Dificilmente essa campanha
atentatória ao sufrágio universal e à democracia receberá a mesma complacência
na Argentina, Chile e Uruguai. Por quê? Nesses países houve julgamento e
condenação aos ex-ditadores militares e civis. No Brasil não. A elite (agrária,
industrial, financeira e midiática) que apoiou a ditadura militar teve força
suficiente para impedir qualquer julgamento e punição aos golpistas. O
resultado é o que se assiste: uma permanente intranqüilidade sobre o futuro
democrático do país. Se o governo não atende aos seus interesses, não serve e
deve ser derrubado. É exatamente dessa forma que age e agirá essa elite
enquanto não receber uma punição. Getúlio se suicidou, Jango se exilou. Agora é
a vez de Dilma. Uma mulher honesta, forte e competente que eles tentam 24h por
dia desqualificar para justificar mais um golpe.
16 de setembro de 2015
Assinar:
Postagens (Atom)