29 de maio de 2021

"A EMENDA PIOR QUE O SONETO"

 “A emenda pior do que o soneto” é o ditado popular que atinge em cheio Pazuello e sua tentativa de corrigir o erro “um manda outro obedece” nos crimes de genocídio de Bolsonaro, enquanto ministro da saúde e participando, sem máscara, de comício político com o presidente. Dois irresponsáveis. Os crimes de genocídio de Bolsonaro certamente serão julgados, mas o submisso general corre o risco de ir na frente e servir de “bucha de canhão”. Sua recusa de ir para a reserva fere a essência da carreira militar, hierarquia e disciplina. Sem esses princípios, adeus forças armadas. O histórico de Bolsonaro não é de respeito às forças armadas. Foi anistiado e se utilizou dela por trinta anos de mandato. Agora faz o mesmo, usa. Oferece privilégios e mordomias para sujeitá-la aos seus interesses de poder político. É saber se essa instituição de estado vai cair na “armadilha “de governo. Fora Bolsonaro, volta estado de direito.