6 de junho de 2021

O TERROR

Bolsonaro mexe as pedras políticas de acordo com seu perfil terrorista. A ditadura de 64 produziu militares com esse conceito que não foram punidos, mas anistiados. O Brasil vai ter de equacionar esse problema, pois o terrorismo chegou à presidência. Na guerra fria criaram um inimigo de todos, conceituado como comunismo. No Brasil de 2021 e 2022 esse sentimento ainda continua presente em parte das forças armadas e da sociedade. Lula, para eles, simboliza esse inimigo. Aí se entende o recuo dos militares na sua essência: hierarquia e disciplina. Mas essa concepção por ser kafkiana e surreal arrastará militares e demais setores que apostarem nela ao desastre, antes causando muita tragédia à população. A oposição não tem saída a não ser lutar pelo fora Bolsonaro e a volta do estado de direito. Impossível conciliar com um inimigo que quer destruir todos os direitos conquistados até aqui. No dia 19 todos à rua contra o terror.