31 de dezembro de 2020

2020, ANO QUE NÃO TERMINOU

 Para 2021, a dupla golpista, neofascista e neoliberal, impõem um ciclo de devastação e terror ao povo e ao país. Ciclo criminoso: de um lado, neofascismo ataca com agenda de costumes medievais (racismo, machismo, perseguição gay, aborto, meio ambiente, violência policial, corrupção, milícia), empurra o povo para o paredão da morte na pandemia, seguindo orientação do mercado. De outro, neoliberalismo aperta o garrote contra o Estado, retira direitos trabalhistas, retira receitas oriundas do capital, corta gastos sociais, endivida o governo federal obrigando a emitir (vender) títulos desvalorizados, ampliando dívida pública do país e do contribuinte. O suporte ao terror quem dá, pela ordem, é forças armadas, grande mídia, Estado, mesas do Congresso, PGR, parte do STF. Aproveita a pandemia, que afastou a oposição da luta. A saída somente ocorrerá com o “Fora Bolsonaro” e o volta Lula (estado de direito). 

30 de dezembro de 2020

NEOFASCISMO X NEOLIBERALISMO

 É preciso entender que a atual disputa entre neofascismo (bolsonarismo) e neoliberalismo (mercado financeiro, Globo) para chegar competitivo na eleição de 2022, é impedir a volta do PT. Bolsonaro bombardeia candidaturas neoliberais (Moro, Mandetta, Dória, Huck). O dilema das duas direitas é quem vai para o segundo turno em 2022. Um terá o apoio do outro para impedir a volta do PT. Surge em setores da pequena-burguesia (classe Média) a proposta que PT recue e apoie outro partido, de centro (neoliberal) ou centro-esquerda para derrotar Bolsonaro. Mas esses partidos e candidatos não colocam na sua agenda a volta do estado de direito, a reconquista dos direitos dos trabalhadores retirados. O neoliberalismo elegeu, mantém Bolsonaro pelas benesses retiradas do trabalhador, golpeou a democracia, sustenta desigualdade, prendeu Lula. Ao PT só resta o “Fora Bolsonaro e volta Lula (estado de direito) 

27 de dezembro de 2020

OS DILEMAS DE 2021

 Nunca o mundo se defrontou com um ano tão complexo e incerto quanto 2021. Pandemia, declínio americano, crescimento chinês devem dominar as atenções mundiais. Efeitos da vacina privada e onerosa que atinge apenas 14% da população mundial. Vacina chinesa testada, barata com chance aos países pobres. O que representará a eleição de Biden? Um mundo de paz, sem guerra, sem golpes ou retorno da dominação econômica dos EUA? EUA e China será uma reprise de URSS, da guerra fria? A guerra nuclear estará descartada? No Brasil, como será encaminhado o oportunismo histórico da oposição (principalmente esquerda e centro-esquerda) frente à desigualdade, destruição e injustiça perpetrado pelas classes dominantes (bilionários) desde sempre? Vão conciliar com o golpe ou exigir retorno do estado de direito, correção nas conquistas trabalhistas, sociais e previdenciárias? Que 2021 traga luz, paz e justiça a todos. 

26 de dezembro de 2020

O QUE FAZER?

 O que fazer ou por onde começar? Reflexão clássica de Lenin, início do século, para enfrentar o inimigo ideológico da época. Dividiu sua ação em três etapas: ação política, organização da ação, construção de organização de combate. Mais de um século após, Brasil, enfrenta uma guerra uma pandemia, que ceifa milhares de vidas, subnotificada e subavaliada. Um pais à deriva, sem oposição organizada e unida (recuada com a pandemia), plano, estratégia para impedir um presidente da República insano, sua política de extermínio, holocausto do milênio contra a raça pobre e indefesa. Pura covardia. Um presidente que entre economia (privada) e saúde pública (vida) abraça a economia, recebe apoio da classe dominante (bilionários), forças armadas, STF, mesas do Congresso, meios de comunicação. Resta a palavra de ordem “Fora Bolsonaro, volta Lula”, sensibilizar formação de uma frente popular e democrática antifascista. 

24 de dezembro de 2020

PRISÃO DE CRIVELLA

O senso comum de gerações de brasileiros não conhece condenação das elites econômicas (bilionários). Operação lava jato representou uma farsa neoliberal, desmonte e desmoralização da ordem jurídica, perseguição a adversários (PT), que atrapalhava planos gananciosos (dos EUA) de olho no pré-sal, nas construtoras multinacionais brasileiras (Odebrecht e outras), concorrentes das multinacionais americanas. Essa devastação criminosa no erário público tem aval desses bandidos da elite clássica. Quebrou empresas, ao invés de punir dirigentes, desempregou milhões, roubou o pré-sal. O caos na justiça, na aplicação das leis nos crimes da família Bolsonaro tem origem na lava jato.  Crivella, seus crimes e desmandos com sua prisão, tbm. Assim será daqui para frente. Ultradireita bolsonarista assumiu Estado golpeado, sem ordem jurídica e terra arrasada. Só há uma saída: Fora Bolsonaro, volta Lula (estado de direito). 

23 de dezembro de 2020

O GADO DO CAPITALISMO

O gado Bolsonarista é mais fácil explicar, é atraso da classe dominante brasileira (bilionários), que ainda vive no período da colônia, da escravidão, mas e os gados dos países mais desenvolvidos que se insurgem contra o isolamento social e os cuidados normais com a proliferação da pandemia? Vivem atropelados por novas ondas de infecção e mortes. São gados alimentados por anos pelo capitalismo. Alienados. Em plena pandemia incentivados pelo establisment a trabalhar e consumir. O capital se lixa com as vidas, sabe que dispõe de uma rede, um exército de reserva carente de emprego. Os patrões sim, se isolam, se cuidam, tem atendimento médico especial. Pandemia é um retrato de como se dá a luta de classe. No Brasil o enfrentamento passa pelo “fora Bolsonaro genocida”, volta Lula e o estado de direito. 

22 de dezembro de 2020

A BOLHA BOLSONARISTA

 A bolha que representa o governo Bolsonaro não se localiza apenas nele. Quem o apoiou, o elegeu, o sustentou e sustenta até hoje está envolto nessa bolha. A í se incluem a grande mídia, principalmente o Globo, banqueiros, mercado de capitais, empresários, partidos políticos. Por oportunismo se posicionam contra, mas na realidade nada fazem para tirá-lo, “mordem e assopram”. Por quê? Na verdade, são oportunistas, exploram o bônus (lucros e ganhos de capital), condenam o ônus (sandices nos costumes, na pandemia, meio ambiente, aparelhamento do Estado, disputa pela hegemonia política). Seus apoiadores e aliados temem, sobretudo, a volta do PT. Esse o verdadeiro demônio para os liberais (direita oligárquica clássica). A bolha pode explodir a qq momento. Inúmeras contradições. Na teoria da conspiração a pandemia está aliada ao capital, o recompõe, não mata bilionário, neutraliza a oposição. 

20 de dezembro de 2020

PT E MAIA

Há coerência no apoio que o PT dá ao grupo de Rodrigo Maia no enfrentamento ao bolsonarismo. O PT não é adepto do “quanto pior melhor”. Bolsonaro está conduzindo o Brasil à destruição. O PT não pode admitir milhares de mortes por descaso com a pandemia, destruição de milhões de vagas de emprego, armamento da população, ligação com o crime organizado, corrupção, atentados à democracia, incêndio da Amazônia, apoio à ditaduras e torturas. Não pode ficar passivo assistindo crimes bárbaros diários do presidente, sua família contra o povo. Não é o PT que está revendo sua posição. O PT foi vítima do golpe que elegeu Bolsonaro. Quem está revendo posição é Maia e seu grupo, que o apoiou, segurou e segura pilhas de processos de impeachment. Derrotar Bolsonaro em todas as frentes, no Congresso, na eleição de 2022, retomar o Estado de Direito. Esse é o desafio. Fora Bolsonaro, volta Lula. 

16 de dezembro de 2020

A ELEIÇÃO QUE NÃO TERMINOU

 Ingenuidade supor que a eleição nos EUA foi concluída. Fica claro que o golpe eleitoral estava armado. Jamais imaginaram a participação que teve. Fato inédito. Trump cresceria, como aconteceu, mas Biden superou todas as expectativas. Uma diferença apertada de votos seria usada como fraude e um sistema judicial poderoso seria usado, além do apoio político dos republicanos. Por tudo que aconteceu e vem acontecendo nas manifestações e atitudes de Trump e dos Republicanos isso está claro. A eleição mostrou o descaso como é tratado o processo eleitoral, seu sistema sujeito a inúmeras contestações e fraudes. As contradições dos supremacistas brancos com a crise social e econômica vai se ampliar. O declínio econômico, o endividamento impagável e o avanço comercial e econômico da China será a tônica a partir de 2020. Impérios sempre caem. O que farão? E o protagonismo eleitoral com Biden, como fica? 

14 de dezembro de 2020

INTERDIÇÃO JÁ!

 A interdição cabe quando uma pessoa se mostra absolutamente incapaz de exercer suas funções. O que falta para brasileiros ainda duvidarem que esse é o caso do neofascista Bolsonaro? Um macro cemitério? A pandemia avança tirando milhares de vida, o governo debocha e lança um plano de vacinação com nomes falsificados de cientistas, sem data e sem vacina. Moral da história: fascista e genocida não é apenas Bolsonaro, mas todos que o apoiaram contra Dilma e o PT e continuam apoiando, como a grande mídia (Globo, Estadão, Folha), as mesas do Congresso, o STF, FHC, Huck, Dória, empresários e partidos (PSDB, DEM, MDB, PP, PSD e outros). A pandemia está sendo útil a esses criminosos, pois mantém a oposição fora das ruas, principalmente o PT e ajuda a manter a agenda regressiva dos costumes (bolsonarista) e da economia (neoliberais). Fora golpistas, volta Lula. 

12 de dezembro de 2020

ELEIÇÃO NO CONGRESSO

 

Essa guerra entre governo e Congresso tem lógica, pois define o controle político do país. O Brasil adotou um presidencialismo envergonhado, híbrido. Grande parte dos constituintes de 88 defendia o sistema parlamentarista, que o povo recusou em duas consultas. O parlamento pode tudo, sem ele não se governa. Cassou arbitrariamente Dilma, engavetou impeachment contra o corrupto Temer, segura os crimes de Bolsonaro. Nessa eleição, as direitas se enfrentam pelo poder político, de olho no PT. Neofascismo, é regressivo nos costumes, racista, negacionista, genocida e o neoliberal, regressivo na economia, antidemocrático, antipovo trabalhador. Decisão salomônica, difícil. Restam duas alternativas: candidatura própria, marcar posição, mas perder ou oposição se unir, afastar o fascismo, conter reformas neoliberais, retornar estado de direito, ocupar Comissões da Casa.  

10 de dezembro de 2020

XEQUE-MATE

 Acabou, Bolsonaro! Seu prazo de validade está definido: 25 de janeiro, data fixada por Dória (governador de S. Paulo) para aplicar a vacina da China, testada e aprovada. O negacionismo da ciência e da vida implodiu a estratégia bolsonarista para 2022. Sem plano B não há mais tempo. Agora será pressão pela vacina e vida de todo o Brasil. O criador neoliberal do antipetismo, dito de centro, venceu a disputa contra a criatura da estupidez política e demência. Para o povo pouco importa a coloração política da vacina, em xeque a vida. Supremo Federal, Congresso Nacional, Forças Armadas, reguladoras internacionais, TODOS, defenderão vacina já.  Se insistir, Bolsonaro, pode encurtar seu mandato. A milícia e liberação de armas não lhe dará salvo-conduto. Fora Bolsonaro, salve a vida. 

6 de dezembro de 2020

O PT E O FUTURO

 

A lição que PT (direção e base) precisa extrair desse processo político brasileiro é, acima de tudo, o entendimento da sua responsabilidade indelegável nas esperanças do povo brasileiro. O Brasil vive um cenário brutal de destruição das conquistas sociais do povo. Para derrotar a experiência petista de governo os conservadores neofascistas e neoliberais se uniram e golpearam às instituições democráticas. Moral da história: perderam na luta política e precisaram de golpe para impor sua ordem. Austeridade, “tetos” de gastos, estado mínimo agrava e aprofunda a desigualdade, tornando insustentável a governabilidade neofascista e neoliberal. Em 503 anos apenas o PT atingiu o poder político, devido ao seu histórico envolvimento no trabalho de base. Muitas armadilhas forçando a delegação de seu protagonismo histórico. Antipetismo é a ideologia do inimigo. Retornar às bases para governar é a única alternativa que resta ao PT.

4 de dezembro de 2020

USO POLÍTICO DAS VACINAS

 Nas três versões de vacina a vida do povo brasileiro está sendo sordidamente manipulada, como cobaia política, pela ultradireita e direita neoliberal. A bolsonarista, dá exclusividade à vacina de Oxford/AstraZeneca (inglesa), em colaboração com a Fiocruz; a Corono Vac, da farmacêutica chinesa, em colaboração com o Instituto Butantan, é usada pelo governador de S. Paulo, Jorge Dória, para viabilizar sua candidatura à presidência da República e a vacina experimental dos EUA, Pfizer, tbm apoiada pelos neoliberais, atropela protocolos, exige condições especiais de refrigeração onerosas, manutenção e distribuição. Moral da história: O Brasil comandado por uma classe dominante insustentável, apodrecida (bilionários direitistas e ultradireitistas) dá mais uma clara demonstração de descaso com a vida de 200 milhões de brasileiros vulneráveis. Prioriza, acima de tudo, seus mesquinhos interesses de classe. Fora golpistas, volta Lula. 

2 de dezembro de 2020

VITÓRIA DE "PIRRO"

 

A campanha “PT perdeu” promovida pela rede Globo é, no mínimo, tendenciosa e falsa. Vencer eleição é apenas uma etapa. Importante é governar. Esses prefeitos vão encontrar o país em crise e suas prefeituras com finanças destruídas pela pandemia e descaso federal. Eduardo Paes, por exemplo, governou com os bilhões de reais que o PT repassou para o PAN e a Copa do mundo. Nunca o RJ havia recebido um tostão do governo federal, desde 1960. Esse foi seu milagre de gestão. Agora vai receber com endividamento de 10 bilhões. Em meses sua popularidade desaba. Assim com a maioria das prefeituras. O governo federal de Bolsonaro, que teve e ainda tem o apoio neoliberal (mercado financeiro e Globo) vai entrar em crise profunda devido ao desastre de sua gestão. Portanto, vitórias de “pirro”. O PT é o único partido que mantém seus 30% de aprovação e apoio. Fora Bolsonaro, fora golpistas, volta Lula. 

30 de novembro de 2020

LIÇÕES DA HISTÓRIA

A oposição de esquerda e a democrática, no Brasil, não acertaram ainda o enfrentamento com a direita, desde a proclamação da República. A burguesia continua influenciando a oposição, com o monopólio da versão dos fatos. Aconteceu no Getulismo em 54, Janismo em 64, Brizolismo em 89, Petismo ou Lulismo, em 2016. O exército da oposição confunde e atira errado. Cabe aos estudiosos fazer a análise histórica. O pós-PT tem equívocos: Lula vacilar e não sair candidato em 2014, Dilma vitimizar, não socializar o golpe (buscar amparo nas massas), Haddad não aceitar candidatura em SP, Freixo desistir no RJ e, mais grave, oposição comprar a versão do antipetismo, que aniquila estado de direito e amplia a desigualdade. Moral da história: a oposição ainda não conseguiu enxergar o inimigo principal de classe e se afasta do aliado principal: a massa. É preciso não desanimar, eleição é batalha, não a guerra final. 

27 de novembro de 2020

HOSPITAL BRASIL

 A pandemia coloca o Brasil numa macro enfermaria com três doenças graves: Covid-19, crise econômica, desigualdade social, produzidas e mal geridas pelas elites dominantes (bilionários). Na UTI a Covid-19 e três versões de vacina: Oxford (inglesa), Pfizer (multinacional americana) e chinesa. No meio uma disputa política, comercial, ideológica, envolvendo corporações farmacêuticas ocidentais inimigas da concorrente vacina comunista chinesa. Na direção do hospital Brasil, um médico louco, Dr. Bolsonaro, que receita cloroquina, tratamento anticientífico e encomenda 100 milhões de doses da vacina de Oxford (não comunista), mesmo sem os testes e dados científicos liberados, com doses erradas, sem testar pessoas acima de 55 anos. O hospital Brasil, com 210 milhões de pacientes, aguarda, submissa e pacificamente, o falso doutor Bolsonaro receitar e organizar a fila da morte. Fora Bolsonaro, volta Lula. 

26 de novembro de 2020

A ELEIÇÃO DE BOULOS

 A eleição em S. Paulo, não resta dúvida, deixará a direita neoliberal sem dormir de sábado para domingo. Prefeitura de S. Paulo é mais forte do que qualquer estado brasileiro. É plataforma e base principal de lançamento de candidaturas à presidência. A crise econômica prevista a partir de 2021 coloca em cheque e agrava diretamente o neoliberalismo, principalmente no pós-Bolsonaro e pandemia. Coloca também em cheque um desafio à esquerda e à oposição brasileira na definição da principal contradição da política brasileira, desde de 2016: neoliberalismo versus petismo. Fazendo analogia com EUA e ocidente a contradição geopolítica que faz com a China. Na essência, está a falência e insustentabilidade do neoliberalismo. No Brasil, precisa ficar claro à oposição e esquerda real, não a idealizada, no pós-eleição, que o antipetismo fez e faz mal ao país e representa uma afirmação, um conceito claro de apoio à DESIGUALDADE. 

24 de novembro de 2020

ELEIÇÕES DOS GOLPISTAS

 A eleição proposta pela velha direita, que vem se apresentando de “centro”, correu como queria: isolar esquerda, principalmente PT e extrema direita bolsonarista (o bode da sala). As regras de democracia dessa direita são de alienação: com pandemia, sem debates, inúmeros partidos, campanha restrita, temas locais, mídia monopolizada. Enfim, porteiras fechadas, sem abordar, desemprego, mortes pelo vírus, milícias. No comando, em primeiro plano: sistema financeiro, industriais, mídia dos bilionários. Em segundo plano, elites do Congresso, judiciário, MP, militares. Venceram, mas não convenceram. A luta continua. Toda a esquerda perdeu, exceto Psol que dobrou de 2 para 4 prefeituras e tem mais duas em jogo no 2º turno. Mas o Brasil não é uma ilha. Por trás está a crise insustentável do capitalismo. Neoliberalismo falido. A partir de 2020 só uma palavra de ordem pode unir à esquerda real: combate à DESIGUALDADE. 

21 de novembro de 2020

CONSCIÊNCIA ANTIRRASCITA E DE CLASSE

 

 

O espancamento até a morte por seguranças brancos de um supermercado de, João Alberto Silveira Freitas, negro, dia 20, Dia da Consciência Negra, pode ou não mudar a história do racismo e outras lutas identitárias e de classe no Brasil, tudo no mesmo pacote. Há fatos e fenômenos fortuitos como esses, que ocasionam mudanças, revoltas, revoluções, agravado com o negacionismo e racismo que a elite branca colocou na presidência da República. O Brasil atravessa uma grave momento de crise e falta de perspectiva, que vai crescer a partir das eleições de 2020. Precisa ser passado à limpo. O racismo está absolutamente comprovado por estatísticas, pesquisas, ciência. Sua origem está embutida na escravidão colonial e desigualdade produzida por ditaduras e golpes dos brancos, regimes de terror e tortura que negam direitos ao negro, mas também ao branco. Só a luta pelo socialismo, soberania e justiça pode libertar. 

20 de novembro de 2020

APURAÇÃO SUSPEITA NAS URNAS

É notória a parcialidade do ministro do TSE e STF, Barroso, com a Globo, desde a operação lava jato. A Globo é a metralhadora giratória, ponto 50, do mercado financeiro, que comandou o golpe, em 2016, a farsa da prisão de Lula, elegeu, Bolsonaro, difundiu o antipetismo. Usa sua poderosa máquina de formação ideológica para impedir o retorno da democracia, o Estado de Direito, o volta, Lula. Em qualquer sistema eleitoral TOTALIZAÇÃO de voto é ponto vulnerável. Barroso, retirou o acompanhamento de 27 unidades estaduais para ficar sob sua égide. Ficou claro o direcionamento (corrupção eleitoral) da apuração, privilegiando partido apadrinhados da Globo (PSDB, DEM, MDB e outros), retardando da oposição, numa proporção de 90% para 30%. Os argumentos de, Barroso, custos e hackers não se sustentam. Pelo visto, a nova modalidade de golpe com suporte da justiça antecipou e garantiu 2022. Fora, golpistas. 

19 de novembro de 2020

APAGÃO NEOFASCISTA E NEOLIBERAL

Apagão do Amapá é o aviso do que muito breve acontecerá no Brasil. Um apagão total, na economia, política, desigualdade social, meio ambiente, informação e proliferação de fake news e hipocrisias. Matérias jornalísticas mentirosas escondendo as reais causas do apagão, como fazem com as demais mazelas contra a população. A culpa é sempre alheia aos interesses escusos, financeiros e privados. Um roteiro de terror promovido por governos neoliberais aliado ao neofascismo. Nesse caso do Amapá tudo fica claro. Licitação de construção de subestação à empresa privada inidônea. Abandono à concessionária estatal (CEA) para gerar déficit e justificar a privatização. A empresa privada aguardar saneamento, gerar impasse, falta de investimento, descaso e explosão dos transformadores. Tudo sem fiscalização da Aneel. Moral da história: custo social, de vida e financeiro em cima do contribuinte, do povo. Fora, golpistas, volta Lula.

18 de novembro de 2020

UNIDADE OU ALIANÇA DE ESQUERDA

Unidade ou aliança de esquerda no Brasil se refere a três forças políticas: PT, PCdo B e Psol. PDT e PSB, no campo da centro-esquerda, mais indecisos. PCdo B, partido marxista, se orienta pela luta de classe e a meta do socialismo, fraca inserção na massa. PT surgiu do maior movimento de massa da história, liderado por um operário, chegou à presidência, por treze anos, saiu com alta aprovação popular, mas golpeado pelos neoliberais. Psol, uma dissidência da política do PT, acreditou no mensalão, omisso na operação lava jato contra a política executada pelo PT. Mesmo diferentes importante a busca de um pacto para derrotar o inimigo (neofascismo e neoliberalismo). Porém, muitas armadilhas e intrigas são lançadas pelo neoliberalismo contra o PT, com o intuito de dividir, enfraquecer. Velha tática-estratégia de guerra. Ataca inimigo mais forte, PT, para depois enfrentar o mais fraco. Explora oportunismo.

17 de novembro de 2020

ELEIÇÕES 2020

O discurso de ódio ao PT não é domínio apenas bolsonarista, vem de um massacre de anos dos neoliberais, Globo no comando. Nessa eleição, além da suspeição na manipulação da mídia e do TSE na totalização dos votos (foi retirada dos estados), prossegue a estratégia neoliberal de ódio e destruição do PT, tentativa de se afastar do ex-aliado, Bolsonaro e se alçar como centro (um Biden à brasileira). O PT acertou nas candidaturas próprias para definir seu exército. Fez alianças onde devia. Teve 600 mil votos a mais (3,1 milhões para 3,7 milhões) em 96 grandes cidades. O projeto neoliberal para 2022 continua. Surfar na desigualdade e precarização, culpar Bolsonaro e PT, se colocar como alternativa de centro. Confia na sua máquina poderosa de fake news, mas precisa combinar com milhões de desempregados, esfomeados, crise crescente. Após 503 anos o brasileiro deposita uma forte esperança no PT e seu governo. Fora Bolsonaro, volta Lula.

14 de novembro de 2020

DOMINGO É 13

DOMINGO É 13 Eleição no capitalismo em que a classe dominante é dos bilionários sempre haverá contradições. Desinformam, criam ciladas, fazem intrigas, desmoralizam a política, para dominar. Confundem os eleitores que acabam elegendo inimigos exploradores, ampliando a desigualdade social. Cada eleição é uma eleição e sempre há esperança. Domingo 15 é 13, nova esperança. Sucede três grandes momentos eleitorais de reafirmação da cidadania nacional: EUA, Bolívia e Chile, com grande repercussão. O eleitor brasileiro, o cidadão terá pela frente dois inimigos, o neofascismo bolsonarista e o neoliberalismo de mercado. As pesquisas indicam desgaste e derrota do neofascismo, com isso, neoliberalismo tbm é atingido, pois o apoia por temor do PT. Vamos derrotar o fascismo no 1º turno e neoliberalismo no 2º. No Brasil é PT 13 e esquerdas. No Rio, Benedita, prefeita 13, Reimont, vereador, 13 333.

11 de novembro de 2020

MOVIMENTO REACIONÁRIO

Nessas eleições de 2020 (EUA e Brasil) está em jogo o futuro, o combate à desigualdade. Movimentos reacionários assaltaram o mundo, com Trump, Bolsonaro e outros. Contrários à evolução e quaisquer mudanças sociais, econômicas, políticas. Reagem à medicina, à ciência. Jamais atingiriam à presidência não houvesse por trás grupos econômicos poderosos camuflados. Teve início em 2016 (golpe no Brasil, eleição de Trump). O desespero está no declínio do império americano e o avanço chinês. Uma nova guerra fria. A fera está ferida e representa uma ameaça a todos, com Trump ou sem Trump. Bolsonaro é o idiota da trama. Próximos capítulos imprevisíveis. O único antidoto o eleitor americano já apontou (chileno, boliviano tbm): manifestar, ir às ruas, impor cidadania. Nessa eleição é votar no PT, na esquerda, o fora, Bolsonaro, e volta, Lula. No Rio é Benedita (13), prefeita, Reimont (13.333), vereador.

10 de novembro de 2020

ESQUERDA E A ELEIÇÃO

Biden, é um neoliberal, do complexo econômico-militar dos EUA. Na eleição de 2020 o fato que reposiciona a correlação de força, de classe (municipal, nacional e internacional) é a pandemia. Matou e agravou a DESIGUALDADE. Esse desafio é a essência da crise anunciada para 2021, onde o capital se contorce para não perder. A eleição de domingo está no centro desse contexto. Trump e Bolsonaro são criaturas e contradições desse capitalismo que mata para se impor. No Brasil, a elite do atraso, os liberais, difundem a farsa de ser uma alternativa de centro (Globo, mercado, Moro, Huck, Dória, PSDB, DEM, MDB). Acusa PT de extremismo, mas são incapazes de impedir a desigualdade. O PT é a maior ameaça, pois tem voto e aprovação. A estratégia sempre será de destruir o inimigo mais forte, com intrigas e acusações, pela direita e, até, pela esquerda (divide para reinar). Vamos à vitória do PT e da esquerda em 2020. Fora, Bolsonaro; volta, Lula.

9 de novembro de 2020

ELEIÇÕES DAS MILÍCIAS

As eleições municipais do Rio se realizam sob controle do terror das milícias e do tráfico nas comunidades carentes, com a conivência da polícia e da justiça. São 23 os políticos assassinados, inclusive Marielle, sem condenação. Contabilizado os jovens da periferia atinge à marca de milhares de mortes. Nessa eleição só há UMA chance real de mudança: eleger, Benedita da Silva, prefeita e vereadores do PT e da esquerda. Por quê? Benedita, é a única da esquerda que tem chance de ganhar. Sua biografia de vida, mulher, ex-favelada, negra, evangélica, ex-ministra social, ex-governadora, ex-senadora sem desvio ou descaso com o erário público, possui todas as credenciais para salvar o Rio do desastre. Os demais candidatos: Crivella, tem o apoio de Bolsonaro, defensor explícito das milícias. Eduardo Paes, ex-prefeito, não combateu as milícias, conivente. Marta Rocha, é delegada, foi governo e a polícia está envolvida e sem credibilidade.

8 de novembro de 2020

LIÇÕES DOS EUA

Que lições a eleição dos EUA pode dar e no que pode complicar a política brasileira? Ajuda a entender o perfil de quem vota e elege o nazifascismo. Eleitor de maioria branca, carregado de medo e rancor herdado do capitalismo. É individualista, racista, machista, não acredita na ciência, na imprensa, inimigo do imigrante, atrelado à preconceitos de costumes (aborto, gêneros). Esse perfil de eleitor foi capturado pelo nazifascismo com acesso permitido (ou não) pelas gigantes das plataformas digitais (facebook, google, amazon, apple, microsoft). Prejudica se os neoliberais brasileiros (Globo, mercado financeiro) para derrotar Bolsonaro convencer o eleitor que seu projeto dito de centro (como Biden), com Dória, Moro, Huck é a saída. Nesse projeto estão inclusas todas as medidas de desigualdade e crise que destrói o trabalhador e a nação. É hora da oposição acordar, se unir e enfrentar o inimigo. Fora, Bolsonaro, volta, Lula.

7 de novembro de 2020

MODELO DEMOCRÁTICO AMEAÇADO

O fenômeno que elegeu, Trump, Bolsonaro e outros, racistas, negacionistas, nazifascistas, autoritários, mentirosos, provocadores para o comando de nações, inclusive a mais poderosa, não se encerra com a derrota de Trump. O documentário “Dilema das Redes” já forneceu razoável esclarecimento desse fenômeno. O mundo entrou na ERA dos DADOS, bilhões de informações e dados pessoais, que as tecnologias e plataformas detém de cidadãos, eleitores, contribuintes. Conhecem profundamente o perfil das pessoas e manipulam para comércio e política. A ciência nas mãos privadas nunca foi tão ameaçadora à vida do planeta, nem com os armamentos nucleares. Houve nos EUA uma grande mobilização popular contra os desmandos de Trump, mas será que Biden e outros tbm não serão tentados a usar a mesma arma? O desafio imediato será: como o poder público (e não privado) pretende regular o uso desses dados?

5 de novembro de 2020

ELEIÇÕES AMERICANAS

Impossível ignorar a eleição americana. Sua influência no mundo e no Brasil tem sido determinante. Entender o que está acontecendo. Impressiona a “lavagem cerebral” anticomunista e antissocialista, impregnada na consciência do norte-americano, herança da guerra fria. Nessa eleição essa arma ideológica está sendo fartamente utilizada. Nada cola contra, Trump: sonegação, pandemia, déficit, dívida pública, desemprego. Tudo atinge o establisment. EUA, um império em declínio. Moral da história: No Brasil, com Bolsonaro, é a mesma ideologia e na sua vidraça nada atinge: corrupção, assassinato, milícia, tráfico. Lá, com o partido democrata liberal, a esperança é zero. No Brasil, outra realidade. Aqui tem PT, partido de esquerda, com apoio popular, armado de um PLANO testado no governo e aberto para contribuição. Falar em frente ou unidade de oposição sem PT é irreal. Fora Bolsonaro, volta Lula.

2 de novembro de 2020

ELEIÇÃO, MUNICIPAL OU FEDERAL?

A candidata à prefeitura do Rio de Janeiro do PT, Benedita da Silva, na campanha vive o mesmo dilema de todos os candidatos à prefeitos no Brasil: o que cada um vai poder fazer pela população com o governo federal, Jair Bolsonaro, trabalhando contra o povo. No combate à pandemia um desastre, Bolsonaro, ignora e subestima a doença, que já atinge 160 mil mortes. Retira todo apoio financeiro ao prefeitos e governadores. O desemprego outro desastre. O governo federal impede aposentadorias, retira recursos da saúde, educação, direitos trabalhistas, reduz salário. Sem trabalho e sem consumo a indústria não produz, comércio não vende. Na pandemia, concedeu um auxilio confuso de R$ 600, reduziu à metade, até dezembro. E depois? No Rio, apoia polícias e milícias que matam pobres e negros nas favelas. Benedita vai democratizar o orçamento com a população, mas sem apoio federal o povo não resiste.

1 de novembro de 2020

TENSÃO NA ELEIÇÃO DOS EUA

Fato positivo nas eleições dos EUA é a realidade de falsa democracia estar na iminência de ser revelada. Lá, soberania do voto é ficção, principalmente do eleitor pobre e negro. Colégio Eleitoral, vem desde 1787 e o objetivo foi afastar o risco de quem não representa a elite bilionária chegar à presidência da República. Dois séculos depois o “feitiço vira contra o feiticeiro”. Não foi pobre e negro, mas um alucinado da elite que chegou à presidência da República e conduz o país à bancarrota. Sistema eleitoral antidemocrático, onde a elite democrata se submete aos republicanos e permite privilégios. Desestimula e dificulta a participação do eleitor, institui sistema indireto de eleição, a vontade popular da maioria não decide. No apogeu serviu, mas no declínio, com crise econômica, déficit, dívida impagável, pandemia e ameaça geopolítica, o “chão cai” e o mundo pode assistir cenas de violência.

31 de outubro de 2020

ESTADOS (DES)UNIDOS

As eleições de 3 de novembro de 2020 nos Estados Unidos expõe fraturas gigantescas na sociedade americana. Várias hipóteses, da futurologia à marxista, já trabalhavam com essas ameaças que rondam as atuais eleições, até guerra civil. Não há nenhuma força cultural, política, econômica, social, religiosa que unifique EUA. Uma sociedade atravessada por conflitos e contradições. Autoritarismo e intervencionismo estatal, desigualdade, concentração de renda é a trilogia que pode explodir nessa eleição. A pandemia e pós-pandemia parece representar a “pá de cal”. Uma rede de fake news com boatarias, usos e abusos de mentiras, confundindo e desinformando a realidade agrava o quadro. É aguardar se o pacto federativo e constitucional terá musculatura para resistir ao ódio e a intolerância.

PESQUISAS FAKES

As pesquisas eleitorais no Brasil sempre foram manipuladas pelo poder econômico. Ibope (Globo), Datafolha (Folha de SP). Pela esquerda, mais confiável, Vox Populi, mas com dificuldades financeiras de enfrentar as inúmeras pesquisas dos inimigos. A oposição (esquerda) se contorcia para fazer leituras “labiais”, “entrelinhas”, usando suposições, que aumentava com a proximidade das eleições até a “boca de urna”, mas o veneno já estava injetado. Em 2020, existe mais um complicador, duas direitas divididas disputando 2022 (neofascismo e neoliberalismo) e um inimigo comum, PT. Nesse campo se encontra a batalha. Muitas armadilhas. Colocam Rio e SP no centro da disputa e acusam o PT e Lula de divisão. Mas a luta continua. Fora Bolsonaro, volta Lula.

28 de outubro de 2020

CONSTITUINTE BOLSONARISTA

Há muitas leituras sobre essa proposta alucinada bolsonarista, Ricardo Barros, por uma nova Constituinte. A primeira, tentar seduzir a direita neoliberal para um novo pacto, usando o Chile como uma ameaça ao Brasil. Segundo, definindo antecipadamente seu conteúdo para atrair o apoio conservador: “reduzir direitos, aumentar deveres do cidadão”. Nova Constituinte jamais poderá acontecer numa ordem neofascista ou neoliberal golpista. A crise econômica e social atingiu o limite. A Constituição de 88 representou avanço, mas ficou no meio do caminho (faltou regulamentar temas importantes nos primeiros cinco anos). A esquerda teve um pequeno protagonismo e prevaleceu o “centrão”, do Sarney, extensão da ditadura militar. Nova Constituinte vai exigir uma adaptação ao novo mundo pós-pandemia, da era digital, da crise mundial do capitalismo, do combate à desigualdade, defesa do clima, reforma do Estado.

27 de outubro de 2020

ELEIÇÕES NOS EUA

Impossível saber o que acontecerá com o mundo, após as eleições de 3 de novembro, nos EUA. É nítido o declínio do império americano. A elite apavorada. China, desenvolve um modelo de mercado que valoriza consumo, cresce e ocupa espaço. EUA, um mercado de austeridade, devastação no consumo, gera déficit, endivida e afoga a economia. O império condenado. Nesse clima ocorrem eleições entre dois partidos que não oferecem saída. Democrata, partido das guerras. Com ele, Barack Obama, iniciou espionagem midiática no mundo, no Brasil. Golpeou democracia, saqueou o pré-sal. Republicano, de Trump, representa destruição ambiental, econômica, reacionarismo nos costumes, negacionismo científico. A pandemia acelerou esse modelo falido de Estado na economia ocidental e a crise avança. No Brasil, o PT saiu na frente, inovou e oferece para debate um PLANO de Reconstrução (salvação) Nacional, baseado em experiência concreta no tripé: ajuda emergencial, emprego (consumo), soberania.

25 de outubro de 2020

O BLÁ, BLÁ, BLÁ DA CRISE FISCAL

O caderno de economia da Globo mais uma vez mente sobre o conceito e a origem da “crise fiscal”, a dívida pública que dispara. Fazem uma leitura mentirosa do que é “crise fiscal”, por que surge. Crise proposital, provocada pelo grande capital que devasta a economia, retira suas receitas, não cobra tributo das grandes fortunas, da herança e patrimônio. Tudo é conduzido exatamente para endividar o país com a emissão de títulos do tesouro pagando altos juros aos banqueiros. No Brasil quem paga imposto é o consumo e a classe média. Reduzem receitas, propõe tetos, corte de gastos com educação, saúde e salários. No governo golpista de Bolsonaro os juros atingem 17,2% do PIB. Dívida jamais auditada, impagável. O PT no governo reduziu a dívida, pagou o FMI, fez reservas de US$ 380 bilhões. O golpe foi dado para endividar e saquear o contribuinte. Fora Bolsonaro, fora golpistas, volta Lula.

24 de outubro de 2020

É POSSÍVEL ALGUMA PROJEÇÃO?

Será possível no Brasil alguma projeção política? Sim. É notório o desgaste do bolsonarismo por não representar mais a unanimidade da farsa da campanha “moralista” antipetista de corrupção, desencadeada pelos veículos de comunicação do neoliberalismo (Globo, mercado financeiro, PSDB, EUA). Bolsonaro é um pária internacional na questão ambiental, na saúde e conduz o país para a destruição na economia. Questão de tempo, insustentável até 2022. Seus apoiadores temerosos com o PT, sustentado por militares, podem naufragar juntos. O desespero da classe dominante (bilionários) tende a crescer na proporção da velocidade que o capitão conduz o país à destruição, principalmente no pós-pandemia (2021). O PT prossegue na sua luta pela volta do Estado de Direito, com candidaturas eleitoralmente viáveis, submete à apreciação uma proposta de PLANO de ação já testado e “fora, Bolsonaro”; volta, Lula.

22 de outubro de 2020

A TRILOGIA EM SUSPENSE

Segundo definição do Aulete trilogia são três obras, artística ou não, subordinadas a um tema central. Pois bem, vacina, 5G e China representa essa trilogia que o mundo vive nesse momento e o tema central é o CAPITALISMO ou capital em declínio. Bolsonaro e Trump não seguem apenas, como faz parecer a grande mídia, um turma irresponsável, radical, racista estridente das redes. Não são esses os principais guias de suas ações, mas o grande capital extremamente concentrador de renda, que ascendeu após o fim da guerra fria, sofreu um revés em 2007 e se desespera para impor um mundo cada vez mais desigual, ameaçado por um modelo novo de capitalismo social, coletivo que é o chinês. A pandemia pode ser sua “pá de cal”, apesar da narrativa ser neoliberal, pois não tem solução para a tragédia social à vista. O Brasil paga um preço alto, mas tem um trunfo: PT, Lula e seu PLANO de mudança já testado.

20 de outubro de 2020

A VITÓRIA NA BOLÍVIA

A eleição e vitória do MAS na Bolívia merece comemoração, mas também reflexão para o processo político no Brasil, com Lula. Rafael Correa (Equador) e Evo Morales (Bolívia) foram impedidos de retornar ao país e obrigados a buscar uma alternativa de poder. Lula permaneceu. A traição política no Equador merece reflexão. Na Bolívia, o milagre econômico que vem sendo atribuído pela mídia exclusivamente à Luís Arce, foi por vontade política de, Evo Morales. Semelhante ao atribuído à Henrique Meirelles, ministro da fazenda de Lula. Na Bolívia, direita e OEA, golpistas, permanecem resignadas com a derrota, até agora. Tem início a intriga para mostrar que há um único vitorioso nesse processo, Luís Arce, reduzindo o protagonismo de Evo Morales e MAS. A formação técnica de Arce é bem diferente da origem indígena de Morales. Tudo faz diferença. Processo eleitoral burguês não é um fim, mas um meio na luta de classe.

19 de outubro de 2020

COMBATE À CORRUPÇÃO

A classe dominante (ricos, bilionários), empresários, banqueiros, mercado financeiro, partidos, veículos poderosos de comunicação nunca foram genuinamente contra à corrupção. O que combatem e querem destruir é o PT e sua vitoriosa política de distribuição de renda aos mais vulneráveis, realizada nos treze anos de governo. A perseguição teve início no “mensalão”, em 2013, lava jato, golpe, prisão de Lula, eleição de Bolsonaro. Nesse interim, dezenas de acusados das elites golpistas por corrupção, com provas concretas e irrefutáveis. Os processos são engavetados e esquecidos. A verdadeira quadrilha de corruptos prossegue tirando dinheiro da saúde, educação, riquezas do país (pré-sal), incendiando a Amazônia, apoiando grupos de extermínio, destruindo a economia. O maior exemplo vem da presidência da República, a elite e seu “morde e assopra”. Somente com o “fora, Bolsonaro” e o “volta, Lula”, isso terá fim

17 de outubro de 2020

PCC E MILÍCIAS

A questão ambiental é o desastre global mais ameaçador à vida no planeta. A pandemia uma decorrência desse mal maior. Outras ameaças no campo sanitário surgirão. Ainda no terreno global, sob jurisdição do homem e leis sociais, há a ameaça da crise econômica, que tbm mata milhões, oriunda do sistema econômico neoliberal, que prevalece no mundo ocidental. Mas, no Brasil, uma outra ameaça, dentre as já citadas, tornou-se uma ameaça à vida dos brasileiros: o crime organizado do PCC, em S. Paulo e as milícias, no Rio de Janeiro. Uma aliança do terror: tráfico de drogas, policiais expulsos, batalhões, delegacias e, mais grave, a política. Uma governança do crime que coloca sob fortíssima suspeição a eleição de 2018, seus vitoriosos, em todos os níveis e as próximas eleições. Em todos esses crimes a lógica do lucro, acima de tudo e de todos, está na essência. A saída proposta pelo PT é: “fora Bolsonaro” e “volta Lula”.

16 de outubro de 2020

CONJUNTURA

Uma leitura desse processo eleitoral de 2020 permite uma reflexão da estratégia das três principais forças da competição: neoliberalismo, neofascismo e petismo. O neoliberalismo (leia-se o Globo, mercado financeiro, PSDB) insiste em sua campanha “moralista”, anticorrupção, no “morde e assopra” à Bolsonaro (o medo é o PT), na expectativa da farsa lavajatista da prisão em 2ª. instância afastar Lula da campanha. É sua única arma. O neofascismo “só pensa naquilo” (eleição de 2022), mantém seu projeto kafkaniano, com onerosa máquina eleitoral de fake news, financiada por empresários reacionários, racistas brancos, analfabetos políticos. Finalmente, o petismo, com a campanha de conscientização, limitada pela pandemia, sobre o desastre anunciado na economia e saúde. Propõe “fora Bolsonaro” e “volta Lula” como saída.

14 de outubro de 2020

GLOBO E A 2a. INSTÂNCIA

Por que esse carnaval midiático da Globo com a soltura do criminoso de S. Paulo por parte do ministro, Marco Aurélio? A Globo tem realmente preocupação com o cumprimento das leis e da Constituição? Está preocupada com corrupção, justiça social ou violência? Inúmeros argumentos e fatos provam que não. A lei e Constituição nunca esteve. Apoiou dois golpes: 1964 e 2016. Corrupção nem falar. Michel Temer, Aécio Neves, José Serra e muitos outros onde a omissão é total. Com justiça social nunca fez campanha para 500 mil pobres presos em 1ª. instância sem julgamento. Violência, acaba de apoiar e eleger para a presidência uma família ligada à milícia e suspeita do assassinato de Marielle. Esse carnaval com o André do Rap é a 2ª. instância que está em questão. O “trânsito em julgado” da Constituição, que Moro no Congresso alterou para tirar Lula da campanha eleitoral. Se STF abrir exceção não prende Lula.

A AUTOCRITICA DO FMI

A crise de 2008 e a pandemia jogaram a “pá de cal” no neoliberalismo. Com austeridade fiscal, teto de gastos, Estado mínimo impossível crescimento ou desenvolvimento econômico. Essa é a mais recente e surpreendente reflexão que o FMI, símbolo maior da exploração capitalista, foi obrigado a fazer. A conta da desigualdade social não pode mais recair nos pobres. Somente com a taxação das grandes fortunas será possível evitar um desastre, uma hecatombe social. O PT em setembro, próximo passado, lançou um PLANO de Reconstrução e Reforma Social, não acabado e para debate e discussão, onde chega a mesma conclusão. Impossível impedir uma crise de magnitude gigantesca aplicando receitas e reformas neoliberais. Não dá mais. O pós-eleição, no Brasil e EUA, deixará bem clara essa realidade. O Brasil, sua elite do atraso, sempre na contramão da história, viverá esse desafio a partir de 2020. Fora Bolsonaro, volta Lula.

12 de outubro de 2020

A LEITURA QUE FAÇO DE BENÉ NA PREFEITURA

Indignada com o desgoverno e destruição do município do RJ, solidária ao que todos os cariocas estão sentindo. Um sentimento de dor, tristeza e revolta com o que vem acontecendo no município, incluindo a omissão do Estado e da União. Desgoverno, destruição, corrupção, violência, assassinatos diários. Vai enfrentar a questão da saúde e emprego tratada com desdém e descaso pelo governo federal. Um presidente da República, que ao invés de ajuda financeira aos mais vulneráveis oferece remédio contraindicado por médicos, empurra o trabalhador para salvar o lucro do patrão, sem garantia alguma na saúde, proteção hospitalar, higienização, testes, máscaras para evitar contaminação do vírus, com isso, milhares de mortes e milhões de infectados ocorrem. Sem renda, sem trabalho a população mais sofrida e vulnerável é obrigada a enfrentar o risco diário no trabalho, nos transporte, nas vias urbanas contaminação e morte por um vírus desconhecido, sem vacina. Nas favelas jovens negros e pobres assassinados diariamente pela polícia, acusados indiscriminadamente de bandidos, traficantes, “maconheiros”. Fato que ocorre somente nas comunidades pobres, demonstrando racismo e preconceito. Dirigentes públicos que não respeitam e tem ódio do pobre. Como prefeita, vai dar um basta nisso tudo. Dedicar todas as energias para priorizar e reforçar a área da saúde e hospitais. Priorizar o SUS. Priorizando e investindo no SUS e na saúde pretende criar empregos em obras, reformas, reparos, limpezas, aquisição de equipamentos, contratação de profissionais. Ampliar o cadastro do Bolsa Família da área restrita à prefeitura, atingir os autônomos. Os recursos de onde virão? Definindo prioridades. Recurso, orçamento é prioridade. Primeiro, como um general no comando de uma guerra trazendo todas as decisões financeiras para as suas mãos. Segundo, ouvindo à população nas suas prioridades. Terceiro, identificando o inimigo mais mortal e ameaçador e priorizando seu combate, seu fim. Na prefeitura, todos os recursos, despesas, pagamentos só com autorização expressa da prefeita. Vai se inteirar da situação real, da destruição anunciada que o prefeito deixou nas finanças públicas. Combater energicamente a corrupção e sonegação escancarada, rever isenções fiscais, “maracutaias”, por acaso existentes no cadastro do IPTU e taxas. Procurar a União para obter ajuda ao município. O presidente e seus familiares receberam votos cariocas, são responsáveis na solução. A história da Bené todos acompanham e conhecem, nada a esconder, nada de desvios. Criada na favela, empregada doméstica, honrada pela população com vários mandatos, deputada, senadora, ministra, governadora. Certeza absoluta que confiam na sua gestão, juntas e juntos, poplação e prefeitura definindo as prioridades, governando democraticamente, com transparência e participação a Cidade que foi e será Maravilhosa.

A AUTOFAGIA DE FUX

No Aulete autofagia é “processo de destruição celular pelos seus próprios componentes”. Foi o ministro do STF, Marco Aurélio, quem denunciou Fux por autofagia. Fux mandou prender novamente líder perigoso de facção criminosa de São Paulo, condenado em 2ª. instância, sem o trânsito em julgado, como prega a Constituição. É uma afronta à Constituição já definida pelo próprio STF. Se injusto ou não, que se acelerem os processos de julgamentos. Fux, partidariza seu mandato para o mercado e a Globo, quer tirar novamente Lula da campanha eleitoral usando falso “moralismo” jogando minutos de fama para a plateia. O ex-presidente do STF, Toffoli, apoiou Bolsonaro. Essa partidarização da justiça Suprema é a autofagia que irá condenar um dia o STF. Lula, não é seu intento direto e paga um preço elevado, está contribuindo para desnudar, de vários maneiras essa partidarização da justiça e mídia. Fora Bolsonaro, volta Lula.

11 de outubro de 2020

CONSERVADOR, REACIONÁRIO, REVOLUCIONÁRIO

Conservador quer manter o quadro atual, o reacionário retroagir ao passado e revolucionário busca um futuro promissor. No Brasil, neoliberalismo (conservador) se aliou ao reacionarismo (Bolsonarismo) para enfrentar o petismo revolucionário. Em síntese esse é o dilema central da política, um debate de conceitos e correlação de forças. Traduz, Bolsonaro, sua visão de mundo e o que faz na política, economia, social, ambiental. Um exemplo é o ambiental, a destruição e queimada da Amazônia. Em 1970 a ditadura militar lançou o programa “Integrar para não entregar”. A ditadura e a elite brasileira tinham receio de perder a Amazônia. Era preciso “colonizar” a região para combater o interesse estrangeiro. Esse conceito reacionário de 50 anos atrás move militares hoje no poder. O mundo mudou, o conceito ambiental mudou, mas o reacionarismo de Bolsonaro e sua tropa continua. Fora reacionarismo, volta petismo.

10 de outubro de 2020

FAKE DO EQUILÍBRIO FISCAL

Toda crise econômica no Brasil sempre foi produzida pela elite dominante (ricos e bilionários). Nos governos do PT o Brasil cresceu todos os índices, fez reserva bilionária, pagou o FMI, se tornou a 5ª. potência mundial. É fake news dos golpistas (neofascistas e neoliberais) afirmar que equilíbrio fiscal se dá somente pela despesa. Querem um Estado fraco e mínimo sem receita, não querem cobrar tributos de grandes fortunas, patrimônios, empresas, banqueiros, heranças, ganhos de aplicações financeira. Sendo mínimo o Estado retira os serviços básicos, de saúde e educação para entregar para a iniciativa privada. Essa corrupção oficial da classe dominante saqueia os bens construídos com recursos do contribuinte, trabalhador da classe média. Em 2020, a pandemia e ultradireita no poder com neoliberais a crise assume proporções de desastre total. Somente o fora Bolsonaro e a volta de Lula o Brasil escapa do caos e da barbárie.

FEBEAPÁ SOBREVIVE

O famoso Febeabá -Festival de besteira que assola o país (1966), de Stanislaw Ponte Preta, anda “levantando a bola” para chutar. Humor tem muitas visões. Uma é a contradição radical e ingênua que insiste em enganar. Por exemplo, no golpe de 2016, é radical e ingênuo tudo que os golpistas pregam. Michel Temer, apoiado pela operação lava jato, veio para combater a corrupção. Lula foi preso por corrupção e propina de um sítio e um apartamento que não é seu. A Constituição será defendida por um candidato e presidente originário da ditadura militar, defensor da tortura. Quem cuida da soberania do Brasil é os EUA. Com a derrota de Trump e a briga pelo poder político entre a criatura (Bolsonaro)e seu criador (Globo e mercado) há muita expectativa de humor. Ascânio Seleme, em sua coluna, deu a partida e uma boa contribuição: Lula, Bolsonaro, Toffoli, centrão, Alcolumbre, Renan estão unidos na defesa da corrupção.

8 de outubro de 2020

BOLSONARO É DESTRUIÇÃO

Bolsonaro, mais do que Trump, é destruição absoluta. No Brasil, toca fogo no Amazonas, na saúde, educação, cultura, economia, que atinge principalmente os mais vulneráveis, mas certamente atingirá a todos, classe média, empresários da produção. O processo que acionou Bolsonaro é irreversível, insustentável, se não for rapidamente contido. O capitalismo estúpido brasileiro (ou manipulado internacionalmente), que elegeu e apoia Bolsonaro contra o petismo, insiste em demonizar os “fura tetos” e não muda. Vai naufragar junto. Em economia oportunismo, “morde e assopra”, falsa penitência pouco adianta. É ou não é? O Brasil está na contramão de todas as nações na austeridade, combate à desigualdade, pandemia, meio ambiente. O prontuário do capitalismo está selado, segundo o economista, Thomas Piketty, mas a elite submissa do atraso brasileira sempre foi alienada. Fora Bolsonaro, volta Lula

7 de outubro de 2020

PT E PSOL

Psol é uma costela do PT. Surgiu da dissidência de parlamentares que não seguiam às decisões partidárias do PT e foram expulsos. No programa do Psol consta ser de esquerda e de defesa do socialismo democrático. Desde sua fundação o Psol se mistura e se omite com a campanha antipetista neoliberal. Foi assim no “mensalão” e nas denúncias políticas da operação lava jato, que culminou no golpe à democracia, prisão de Lula e eleição da ultradireita. O movimento #LulaLivre aproximou Boulos de Lula. Nessa eleição para a Prefeitura, os dois maiores centros políticos, S. Paulo e RJ, tem em SP, Psol à frente do PT e no RJ, PT na do Psol, nos dois casos podendo chegar ao 2º. turno e derrotar à direita. O breve histórico acima revela posições divergentes sobre a leitura da conjuntura nacional, mas face à força e poder de destruição que representa o inimigo é viável se buscar um acordo antes de 40 dias, no 1º turno.

6 de outubro de 2020

O TEATRO DE TRUMP

O teatro de Trump com coronavirus repete parte do enredo de Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido. É a mesma peça na versão norte-americana e inglesa. Os dois atores principais, Trump e Boris Johnson, mirando apenas o processo eleitoral tentando interferir a favor. Boris conseguiu e teve boa margem de votos. A cobertura e narrativa de toda a grande mídia internacional, inclusive do Globo, no Brasil, mostra que a ultradireita tem apoio dos neoliberais. Uma rápida retrospectiva à 2ª. guerra mundial mostra que o enfrentamento verdadeiro ao nazismo quem deu foi a URSS, foi quem derrotou Hitler. A direita ocidental não venceria. Falta convicção e sem convicção não se vence um guerra. No Brasil, Rede Globo está abraçada à Bolsonaro, pois o temor é o retorno do PT. Na 2ª. guerra o inimigo era o comunismo. Só a esquerda pode derrotar as duas direitas. Fora Bolsonaro, volta Lula.

5 de outubro de 2020

LEITURA DA CONJUNTURA

Há muita dificuldade de se situar e entender a velocidade dos fatos e acontecimentos desse milênio. Um marxista diria que se trata de acirramento das contradições do capitalismo. Pode representar tbm uma etapa de transição. O domínio do capitalismo ocidental sobre o mundo vive sobressaltos por um declínio. Há uma crescente exigência de mais energia, segurança e recursos. É nessa ótica que se traduz a operação antiterror da queda das Torres Gêmeas, em 2001, produzida para levar ameaça a todos e justificar guerras, invasões e golpes a países de boas reservas de petróleo necessárias à dominação do império, EUA. Na lista Iraque, Líbia, Síria, Irã, Afeganistão, Venezuela, Brasil. A crise de cobiça por lucros do mercado, de 2008, ampliou o endividamento dos Estados e da população. Nos EUA uma dívida crescente, impagável, insustentável. Cresce a internet, TI, robôs, novas tecnologias e suas plataformas. Em 2001, a operação antiterror dos EUA criou uma lei “USA Patriot Act” em parceria com as plataformas das redes sociais onde as informações e perfis dos cidadãos seriam repassadas para controle. Essa captura de dados pessoais sob alegação de segurança e fim comercial das plataformas caiu no controle de poderosos grupos econômicos reacionários, que passou a utilizar no processo eleitoral. Trump, Bolsonaro e outros provém desse descontrole. Está formada uma ameaça que atinge toda a vida no planeta. Dois novos fenômenos, em 2020, ampliam essas contradições: pandemia e crescimento exponencial da economia, tecnologia, educação e ciência chinesa. Um socialismo de mercado chinês ameaçando dois séculos de dominação liberal ocidental. O capitalismo ocidental tem o controle da narrativa, mas precisa provar que o seu capitalismo de mercado supera o Chinês e sua concentração exponencial de renda não é a responsável pela desigualdade, desemprego, miséria e mortes do Covid-19. Nessa empreitada valoriza e usa o fundamentalismo religioso, negacionismo, antiambientalismo, anticiência, racismo, machismo e outros ismos.

4 de outubro de 2020

"ÀS FAVAS" ESCRÚPULOS

“Às favas” escrúpulos, é a mensagem que a classe dominante (bilionários e trilionários) está mandando à população. A extrema concentração de renda geradora de desigualdade e violência é caminho sem volta no liberalismo. Impossível manter os valores e conceitos até então em vigor de democracia, liberdade e soberania. Falta aguardar o resultado da eleição de novembro do império, EUA, para o lado ocidental definir seu futuro. No Brasil, os primeiros passos foram dados. Golpe constitucional, tutela militar, captura da justiça e grande mídia. Eleição apenas com garantia de vitória. Um roteiro de violência que não dá alternativa ao país a não ser confronto e violência.

2 de outubro de 2020

PLANO DE RECONSTRUÇÃO DO BRASIL

O Plano de Reconstrução do Brasil lançado pelo PT precisa ser lido e conhecido pelos petistas. É um pouco extenso e exige alguma paciência para ler e refletir. Uma sugestão é começar lendo seu final, o balanço do que fez o PT nos governos Lula e Dilma. Uma revolução econômica e social estava a caminho, não apenas no Brasil, mas influindo na América do Sul, Latina e outros países, como China, África e emergentes. Muita ousadia, extrapolou fronteiras. Lendo se entende o desespero e o destempero do golpe. Moral da história: neoliberais jamais teriam chance de retornar ao poder pelo voto. Nessa ótica deve ser analisado o inimigo. Por que, a importância do Plano? Não há chance da esquerda voltar ao poder se não for por ampla conscientização e mobilização popular. É para isso que serve o Plano, lendo, vindo por trás ou pela frente é a nossa principal arma, além, é claro, da ajuda nas contradições inimigas.

30 de setembro de 2020

FUNDAMENTAL CONHECER O PLANO

Lendo o Plano apresentado pelo PT a gente vai se convencendo que ali está o norte, o presente e futuro. Por que? Trata-se de uma experiência inédita no Brasil, objetiva e concreta, no campo social, que extrapolou as fronteiras do Brasil, atingiu e influenciou outros nações no embate e enfrentamento, pacífico, à desigualdade promovida pelo neoliberalismo. O Plano não é um programa de governo, é um projeto de nação. Mostra a absoluta impossibilidade de sair da crise com a política neoliberal. Serve como experiência não só ao Brasil, mas para o mundo todo, principalmente no pós-pandemia. Cada país tem a sua realidade como opção e caminho. O Plano, sem dúvida, é o nosso caminho. Não é fácil elaborar um Plano real, pela esquerda. Há solução e proposta para todas as áreas e setores. Esse pontapé inicial baseado numa experiência concreta de governo. É papel de cada ativista e cidadão estudar, se aprofundar nesse Plano. Fazer sua leitura e ver como propagar, como levar avante as reflexões e propostas. Nada inibe começar pelos formadores de opinião, os setores de classe mais informados. É dever patriótico, de salvação nacional debater e divulgar as propostas em todos os momentos e oportunidades propícias que surgirem. Separar tópicos de acordo com a situação e o momento. Distribuir cópia para que todos leiam, reflitam, critiquem e acrescentem suas sugestões. O Plano aborda um conjunto de situações e ações e atinge todas as camadas da população, todas as divisões e subdivisões de classe, até empresários. É a única saída pacífica até agora apresentada, sem violência, revolta, guerra civil para o país enfrentar e acabar com a desigualdade. Pode-se dizer que o Plano caminha para um socialismo à moda Brasil ou PT, porque representa um avanço no desenvolvimento das forças produtivas. Concluindo, duas reflexões: A divisão da estratégia do PLANO em três etapas: emergencial, reestrutural e transformadora precisa observar a relação com o poder. O PT, a oposição a esquerda está fora, nesse momento. O emergencial tem um fim: atrair, conscientizar a população mais sofrida e desinformada, que o bolsonarismo e o neoliberalismo exploram. Todas as demais propostas tbm servem para esse fim, enquanto fora do poder. Uma coisa é estar no governo, outra, oposição. Em qualquer posição entender e se debruçar sobre o PLANO é fundamental. É importante deixar claro para o cidadão que o PLANO não está acabado. Parte dele foi executado pelo PT no governo, mas o momento político é outro, a realidade mudou muito de 2016 até agora. Todos devem contribuir para aperfeiçoá-lo.

26 de setembro de 2020

E A VERDADE, ESTÚPIDO!

Nada se torna mais ameaçador à humanidade nesse momento do que o controle político-eleitoral das nações por parte de negacionistas. Todas as demais ameaças que o mundo enfrenta: mudança climática, pandemia, neoliberalismo, desigualdade social, guerra nuclear ficam subordinadas à equação desse problema restrito a falta de controle e regulação das redes sociais e suas plataformas tecnológicas de trilionários. O estrago e destruição desse monstro pode ser irrecuperável. A sociedade foi pega de surpresa com a eleição criminosa de negacionistas financiados por grupos econômicos reacionários. Uma pandemia que mata milhões esse criminosos conseguem esconder a verdade, o que será dos demais problemas? Verdade não existe, foi capturada. Quando a verdade deixa de existir, acabou. A humanidade perde o leme. A compreensão do monstro é até possível, mas encontrar solução o problema.

18 de setembro de 2020

A "PÁ DE CAL" NA REPÚBLICA OU DEMOCRACIA

A “PÁ DE CAL” NA REPÚBLICA OU DEMOCRACIA A sociedade brasileira, suas classes sociais, seu Estado não tem mais explicação a dar sobre o governo Bolsonaro e sua chegada à presidência. Já se sabe que sua ascensão (e em outros países, como EUA) resultou do descontrole, desorganização, desregulação das redes sociais, internet e ciência que caíram nas mãos criminosas de agentes do mercado e do poder. À luz de todos os conhecimentos até aqui acumulados, não existe absolutamente nenhuma outra explicação ou satisfação a dar. Só uma única ação ou medida: tirá-lo, expulsá-lo, puni-lo. Por tudo que se viu e vê o resto é blá, blá, blá, haraquiri e conivência com a destruição, morte de milhões, barbárie, genocídio. Inexiste defesa sob qualquer ângulo constitucional, político, econômico, social. Suas falas, ações e exposições são mais que suficientes. Só sobra o uso e abuso da inteligência ou da alienação política. O limite está dado: vida no país e no planeta. Antonio Negrão de Sá

14 de setembro de 2020

DILEMA DAS REDES

O “Dilema das Redes” é um documentário da netflix sobre o impacto devastador das redes sociais sobre a democracia e a humanidade. Na realidade, não as redes sociais, tecnologia ou ciência ameaçam à humanidade, mas sua PROPRIEDADE. A ciência sempre foi capturada pela iniciativa privada, mas nada comparável ao controle atual de dados sobre bilhões de pessoas. Grupos econômicos privados interessados exclusivamente em lucro e poder permite conhecer mais sobre você do que você. Diferente de tudo que a ciência produziu até aqui, você não é mais você, é manipulável, alienado, robô. Caminho sem volta. Nem os proprietários das plataformas tecnológicas tem controle. Nunca a propriedade dos meios de produção foi tão ameaçadora à destruição da democracia e humanidade. Impossível regulação privada da mente e seu uso. Só onde o privado se subordine ao público. Do contrário, caminhará para a destruição, como se observa, Brasil de Bolsonaro e EUA de Trump.

13 de setembro de 2020

UMA LEITURA DA CONJUNTURA

O mundo atravessa uma fase de transição e indefinição. No plano macro internacional há a contradição da globalização financeira, a revolução tecnológica e científica, a emergência climática e a pandemia. No macro nacional (Brasil) o mercado financeiro enfraquecido politicamente recorreu a uma aliança desastrosa com a ultradireita para enfrentar um petismo vencedor. Quebrou regras democráticas constitucionais e Republicanas e conduz o país para o caos. No plano regional- Rio de Janeiro- se tornou uma região pantanosa, areia movediça, onde corrupção e milícia buscam controlar eleitor e política. Nesse contexto o PT representa a melhor alternativa, concreta e viável de mudança, pelo seu histórico, seu programa, sua prática de gestão nacional e regional. Os candidatos devem apenas relembrar o que fez o PT de forma clara e didática, deixar que o eleitor reflita e decida. A verdade é um patrimônio inconteste do PT.

12 de setembro de 2020

O ÓBVIO E ULULANTE

É “Óbvio e Ululante” (Nelson Rodrigues, 1950) a desmoralização e declínio das principais instituições públicas e privadas da República brasileira. Inicia com as Forças Armadas, em 1964. Em 1989, entra em cena a grande mídia (Globo, principalmente). Em 2003, o protagonismo passa a ser da justiça, com a vitória eleitoral do PT. Mídia e justiça, em parceria, produzem um inimigo ameaçador: a corrupção. Corrupção como arma para atacar a política em geral, o petismo em particular. Na sequência: “mensalão”, “domínio do fato”, “pedalada fiscal”, lava jato, golpe, prisão arbitrária de Lula, eleição fraudulenta da ultradireita. Explora falso “moralismo”, serve para atingir adversários políticos (PT), trabalhador, riquezas do país, proteger aliados e interesses. “Terra sem lei”, destruição e barbárie, é o que vive a população no Brasil, especialmente no RJ, base da milícia e família Bolsonaro. Fora Bolsonaro, volta Lula.

8 de setembro de 2020

ELEIÇÕES COM ROBÔ

As novas plataformas de tecnologia (facebook, microsoft, google, whatsApp, apple, amazon), internet, redes sociais, comunicação, fake news compõem um círculo vicioso que dá sustentação econômica e ideológica à ultradireita, no Brasil e outros países. Há uma desenfreada corrida por busca de dados pessoais sem controle oficial, sem regulação de seu uso. Dados de milhões de pessoas capturados e usados para comercializar (vendas) e chegar ao poder. Ricos e bilionários não se mobilizam para impedir. Próximas eleições ameaçadas. A mídia convencional e sua idade secular permitiu alguma regulação. Internet não. Na política os danos são incalculáveis, com ameaça à vida no planeta. A fala de Lula os robôs já superaram em mentiras. O PT, a oposição para as eleições precisam otimizar seu protagonismo nas redes sociais e correr às bases para alertar e buscar injetar na consciência da população um antivírus ao fake news. Fora Bolsonaro.

7 de setembro de 2020

DISCURSO DE LULA

O discurso de Lula foi o primeiro míssil poderoso pós-prisão e pós-pandemia lançado na horda inimiga dos vândalos. Atinge o alvo, mas o efeito precisa aguardar. A correlação de força vai se rearrumar. Para os golpistas não há alternativa, não vão recuar. São muito estúpidos, atrasados e incapazes de perceber o desastre anunciado, as contradições graves de seu governo. O discurso serviu para marcar território. Tem programa completo, estratégia de luta política. A saída é o pacto democrático pelo voto livre e soberano. Lula se colocou totalmente à disposição das classes do andar de baixo e não está disposto a conciliar um programa que não coloque o trabalhador como prioridade. A conta agora é dos ricos. Pobres chegaram ao fundo do poço. Fora Bolsonaro, volta Lula.

SETE DE SETEMBRO

Está na hora do brasileiro entender parte do significado histórico dessas datas ditas e enaltecidas pela classe dominante (ricos e bilionários) como libertadora e de independência. Em 7 de setembro de 1822, Brasil, iniciou uma monarquia até 1899, quando proclamou a República. Os dois atos não tiveram absolutamente nada de independência. Nem a “a lei áurea” de 1888, libertou escravos. Diferente dos demais países da América do Sul que expulsaram os espanhóis para obter sua independência, o Brasil, ficou sob o controle da realeza portuguesa até 1889, não libertou os negros, que se mantém escravos até hoje, e nem os brancos pobres que passaram a ser do domínio da aristocracia agrária da terra, do capital industrial e atualmente do capital financeiro. Independência se conquista na luta, nunca na concessão. O Brasil ainda precisa passar a limpo sua história de independência. Fora Bolsonaro, volta Lula.

PROCESSO ELEITORAL

Para o PT o processo eleitoral não pode ser um fim, mas meio. Fim é organização das bases sociais, única via política real para a esquerda obter conquistas e mudanças no enfrentamento contra o capital na luta contra a desigualdade. Essa foi a origem que deu musculatura ao O PT para chegar onde chegou. A autocrítica que o PT deve sempre fazer é sobre sua relação parlamentar e militância com a base social. Aí reside energia, vida e sustentabilidade. A história dá mais uma lição. Neofascismo e neoliberalismo unidos para enfrentar a esquerda (PT) que a ameaçava com seu crescimento. Poderosos compram quase tudo, menos uma consciência forte na luta de classe. Apesar de deterem o monopólio econômico das comunicações, inclusive nas redes sociais, a oposição deve usar e otimizar as redes sociais, não abandonar as formas tradicionais, como cartazes, prospectos, faixas, comícios e manifestações, com os cuidados necessários na pandemia. O PT deve exigir fim do Estado mínimo, mais SUS, escolas, renda mínima e emprego e Fora Bolsonaro, volta Lula.

6 de setembro de 2020

NÃO AO CORTE NO AUXÍLIO

Bolsonaro corta auxílio dos trabalhadores de R$ 600 para R$ 300 reais aprovado pela oposição e Congresso Nacional. Mente numa promessa de “Renda Brasil” acima do bolsa família de R$ 190, que corrigido seria R$ 240. Ocorre que o bolsa família da época do PT era um suplemento de renda, um SOS contra a fome aos não atingidos pelo mercado de trabalho em ascensão, salário mínimo real, economia em crescimento, acesso à educação e saúde sem pandemia, água, moradia. O quadro político com Bolsonaro é totalmente adverso, de destruição e caos na economia, nas milhares de mortes pela Covid, desemprego de 50 milhões, informalidade arrasadora, arrocho no salário mínimo, quebradeira geral na economia das pequenas e médias empresas, fim das aposentadorias, dos benefícios e direitos trabalhistas. O PT e oposição não aceitam essa redução da ajuda básica. É perversidade e crime. Fora Bolsonaro, volta Lula.

5 de setembro de 2020

DELÚBIO SOARES

A entrevista de Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, à TV 247 foi emocionante e uma aula de luta de classe, na ótica de um militante de esquerda. Delúbio, muitos lembram, sofreu uma campanha sórdida de desmoralização e demonização da classe dominante e seu monopólio de comunicação acusando-o de corrupto. Amargou 15 duros anos de prisão (depois inocentado), foi expulso do PT (depois readmitido). Nesse período jamais deixou de ter a consciência tranquila de dever cumprido e identificação do verdadeiro inimigo de classe. O que fez na época foi um empréstimo bancário legal, assinado por ele para quitar dívidas de campanha do PT e aliados. Esse ato de Delúbio deu folego à governabilidade do PT por quatro mandatos e condições de levar adiante seu programa vencedor de governo. Roberto Jefferson, até então aliado e líder do PTB, acusou-o e ao PT de estar comprando adversários para votar na sua agenda. Uma mentira deslavada. O grupo golpista da Globo comprou a farsa e criou o “mensalão”, marketing político, para desmoralizar o PT. Nessa farsa constava, além do ministro do STF, Joaquim Barbosa, o advogado Moro. “Mensalão” serviu de aquecimento para a criação da lava jato patrocinado pelo mercado financeiro, Globo, Moro e CIA, responsáveis pelo Golpe ao PT, prisão de Lula, quebradeira da economia, desemprego, recessão e eleição desse desastroso e destrutivo governo de Bolsonaro, mas, reafirma Delúbio, a luta continua.

4 de setembro de 2020

INIMIGOS DO PÚBLICO

A reforma administrativa dos golpistas neoliberais e neofascistas de 2016 sintetiza a destruição do que é público, o Estado do Bem-Estar Social. Para os privatistas setor privado é obra divina, a exemplo dos monarquistas. Acabar com o serviço público para manipular, vender, lucrar. Essa a essência da ideologia das reformas. Fim da estabilidade para poder manipular empregados nas eleições, nos seus interesses, como nas suas empresas. Já saquearam direitos trabalhistas dos empregados e aposentados do INSS. Agora atacam o público, os pequenos servidores. As patentes altas das forças armadas, juízes, promotores e parlamentares e seus elevados salários, mordomias, “penduricalhos” permanecem, pois são submissos na repressão, investigação, julgamento e nas leis para o enfrentamento contra os adversários políticos. Extingue nas três esferas e poderes a progressão, licença prêmio, carga horária, salário, cargos, concursos.

2 de setembro de 2020

A TRAGÉDIA WITZEL

Witzel simboliza a tragédia que os neoliberais lavajatistas (Globo, mercado financeiro, PSDB) impuseram ao Brasil. Autênticos promotores da demonização da política em geral e petismo em particular. Desse processo resultou o neofascismo bolsonarista na presidência. Witzel, outros governadores e parlamentares são criaturas desses gângsteres de um golpe, regado com dinheiro de bilionários, fake news, apoio miliciano. Tão trágica à chegada de Witzel será a saída. A justiça do RJ será entregue à família Bolsonaro, eleita com apoio de milícia armadas, polícia corrupta, racista e criminosa, inclusive Marielle. O afastamento de governador eleito por um juiz sem voto, tbm escancara outro precedente autoritário. O Brasil vive um momento de destruição, assalto e saque aos valores éticos, políticos, econômicos, sociais e Constitucionais, onde só uma nova Constituinte soberana vai poder corrigir essas excrescências. Fora Bolsonaro, volta Lula

1 de setembro de 2020

PASSAR BRASIL A LIMPO

Passar o Brasil a limpo é o principal desafio que esse rastro de destruição, de 2007 a 2022, vai deixar como única opção ao povo brasileiro. Nesse período, uma destruição total no sistema judiciário, de concessão pública de mídia (rádio e TV), político, segurança (Forças Armadas e militarização das forças policiais), além de controle das finanças (TCs e TCU). Esse modelo de Estado, desde a 1ª. até 6ª. República, faliu. As Repúblicas, na guerra fria, se formaram em torno de uma bipolaridade falsa de inimigo. Outra realidade, ódio e radicalização da luta de classe. O inimigo atual do Brasil, com 220 milhões de brasileiros, é outro: fome, desigualdade, desemprego, educação, saúde, saneamento, clima. Cabe a oposição autêntica, de esquerda apresentar uma proposta clara de alternativa e denúncia do terror. A saída política é velha conhecida: eleições livres, soberania do voto, Estado de Direito, Constituinte ( 7ª República).

30 de agosto de 2020

A ÚNICA ALTERNATIVA

Fato histórico inédito no Brasil ocorreu em 2003, PT ascendeu ao poder da burguesia e obteve governabilidade conciliando com a assinatura de um compromisso “Carta aos brasileiros”, mas no quarto mandato em 2016 a burguesia desistiu do voto e deu um “basta”. Confirma a teoria marxista da luta de classe, onde o trabalho só tem uma saída para enfrentar o capital: organizando e conscientizando as bases. Capital e trabalho são irreconciliáveis. Neoliberalismo e neofascismo, rasgam a Constituição, capturam a justiça sem voto, o aparato repressor, financiam e compram os eleitos, dominam a narrativa. Esse é o quadro em 2020. Como derrotar o inimigo no campo institucional (eleitoral), onde capital manipula as regras e narra o jogo? Só organizando as bases com sua narrativa. Mudanças ocorreram na organização do trabalho, mas trabalhador e a sua precarização crescentes continuam e são inevitáveis na égide do capitalismo.

29 de agosto de 2020

GOL DE PLACA CONTRA O RACISMO

Os negros conquistaram uma grande vitória com a aprovação de distribuição proporcional de recursos às candidaturas negras do tempo de rádio e TV. A medida foi uma iniciativa da deputada federal, Benedita da Silva. O racismo vem sendo gradativamente condenado no mundo todo. No Brasil a escravidão permaneceu. Escondida se propaga e se confirma em todas as mazelas sociais. Está em maioria nas sentenças condenatórias da justiça, nas prisões, no desemprego, nas mortes por doenças, assassinatos da polícia, informalidade, nas favelas, baixa renda, saneamento, universidades, cargos públicos, filas do SUS. A atividade parlamentar sempre foi feudo do branco, desde a monarquia. A iniciativa de Benedita da Silva representa verdadeira libertação à comunidade negra, pois é no front da política, com leis e direitos, que o racismo precisa ser derrotado, por negros e brancos

28 de agosto de 2020

JUSTIÇA NA JUSTIÇA

O Brasil assiste, desde que o PT ascendeu ao poder principal da República, em 2003, uma crescente desordem, desarranjo, festival de irregularidade e excrescência jurídica da 1ª. à Suprema Corte, enfim, no Poder Judiciário. Justiça só funcionou ou funciona para punir pobre e defensores. Enquanto o inimigo foi PT e o pobre, parte mais vulnerável na luta de classe, o equilíbrio da balança da justiça permaneceu hipócrita e invisível. Bastou surgir um acirramento de luta de poder entre bilionários e representantes (neoliberalismo lavajatista e neofascismo bolsonarista) para as mazelas ficarem expostas. Não existe lei e justiça para ricos e bilionários. Procrastina, tem imunidade, foro especial. Vai ficando claro, que apenas uma nova ordem, uma nova Constituinte soberana pode passar a limpo essa ordem herdada das elites do atraso. Eleições livres, Estado de Direito, fora Bolsonaro e volta Lula.

26 de agosto de 2020

BRIGA BOA

Ao contrário do que a grande mídia neoliberal propaga o PT não critica e condena investimentos acima do que fez para ajudar o povo trabalhador. O PT nunca apostou em área cativa de voto, isso quem faz é a direita golpista. Área cativa do PT é a brasileira. É todo o povo trabalhador. O bolsa família foi extensivo a todos, nunca teve propósito eleitoral. A ultradireita bolsonarista estimulada pelos neoliberais vão quebrar a cara se for nesse caminho. Vão aprofundar os equívocos, pois suas ações e seus princípios são insustentáveis. A mentira tem perna curta, diz o ditado. O PT não está temeroso com o investimento no nordeste ou em qualquer outro local, pelo contrário, apoia todo investimento e exige mais. O questionamento a esses investimentos, enganosos e eleitoreiros, vão vir dos apoiadores da elite dominante (ricos e bilionários). Se o caminho para derrotar o PT for investir no trabalhador, o PT venceu. Fora Bolsonaro, volta Lula.

25 de agosto de 2020

PACOTE VENENOSO

O pacote mágico e venenoso do governo Bolsonaro para ganhar a eleição, com aval dos neoliberais, cria impasses, dúvidas e contradições. No centro do pacote o “Renda Brasil”. Acaba com abono salarial, farmácia popular, tarifa elétrica especial, seguro defeso dos pescadores. Desonera e reduz encargos do empregador, mantém o teto, corta despesa, desvincula receita, como saúde e educação. Nesse período suspende para 2022 o censo, reduz recursos da educação, da saúde em plena pandemia e transfere para a defesa, mantém o programa de privatização dos correios, porto de Santos e insiste na Eletrobrás. A quadrilha golpista deixou Bolsonaro em êxtase pela possibilidade de popularidade no Nordeste, substituindo o Bolsa Família pelo Renda Brasil. Um engodo, um devaneio e não garante sustentabilidade para 2022, podendo devastar a base parlamentar. Magia na economia tem limites e precisa ser denunciada.

23 de agosto de 2020

ARMADILHAS PARA AS ELEIÇÕES

A Política, econômica e socialmente Brasil vive pior dos mundos. Ocupado por neofascistas e neoliberais, crime oficial fomentado no golpe de 2016. Com eles não há acordo. Oposição, principalmente PT, não deve se desesperar para o embate já nas próximas eleições. Esse intuito existe nas narrativas monopolizadas. Assaltaram o país com notório programa de destruição. Descaso total na pandemia, milhares de mortes, na economia milhões desempregados, quebra de centenas de empresas. Parte do parlamento comprado, justiça desmoralizada. Avançam nas empresas estatais, riquezas naturais e minerais, retiram todos os direitos trabalhistas. Para 3ª feira encaminham ao Congresso um pacote de armadilhas. Enfim, “terra arrasada”, pilhagem de uma nação. A saída é conhecida: oposição, PT organizarem bases sociais, aproveitar candidaturas, otimizar redes sociais, propor saídas, denunciar. Fora Bolsonaro e volta Lula.

22 de agosto de 2020

PLANO DE SAÚDE

A saúde privada instituída em 98, na onda neoliberal da década de 90, vem na contramão da saúde pública (SUS), estabelecida na Constituição de 88. FHC, na famigerada reforma administrativa institui agências reguladoras, entre elas a ANS (agência nacional de saúde complementar), em 2000. Uma farsa neoliberal onde o cliente não está representado. A ANS não controla índices abusivos (acima da inflação), que expulsa os mais necessitados (idosos e doentes crônicos). Esse congelamento de reajustes, de setembro a dezembro de 2020, traz grandes preocupações aos clientes, pois pode representar medida eleitoral, onde o castigo virá dobrado no próximo reajuste. No Brasil, neofascismo e neoliberalismo (demônio e diabo) uniram-se no desmonte de toda a rede de proteção social do trabalhador, conquistada desde a década de 40. A classe média, nesse caso, pode botar as “barbas de molho”, vem sangue.

21 de agosto de 2020

QUEM GANHOU COM A PANDEMIA?

Em plena pandemia a Apple atinge a marca de US$ 2 trilhões no mercado. Outras gigantes da tecnologia, como Amazon, Alphabet/Google, Facebook, Microsoft compõem o clube de trilionários. Com esses recursos se enquadram como 8ª economia do mundo. Importante a leitura que essa informação permite fazer, pois enquanto os demais setores econômicos afundaram na pandemia seus negócios cresceram. Por coincidência ou não foram essas tecnologias que promoveram o retorno da extrema-direita invisível, desde as duas guerras mundiais, através de suas redes sociais. Esse desenvolvimento e concentração de renda do capitalismo e seu ciclo irreversível: milionários, bilionários, trilionários, amplia a desigualdade e violência na humanidade e, mais grave, ameaça a vida no planeta. Como conter esse avanço de destruição, é o desafio de todos?

16 de agosto de 2020

PESQUISAS DATAFOLHA

Datafolha é um instituto de pesquisa do grupo folha. Realiza levantamentos estatísticos, pesquisas eleitorais, de opinião e de mercado atendendo interesses do grupo e clientes. Não realiza pesquisas eleitorais exclusivas para governo, partidos, candidatos e políticos (google-wikipédia). Desde 64 as famílias Folha, Estadão e Globo retém o monopólio da narrativa conservadora e neoliberal. Em 2018, Bolsonaro, recebeu o apoio desse grupo. Existe um princípio de fissura entre seus apoiadores neoliberais, mas nada indica alternativa de eleições que permita retorno de Lula e PT. Em tempo de pandemia, perguntas/respostas e pesquisas Datafolha se dão através de celulares em universo limitado. Será que o resultado seria o mesmo se 2065 moradores de favelas respondessem questionário de grupo sindical de esquerda e marxista sobre satisfação com o governo Bolsonaro, com emprego, salário e moradia?

15 de agosto de 2020

RENDA BRASIL É FAKE

A diferença conceitual e política entre Bolsa Família, do PT, Renda Brasil, de Bolsonaro, são evidentes. Isso ficará claro, mas o engodo eleitoral sempre é uma possibilidade. Renda Brasil é eleitoreira, insustentável, trará revolta e miséria, como já aconteceu, por exemplo, no “milagre econômico” da ditadura, “inflação zero” do Sarney e outros engodos. É como semear uma terra adubada e uma arrasada. O bolsa família era o 1o degrau no combate à fome do PT, um SOS. Havia oferta de emprego, salário real, investimento no SUS, água e luz, “mais médicos, acesso e bolsa para escola e universidade, cotas para negros, moradia. Renda Brasil espelha Bolsonaro. Farsa, fake news, destruição e matança na saúde, favela, negro, índio. Não tem emprego, corta saúde, educação e moradia (teto), salário irreal, fim da aposentadoria, perda de benefícios e direitos trabalhistas, quebradeira de empresas pequenas e descaso com mortes na pandemia.

14 de agosto de 2020

RETORNA LULA

Os intelectuais de direita e competentes jornalistas da Globo agora dizem que Bolsonaro não é confiável. Era quando pregava a volta da ditadura, a tortura, atentava contra instituições democráticas, exibia sua ligação com a milícia, manipulava o “rachadão” e não “rachadinha”. Bolsonaro deixa claro sua intenção à Globo e aos neoliberais quando define claramente seu projeto político de poder: a reeleição. A partir daí a aliança econômica neoliberal com o Posto Ipiranga do Guedes vai para o espaço. Para o PT e para o trabalhador os dois projetos (político e econômico) visam sua aniquilação. É apenas escolher: Bolsonaro, guilhotina e morte imediata ou prisão perpétua e morte lenta neoliberal. Mas a Globo tbm tem outro dilema preocupante: Bolsonaro fortalecido cassa sua licença. Que saudade do PT que respeita liberdade de imprensa, não fecha mídia, apenas regula com prega a Constituição. “Fora Bolsonaro”, “Volta Lula”.

13 de agosto de 2020

VOLTA LULA

A Globo, seus inteligentes jornalistas, patrão e patrocinadores neoliberais descobriram que Bolsonaro mente. Antes, só “rachadão”, pregar tortura, morte, fechamento de instituições, defesa das milícias, contrário ao aquecimento global, matança de índio, pobre, negro, favelado, usar fake news e caixa dois. Agora não, quer ser reeleito. Não aceita o candidato lavajatista, receitas prontas neoliberais, reduz publicidade, ameaça cassar concessão pública. Pior do que Lula. Lula tem um grave defeito: lutar contra a desigualdade, defender o pobre, mais emprego, salário real, saúde, educação, no máximo, regular a mídia, como prevê a Constituição de 88, mas respeita liberdade de imprensa, não cassa veículos midiáticos. Portanto, “Fora Bolsonaro”, volta Lula, eleições já.

12 de agosto de 2020

CEM MIL ASSASSINATOS

Cem mil mortes em cinco meses em pleno século XXI, onde a ciência se encontra mais avançada do que entre 1918 a 1920 e a gripe espanhola matou 35 mil no Brasil. O tamanho real desse genocídio será conhecido após o fim de tudo e os culpados julgados. Números falseados, subnotificações e ausência de testes propositais entram nesse ajuste de contas e, mais grave, com omissão nos riscos da gripe, estímulo ao contágio, falsos remédios e equipe ministerial sem área médica. A história traz lições de pessoas covardes que se aliam, por oportunismo, aos poderosos de plantão para levar vantagens. Leva tempo, mas são desmascarados. No Brasil a fatura está acumulada à anistia aos torturadores de 64, que perdoados retornaram ao centro do que sabem fazer: matar.

11 de agosto de 2020

IMPLODE "JUSTIÇA" PARA O PT

Vários Supremos, MPs e polícias. Está formada a babel na justiça. Não precisa ser jurista, basta bom senso. Uma espada erguida para a cabeça petista, mas ninguém fica incólume. Começou com a perseguição pelas elites dominantes (ricos e bilionários) aos petistas. Vem a excrescência jurídica do STF no "domínio do fato" contra José Dirceu, em 2007, a "pedalada fiscal" para golpear a Constituição e Dilma, a criação da República da Inquisição lavajatista, em 2016, quebrou a economia e gerou milhões de desempregados, prisão, sem prova, de Lula para eleger uma quadrilha miliciana para a presidência da República, em 2018, tudo agravado com uma pandemia que mata milhões. A tragédia atinge todos em todas as áreas e se torna imprevisível à medida que o tempo avança. Pela ordem, somente o "Fora Bolsonaro", renda mínima aos sem nada e eleição livre já pode salvar a anunciada barbárie.

9 de agosto de 2020

PRESENTE E FUTURO

Há muito pouca clareza sobre o mundo pós-coronavirus. O coronavirus foi comemorado pelos ocidentais na China, mas saiu do controle. O vírus atropela o neoliberalismo na fase negacionista de globalização pela ultradireita. China desequilibrou a globalização. Pandemia traz desarrumação na economia mundial, dívidas impagáveis. Duas sinas: decadência ou mudança no capitalismo ou desigualdade incontrolável no trabalho. Capitalismo se reinventa? Tragédia social permanece passiva à narrativa do capital? Brasil no furacão e uma classe dominante no comando (ricos e bilionários), medalha de ouro em atraso, submissão aos países ricos, ações políticas e econômicas na contramão da história, negando ciência, fatos e realidades. Oposição também precisa se reinventar, se coligar, otimizar esforços. Não é fusão, mas adaptação e salvação, diante de um mundo novo, desconhecido. O desafio não é 2022, antes tem 20 e 21

8 de agosto de 2020

FASCISMO À BRASILEIRA

O nazifascismo alemão avançou e matou milhões de seres devido a conivência da elite dominante (ricos, bilionários, classe média branca conservadora), grave crise econômica decorrente da 1a. guerra mundial, castigo econômico imposto pelos países vencedores da guerra, medo do surgimento do Estado Socialista Soviético. O Brasil de 2020 traz semelhanças no avanço do fascismo. Suporte e alinhamento político da elite dominante à ultradireita neofascista temendo a popularidade do governo distributivista de renda do PT, crise econômica, mortes, desemprego, agravada por uma guerra não convencional sanitária e apoio explícito do império neofascista norte-americano. Alternativa da oposição é formar coligação democrática-popular, com programa mínimo na defesa de renda mínima sustentável aos sem renda, volta do Estado de Direito e "Fora Fascismo", "Fora Bolsonaro".

4 de agosto de 2020

EXPLODEM AS CONTRADIÇÕES

O conflito lava jato e Procuradoria-Geral da República, de Aras, serve para escancarar os desmandos sofridos pela população e a nação, desde 2016, no golpe contra a Constituição orquestrada por grupos financeiros bilionários e manipulada pela narrativa da Globo. O "feitiço virou contra o feiticeiro". Bolsonaro não quer essa arma voltada contra. Sem acordo, o tempo só agravará os desmandos da justiça voltada para interesses partidários e espúrios de poderosos. Essas contradições, conforme avançam redime o PT, deixa claro os reais algozes da democracia, igualdade e justiça. Momento importante para a oposição democrática e popular se unir, se manifestar, com os cuidados da pandemia, não se iludir numa saída ou ajuda por parte dessas duas direitas e falsas FRENTES. O rastro que sempre deixam é notoriamente conhecido:  destruição, desigualdade, barbárie, desde 1500.

2 de agosto de 2020

2022 PRECISA COMBINAR COM 2020 E 21


A chegada é 2022. Liberais e bolsonaristas disputam território. PT corre por fora. A briga lava jato e PGR é briga por poder político. Lava jato, foi estratégia neoliberal. Golpeou a democracia, economia, soberania e PT. Elegeu Bolsonaro. Para os liberais um abacaxi. De um lado, o PT de outro, Bolsonaro. No campo econômico, outro abacaxi. A pandemia tirou protagonismo de Bolsonaro que precisa de dinheiro para chegar a 2022. Adeus "teto" e austeridade neoliberal. A contradição atinge as duas direitas: pandemia dizima milhares de vidas diárias, fecha empresas, desemprega milhões, retira consumo, perde receitas, não tributa grandes rendas. Situação insustentável até 2022. O papel do PT não é amparar a direita, mas exigir investimento na ajuda ao trabalhador, Estado de Direito e Fora Bolsonaro.

1 de agosto de 2020

UMA LEITURA SOBRE O PT

É importante nesse grave momento de tragédia nacional entender melhor o papel histórico do PT, sem vacilação e preconceitos. A partir de 1946 três forças políticas e partidárias foram formadas: PSD, UDN, PTB. Todas tendo no retrovisor o periodo 1930/45, a "revolução industrial" à brasileira. PSD conservador pragmático, UDN conservador antitrabalhista e PTB defensor da CLT. Essas três forças permanecem até hoje, com muitas mudanças, contradições, se realinhando e se reagrupando. Na ditadura se agruparam em duas forças impostas: Arena e MDB. O pós-64 gerou nova arrumação: PSD, PMDB, PT (a direita capturou o PTB, que formou o PDT com Brizola). A grande novidade do pós-ditadura é a origem e formação histórica do PT. Surge dentro do maior movimento de massas da nossa história, com participação de movimentos de base de todos os segmentos sociais, forte presença operária metalúrgica, apoio da intelectualidade e movimento estudantil. De lá para cá, faz a diferença com seu protagonismo político. Insistiu quatro vezes na competição para presidência da República (fato inédito na história mundial), vence e governa o país por quatro mandatos. Venceria novamente não fosse o golpe da direita conservadora. Nesse periodo vem sofrendo gigantesca pressão, perseguição política, tentativa de sedução e armadilha por conservadores, agremiações pequeno-burguesas (proposital ou ingenuamente), de centro- esquerda e direita, para ceder e se submeter eleitoral (politica) e economicamente. Graças a sua base, estrutura, formação operária e a liderança forte de Lula, resistiu e representa a única esperança popular viável eleitoral e historicamente no campo progressista. Mas cada momento é um momento carregado de contradições. O Brasil vive uma das piores tragédias anunciada de sua história. Os conservadores uniram todas as suas forças (escravista agrária, produtiva industrial, financeira e bancária, neofascista de Plínio Salgado, antipatriótica ligada aos EUA, seu suporte recista de supremacia branca da classe média) para enfrentar o PT. Surgem FRENTES e alguns movimentos, com conteúdos vazios de solução para a crise, Lula, recua e estabelece condições mínimas para unir forças:"ficar clara a proposta para salvar o trabalhador da fome, morte, desemprego e perdas, combater a desigualdade social, tirar o neofascismo do poder, Bolsonaro. Em que pese toda campanha de manipulação midiática, recursos e união dos conservadores para desmoralizar e derrotar o PT, este continua forte pela honestidade, falta de provas aos seus crimes, coerência e gestão na presidência, com aprovação de 86%. Por seu histórico e expressão política cabe, sem dúvida, ao PT tomar a iniciativa no campo popular de buscar uma coalisão, partidária e de líderes, no campo progressista, com clareza de quem representa o inimigo principal, para propor um programa mínimo na defesa e retomada imediata do Estado de Direito, da preservação do Estado do Bem-Estar Social e uma renda básica para para os milhões trabalhadores sustentável aos efeitos da crise da pandemia na saúde e na renda.
 

30 de julho de 2020

GLOBO E DEMOCRACIA


Globo comemora 95 anos de existência com autoelogio e debate sobre democracia e liberdade de imprensa. Muita hipocrisia. Falta espaço para repetir histórico da Globo, mas é notório que toda a tragédia e barbárie que atravessa a população teve e tem responsabilidade DIRETA da Globo. Nossa sociedade está dividida em três grupos: direita neoliberal (Globo, mercado financeiro), ultradireita (bolsonarismo) e petismo (oposição). As duas direitas representam 1% (ricos e bilionários) e o petismo o povo trabalhador. Em 2016, as direitas rasgaram a Constituição para golpear o PT. Em 2018 prenderam Lula e elegeram Bolsonaro. A oposição vive tragédia da pandemia e teme ir às ruas. As direitas tem monopólio das narrativas nas comunicações de mentiras e fake news. A tragédia se agrava e pode levar todos. Mortes, desemprego, ausência de renda, falências. Urge uma coalisão de oposição com proposta de renda mínima e Fora Bolsonaro.

27 de julho de 2020

A VOLTA DA GUERRA FRIA


A vitória de Joe Biden sobre Donald Trump não representa um distensão na política internacional, ao contrário, pode agravar. O nacionalismo de Trump reduziu a pressão da guerra ideológica entre países socialistas e capitalistas, principalmente com a China. Não é o que pretende Biden. Representa a volta da globalização ideológica disposta e unida a enfrentar o avanço chinês, retomar as relações de inteligência, político e militar com a Europa, Japão, Canadá, Austrália, ìndia. A guerra fria não será igual a URSS com disputa de arsenais de guerra, mas comercial na contenção militar e cerceamento das empresas chinesas de 5G. É saber como fará e que métodos usará para desligar o parque industrial chinês da economia mundial. Como impedirá educação, ciência e tecnologia de se impor.

26 de julho de 2020

COIMPLEXA REALIDADE POLÍTICA

Quis a história que EUA e Brasil seguissem o mesmo ritual num processo irregular e criminoso eleitoral. Ultradireita e direita, hipócritas, unidas, negando o establishment e se elegendo. Nos EUA contra "Hillary trapaceira", no Brasil, "petismo corrupto". No meio dessa estratégia uma pandemia incógnita, imprevisível nas consequências para todos, inclusive o capital. Para os mais vulneráveis certamente um genocídio. Muitas contradições. Nos EUA, racismo, desemprego, endividamento, geopolítica com a China. No Brasil, milhões no desemprego e falências, quebradeira geral das empresas. Os dois países liderando estatísticas de mortes pelo Covid. Na política, EUA, poder pode voltar aos liberais, no Brasil, indefinição. Prossegue acordo de interesses, ultradireita e direita liberal. Situação inusitada que leva ao "quanto pior", barbárie, mas pode apressar a decadência das elites dominantes.

24 de julho de 2020

UMA LEITURA DA CONJUNTURA


No centro de toda a crise mundial do capitalismo pós-pandemia está a competição com a China sobre ciência e tecnologia (IA, 5G, lives, outros serviços de casa pelo isolamento). Mudanças virão no trabalho, comércio, economia, Estado e poder. EUA não aceita o desenvolvimento e crescimento da China. Está formada a guerra do século XXI. Ultradireita (Trump, Bolsonaro e outros) é uma resposta neoliberal (corporações financeiras) a essa situação. A pandemia não está claro, se corre por fora ou faz parte dessa trama. O Brasil dos vulneráveis precisa se preparar. O PT é sua trincheira principal. Governou o país e adquiriu confiança. É urgente um plano de travessia que garanta renda básica e ocupação aos trabalhadores. Formar uma coalisão de partidos ou líderes para lançar o programa e apoiar o "Fora Bolsonaro".

22 de julho de 2020

NAMORO DOS PATRÕES

Nos últimos dias houve aproximação entre neoliberais e bolsonarismo. Um recuo nas agressões. Sinalização clara nas manchetes da Globo, com elogios a crescimento, perspectiva de estabilidade e topo nas mortes, além do anúncio da vacina e, Dória, pai generoso que pretende distribuir por todo o Brasil. Maia e Alcolumbre se abrem às reformas ultraliberais. Namoro lucrativo para as elites. Para o trabalhador, nada. Milhares de mortes pelo vírus, fome, desemprego, assassinatos, quebradeira e déficit da economia continuam. Lula e PT estavam certos não caindo na armadilha da FRENTE liberal. Para o trabalhador a luta continua difícil com isolamento. A responsabilidade do PT é maior. Carrega a derradeira esperança do pobre. Deve buscar, com urgência, uma coalisão de partidos ou de líderes e lançar um programa de renda básica e mínima como alternativa à barbárie anunciada.

20 de julho de 2020

UMA REFLEXÃO S COVID

A pandemia continua um inimigo desconhecido, no campo sanitário, político e ideológico. Por exemplo, não entrando ainda na luta geopolítica EUA e China, em cinco meses de pandemia mundial, quem foi atingido? Ricos e bilionários ou pobres e desassistidos? Renda, capital ou trabalho? Não há dúvida sobre a obviedade da resposta. Que fique claro, Bolsonaro e Trump, negacionistas à doença, não atrapalham o grande capital, ao contrário, fortalecem. Servem de "bodes". Mas toda estratégia tem contradições imprevisíveis. Os neoliberais vão precisar de recursos para cobrir déficits? 2008 afanaram contribuintes. Na política, elegem nos EUA um neoliberal, no Brasil a realidade é diferente. A pandemia continua uma grande ameaça à esquerda e oposição por N razões. No Brasil, só uma saída: FORA BOLSONARO, retorno ao Estado de Direito e soberania do voto.

19 de julho de 2020

MEIO AMBIENTE


 No Brasil de Bolsonaro e neoliberalismo não falta assunto para angústia e depressão. Morte por pandemia, fome, desemprego, violência policial à pobres e negros. Porém um tema toca mais fundo: desmatamento e meio ambiente. Por quê? Por se tratar de um crime e catástrofe irreversível. Floresta não se restaura sem floresta. Outros crimes milhões de seres se vão, mas meio ambiente, todos, a humanidade. O Brasil da demência lidera. Desmatamento de 20 a 25%, chega a 17%. Resta e sobra savana (campo sem árvore). No comando da destruição elite agrária (- de 1%), origem colonial e visão curta de lucro. Usa e abandona a terra (23% abandonados em 800 mil km2). Governo dá cobertura à tragédia. Só há uma única saída: retorno imediato de um Estado de Direito e a soberania no voto.