal e o ilegal. Estão imunes. Ocorre que isso tudo precisa ficar muito bem combinado na sociedade e entre os próprios, mas não é o que a história ensina.

8 de fevereiro de 2019

BOLSA DE VALORES O ELDORADO

É inacreditável o quadro político e econômico de irrealidade que chegou a sociedade atual, sob a hegemonia dos bancos e grandes investidores privados. Vive-se uma farsa geral. Bolsa de valores é o templo, o eldorado dos bilionários que aplicam em papéis improdutivos, decidindo quem deve trabalhar, quem deve se aposentar e tudo o mais. Sendo um templo dos ricos, é claro que quando sobe a bolsa estão tendo altos lucros e o povo afundando. Simboliza a escravidão atual. Já usaram o PIB e renda per-capta, misturando ricos e pobres e dividindo. Agora nem dividem, somam. Na maciça publicidade cria um falso dilema do caos quando a bolsa cai. A guilhotina está armada para o trabalhador ao se aposentar e as bolsas vão ter orgasmos.

7 de fevereiro de 2019

ONDE ESTÁ A SAÍDA?

Diariamente baterias de notícias do Brasil e do mundo acontecem e nos bombardeiam. No Brasil acompanhadas de uma falência de valores políticos, sociais, econômicos e morais. Será uma transição? Difícil saber. Hoje, dia 7, outra condenação de Lula. Não há mais nada o que dizer, tudo foi dito. Lula é comprovadamente inocente.  A justiça vive um TOC. Constituição e leis desrespeitadas. O que fazer? Depois a notícia repeteco dos fabulosos e imorais lucros de três bancos privados, R$ 60 bilhões, em 2018, enquanto 14 milhões de brasileiros estão desempregados. Uma imoralidade de classe estarrecedora em pleno século XXI. PSDB continua o mesmo: agora no apoio aos poderosos do senado. O caso Queiroz, envolvendo os Bolsonaros, campeões de votos, envolvidos em corrupção e milícias. Como entender esses absurdos?

6 de fevereiro de 2019

TIRA O BODE DA SALA

Uma leitura que se permite fazer na conjuntura política desse momento é que Bolsonaro não volta, está com câncer. O câncer já era do conhecimento dos mais próximos. Nesse raciocínio toda a estratégia de sua campanha foi articulada. A montagem da facada, além tirá-lo da campanha de TV pelo despreparo intelectual e mental, permitiria a nomeação de militares em postos estratégicos, inclusive na vice. A agenda moral dele serviria para obter apoio do eleitor religioso, conservador e despolitizado (corrupção, violência, aborto, gay). A agenda econômica ficaria de fora. Sua morte lançaria a culpa pela facada, repticiamente, no PT. Um enterro a Lá Tancredo, com muita pompa, promovendo o mito. Sobraria para os militares a prioridade com a agenda econômica: petróleo, gás para EUA, previdência e seus bilhões para os bancos. A agende moral de Bolsonaro, útil para ganhar o pleito, que atrapalha a econômica, desceria.

5 de fevereiro de 2019

O ÓDIO AO POBRE

Ódio ao pobre é o que retrata o pacote anticrime do Moro enviado ao Congresso. O policial que matar pobre, negro, favelado, visto que não se faz invasão no Leblon e Ipanema, estará isento de penalidade se ocorrer por medo, surpresa ou emoção policial. Impossível ser mais explícito. Na corrupção eleitoral o óbvio: arrecadar, manter ou movimentar recursos tem de estar registrado na justiça eleitoral? Nas intrigas para acusar o PT confundiram tudo. Caixa dois é crime empresarial, que sonega IR e aplica nos políticos que defendem seus interesses. O político que recebe de caixa dois empresarial e não registra, é propina, é crime Se registra é legal. Investigação de sonegação empresarial compete à justiça. Moro em seu falso moralismo perdoa os poderosos que receberam propinas, para passar o pacote de maldades contra os pobres.

4 de fevereiro de 2019

QUEM MUDA É A RESISTÊNCIA

A história da humanidade é a história da resistência. O conformismo paralisa. Nada muda sem luta e manifestação contrária. Dois casos bem emblemáticos vive a América do Sul atual: o Brasil de Lula e a Venezuela de Maduro. O vilão permanece o mesmo do século passado: o imperialismo dos EUA, com suas forças reacionárias, exploradoras, adubadas por alienação política espalhadas pelo mundo. Nos dois casos, não há argumentos que possam enfrentar o aparato midiático das forças bilionárias da reação. Mas a resistência fica registrada na consciência do povo. A partir daí as forças do mal passam a ser mais observadas. Sua agenda genocida vai ficando mais clara e pesada e as contradições evoluem. É ai que surgem mudanças e avanços.

3 de fevereiro de 2019

A BOLHA DO MERCADO

No Brasil está criada uma bolha gigantesca composta principalmente pelo mercado financeiro e grande mídia. Os três poderes foram capturados. Como toda bolha vai explodir. Questão de tempo. O antipetismo como principal justificativa para a formação da bolha se tornou o principal estuário habilitado na confiança popular para assumir a esperanças de milhões de brasileiros. Deve avaliar bem sua responsabilidade e estratégia nessa hora. Ter um olhar grande. Aproveitar o momento histórico, sem concessões aos áulicos da bolha. Na resistência popular e democrática o PT, de fato e direito, é a popular (mais avançada), negociar com a democrática, mas sem cometer o erro histórico de entregar as mãos. Respeitar a credibilidade do povo.

2 de fevereiro de 2019

AS MENTIRAS CONTRA O PT

As mentiras dos inimigos do PT para golpearem Dilma e prenderem Lula: “O PT comandou a maior roubalheira do país”. As verdades que os inimigos do PT e do povo sonegam: O PIB em 2002- R$ 1,3 trilhão (governo FHC), PIB em 2014- R$ 5,52 (governo Dilma). O Brasil saiu da 13ª. posição de potência mundial para 7ª posição. Salário mínimo, 2002 (FHC) R$ 200, em 2014 (Dilma) R$ 724. Dívida com FMI: 2002, FHC pede US$ 42 bilhões de empréstimo para não quebrar o país. Em 2005 Lula quita essa dívida com FMI. Em 2009 e 2012 o Brasil empresta US$ 20 bilhões ao FMI. Outras realidades que escondem no governo do PT: 40 milhões de brasileiros saem do mapa da fome; 3 milhões de moradias construídas, 60 milhões com atendimento médico, mais universidades do que em 100 anos. Essa é a corrupção que eles tem ódio: a corrupção que distribui renda. Se iludem achando que prisão apaga realidade.

1 de fevereiro de 2019

AS CONSEQUÊNCIAS DE BRUMADINHO


As consequências do rompimento da barragem de Brumadinho estão apenas começando. Todo o processo de privatização da Vale está condenado na origem. Houve açodamento do mercado e da grande mídia, como agora, acontece no governo Bolsonaro com a Petrobras e outras empresas públicas rentáveis. Governos (transitórios) se apropriam de bens e patrimônio do Estado (permanente) e entregam para grupos privados explorarem, sem consultar a população e sem definir regras de uso e fiscalização. Na mineração o desastre é inevitável e permanente com a destruição e contaminação do meio ambiente e de vidas humanas. O subsolo em qualquer nação não colonial é estratégico no seu desenvolvimento. No Brasil uma elite de entreguistas e X-9 faz dele fonte de lucro e corrupção.