O mosaico da conjuntura política atual permite diversas leituras. Uma
delas, vê três forças se contrapondo: a extrema-direita de Bolsonaro (destruição
e barbárie) prioriza à economia aos cadáveres (tem suporte de setores
reacionários empresariais e militares); neoliberais e mercado (maioria do
Congresso, STF, Globo) recua nas mortes, apoia isolamento, vacila no
enfrentamento a extrema-direita temendo perder o protagonismo da economia
(estado mínimo, austeridade), busca um líder. Finalmente a oposição, que tem,
nesse momento, reduzido protagonismo face ao isolamento. Se recicla nas redes
sociais e nessa correlação de forças, durante e pós-pandemia, projeta
alternativas de ação: apoia a frente ampla democrática antibarbárie (afastar
Bolsonaro), prioriza a vida, fortalecimento do SUS, suspensão de austeridades
(tetos de gastos), retorno à soberania, democracia, eleições.
22 de maio de 2020
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